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terça-feira, 13 de outubro de 2009

Dominando o Gênio - dica do Racionalismo Cristão



O auto-domínio, o auto-controle perante os maus hábitos, evita a irritação, a raiva; são atitudes que atraem boas influências e afastam espíritos obsessores. Faz parte da boa educação e da formação do caráter saber exercer domínio sobre o "eu". Se as criaturas soubessem como tem valor o saberem se dominar, conter os seus ímpetos, os seus maus hábitos, reconheceriam as suas imperfeições para corrigi-las; todas procurariam ser justas consigo mesmas. 

Para se preparar um espírito para a vida é preciso ensiná-lo a se dominar. A educação ministrada às crianças deve se basear, principalmente, neste ponto. Do domínio do "eu", da maneira como se ensina a criatura a dominar-se, depende o seu êxito mais tarde na vida.

Há criaturas que são mais impetuosas, geniosas. O gênio, todavia, nem sempre é uma demonstração de mau caráter; há criaturas geniosas e que, no entanto, têm um fundo muitíssimo bom, um ótimo caráter. Mas não se sabendo dominar, podem essas criaturas praticar verdadeiros desatinos e chegarem mesmo ao crime, porque ficam desvairadas, justamente pela falta de domínio do seu "eu". Os pais não devem descurar a educação dos seus filhos. É ensiná-los a dominarem o seu "eu", porque não dominar-se pode ser a sua infelicidade mais tarde, pode concorrer para fracassos na vida material.

Para poderem bem viver todos devem saber dominar-se. A vida é cheia de surpresas, de dificuldades e trabalhos, e se as criaturas não souberem conter-se, evitando a irritação, que é um veículo de atração das forças astrais inferiores, que molestam, que enfermam, que dominam, que cangam, que prejudicam, não podem elas viver equilibradas e felizes. 


É preciso, pois, reeducar sempre a vontade, e saber reconhecer os defeitos. Aprendam, portanto, a viver. Sabemos que na Terra não existem criaturas perfeitas; mas desejamos que reconheçam as suas imperfeições, os seus defeitos para que saibam fazer justiça a si mesmas. Aproveitem as lições, porque todas podem ser de grande valia para a felicidade, para o êxito na vida de trabalho.

Pouco a pouco, dia a dia, hora a hora, minuto a minuto, vai-se dando em pequeninas doses aquilo de que precisam os que freqüentam as nossas Casas. Muita gente desconhece o valor do pensamento e é no pensamento que está o segredo de todo o êxito. É pelo pensamento que a criatura se defende, é pelo pensamento que ela se inferioriza. O pensamento, pois, é tudo, e todo aquele que sabe guiar os seus pensamentos, que sabe servir-se deles nos momentos oportunos, tem certeza de êxito. O Racionalismo Cristão se impõe justamente por não haver nele ilusões; ele não mente à humanidade, faz-lhe sentir a necessidade de um despertar para uma nova vida, mais racional e mais humana.

Há muitas misérias, muitas misérias mesmo, mas são produto da ignorância humana. Se fossem as criaturas mais bem preparadas, se fossem guiadas para a vida, para o caminho do bem e da virtude, não se entregariam ao vício, não se deixariam aniquilar, ao ponto de se tornarem infelizes e a vida se tornaria mais suave. Mas, infelizmente, muito se tem mentido às criaturas, muito lhes têm prometido e nada se lhes tem dado, tudo não tem passado de misérias e de hipocrisias.

O Racionalismo Cristão, com os seus ensinamentos, esclarece aqueles que já estão cansados de serem iludidos, aqueles que estão cansados de serem enganados e passam a aceitar o que se lhes oferece para saberem viver. Procurem dar valor ao pensamento, porque, pensando sempre bem, estão sempre garantidos. Fujam das idéias pessimistas, não se entreguem a pensamentos de fraqueza, não vivam a pensar em enfermidades, não deixem que o seu espírito enfraqueça e se acovarde, procurem levantá-lo sempre, dando-lhe força, valor e compreensão. 

Não se deixem, portanto, enfraquecer, nem espiritual nem materialmente. Saibam pensar, caminhem com firmeza neste mundo, não vacilem, tenham confiança absoluta em si próprios e terão êxito.

Clássicos do Racionalismo Cristão - Mattos, Luiz de - Vol. 1 - 2ª ed. - Centro Redentor - Rio de Janeiro - 2001.

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