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terça-feira, 20 de outubro de 2009

Liberdade aos Cativos : o caso Jock-2

parte 4

Um exemplo de um voto forte é o da entidade persa Baltar que descobri em seguida em "Jock." Baltar falou da primeira entidade (que me dissera: "Fui criado por uma pessoa para destruir esta aqui,") dizendo: "Sou diferente do outro, pois ele nunca foi, e eu fui. Minha mente está sobre este homem aqui. Ele me destruiu uma vez. Jurei destrui-lo. Meu voto não será quebrado."

Então recitou uma longa história de intriga política. "Este maldito diante de você (o cliente) era meu irmão. Tentei controlá-lo e torná-lo subserviente. Eu sabia mais — tinha mais poder — contudo não conseguia subjugá-lo. Quanto mais tentava, mais fraco eu ficava. Ele permitiu que eu desperdiçasse meu tempo e esforço, e quando eu estava mais fraco, destruiu minha mente.... É verdade, encarnei várias vezes. Eu não esqueci. Eu tinha grande poder!"

— Baltar, seu pecado foi grande. Controlar qualquer pessoa é um pecado de arrogância e egotismo. Você escolheu o Caminho da Esquerda do mal. E este homem?

— Ele estava no Caminho da Direita até que me destruiu.

— Baltar, os que tentam controlar os outros são chamados manipuladores, enganadores ou destruidores. Você é um destruidor. Mas esta é uma era de mudança. Você mudará, como Mikedor?

— Você não deve falar comigo desta maneira. Eu tenho um propósito. Meu propósito é destruir. Ele fez comigo o que lhe contei e o segui para destruí-lo. Ele já não desejava lutar. Estava angustiado por causa do que tinha acontecido. Não queria usar seu poder. Escarneceu de meu poder.

— Não, não escarneceu. Ele somente se defendeu de seu poder....Vou chamar os Seres Resplandecentes que chamei antes. Que Grande Ser existia no mundo quando você e seu irmão lutavam?

— Zaratustra.

— Peço-lhe que venha, Zaratustra, cuidar desta alma cheia de ódio e raiva. Baltar, peço-lhe que olhe para Zaratustra.

Baltar virou a cabeça e murmurou: "Não posso olhar. Separei-me de minha origem."

— Não para sempre! Você veio do Fogo sagrado de Ahura-Mazda. Se a Centelha perder o brilho, simplesmente a aproximaremos outra vez da Luz, do Grande Fogo, respondi, usando os termos e imagens da religião persa de Baltar. A visão de Zaratustra, o Ser Resplandecente, ainda o prendia.

— Eu irei — devo ir para a Luz — para a área acima de mim.... Meu juramento: Por todo o mal que causei, levarei o bem a este homem que aqui está, levar-lhe-ei clareza. Vou levar-lhe clareza que o rodeará. Você tem razão. Tudo o que disse está certo. — Acabaram-se sua raiva, sede de vingança e orgulho.

— Estou tão feliz por você, Baltar. Apenas não o restrinja por meio de suas ações com intenção de fazer o bem. Antes de ir, se você vir qualquer coisa no corpo dele que precise ser curada, você a curará?

— Não sou eu, nem minhas ações nem vontade, que causam o problema pulmonar. É a presença de meu ser que traz grande tristeza para ele.

— Mas grande felicidade por sua liberdade agora. Você é livre, e ele é livre. Vá com nossas bênçãos.

Depois, dei comigo a sorrir: Baltar não conseguiu ficar sem fazer outro voto!

JOCK - 3

Na mesma sessão com Jock, depois de neutralizar o antigo voto de Baltar e libertar aquela antes amargurada alma humana, descobri uma terceira entidade. Ela disse: "Não tenho nome nem forma. Nunca tive meu próprio corpo humano. Venho dos pensamentos, ações e vontade dos outros."

— Você é uma forma-pensamento? perguntei.

— Isto não sei. Eu sou. Estou aqui porque sou atraído para cá. É meu destino.

— Quem o atrai?

— Muitas pessoas; por meio de sua vontade elas atraem-me, me reunindo. Meu propósito é acabar com a vontade desta pessoa, minimizar seus esforços, e dar sua vontade aos que me enviaram.

— Você tem noção de certo e errado?

— Não, trata-se apenas de cumprir a tarefa. Sou a ligação entre ele e quem me enviou. Não tenho desejo; não lhe desejo mal; não passo de um portador. Venho de minha "personalidade."

— Acho que entendi. Se aqueles dos quais você veio são sombrios, você é sombrio, também.

— Não sou sombrio nem luminoso. Não me sinto bom nem ruim. Quando tiver cumprido minhas ordens — quando a vontade deste aqui se dissolver — voltarei a eles para ser reabastecido.

— Esta é uma época de mudanças: mudanças de propósito, de instruções. Você parece um tipo de robô.... Vou chamar o técnico Blackie: Blackie, pode vir aqui, por favor? Como técnico você sabe eliminar obstruções para que os "pontos" fiquem limpos, os "circuitos" abertos. Que palavras preciso usar para lidar com esta entidade?

Blackie respondeu, por meio da voz de Jock: "Volte a seus mestres."

Eu hesitei. "Isso não lhes devolveria a força deles?"

— Eles já estão debilitados. Receberão uma forma enfraquecida. Estão livres para "conjurar" novamente — nada pode deter isso. "Devolva ao remetente," como uma carta recusada. Devolver não os fortalecerá nem os debilitará.

Agradeci a Blackie, o técnico, por suas sugestões e perspicácia, contente de tê-lo chamado. Mandei o "impulso" de volta a seus criadores, sem que "dissolvesse a vontade" de Jock, contente por saber que Jock estava livre desse invasor, mesmo sendo um invasor debilitado.

Final do capítulo 7 - Liberdade aos Cativos - Dra. Louise Ireland-Frey (foto)



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