Nosso conteúdo é vasto! Faça sua busca personalizada e encontre o que está procurando...

Translate

segunda-feira, 30 de abril de 2018

O que são os Anjos?




Teto do Batistério de S. João, em Florença, mostra as hierarquias angélicas
Anjo - do latim angelus e do grego ággelos (ἄγγελος), mensageiro -, segundo a tradição judaico-cristã, a mais divulgada no ocidente, é uma criatura celestial, acreditada como sendo superior aos homens, que serve como ajudante ou mensageiro de Deus. 

Na iconografia comum, os anjos geralmente têm asas de pássaro e uma auréola. 

São donos de uma beleza delicada e de um forte brilho, por serem constituídos de energia, e por vezes são representados como uma criança, por terem inocência e virtude. Os relatos bíblicos e a hagiografia cristã contam que os anjos muitas vezes foram autores de fenómenos miraculosos, e a crença corrente nesta tradição é que uma de suas missões é ajudar a humanidade em seu processo de evolução.

Os anjos são ainda figuras importantes em muitas outras tradições religiosas do passado e do presente, e o nome de "anjo" é dado amiúde indistintamente a todas as classes de seres celestes.

Os muçulmanos, zoroastrianos, espíritas, hindus e budistas, todos aceitam como fato sua existência, dando-lhes variados nomes, mas às vezes são descritos como tendo características e funções bem diferentes daquelas apontadas pela tradição judaico-cristã, esta mesma apresentando contradições e inconsistências, de acordo com os vários autores que se ocuparam deste tema.

O Espiritismo faz uma descrição em muito semelhante à judaico-cristã, considerando-os seres perfeitos que atuam como mensageiros dos planos superiores.

Dentro do Cristianismo Esotérico e da Cabala, são chamados de anjos os espíritos num grau de evolução imediatamente superior ao do homem e imediatamente inferior ao dos arcanjos.

Para os muçulmanos alguns anjos são bons, outros maus, e outras classes possuem traços ambíguos.

No Hinduísmo e no Budismo são descritos como seres auto-luminosos, donos de vários poderes, sendo que alguns são dotados de corpos densos e capazes de comer e beber.

Já os teosofistas afirmam que existem inumeráveis classes de anjos, com variadas funções, aspectos e atributos, desde diminutas criaturas microscópicas até colossos de dimensões planetárias, responsáveis pela manutenção de uma infinidade de processos naturais.

Além disso a cultura popular em vários países do mundo deu origem a um copioso folclore sobre os anjos, que muitas vezes se afasta bastante da descrição mantida pelos credos institucionalizados dessas regiões.
____
Fonte: com informações e imagem da Wikipedia


sábado, 28 de abril de 2018

Entenda basicamente o quê é o Espiritismo

O pensamento filosófico e religioso de Allan Kardec, - que hoje em dia é um dos pilares fundamentais de imensos movimentos religiosos de natureza espírita -, é imensamente complexo, contudo podemos afirmar que consiste em 9 pontos fundamentais:  I. O ser humano é constituído por um corpo material aliado a um espírito.  II. O corpo físico é mortal, contudo o espírito é imortal  III. O fenómeno da vida, seja ela física ou espiritual, não é exclusivo do planeta terra, sendo que ocorre por todo o universo e é parte da grande Criação de Deus.  IV. Jesus, era um ser espiritual imensamente evoluído, que atingiu as metas da virtude e da bondade, emanando luz e iluminação para o mundo. Jesus foi por isso, o "Espírito mais perfeito que Deus ofereceu aos homens para servir-lhes de modelo e guia".  V. O corpo físico é um receptáculo do espírito, que através de um processo de reencarnações, vem a este mundo a fim de realizar um aprendizagem espiritual.  VI. O objetivo deste processo de reencarnações, é a evolução espiritual até que seja alcançada a plenitude do ser espiritual. O ciclo de reencarnações e aperfeiçoamento visa atingir a virtude e o bem, um estado celestial de luz e iluminação.  VII. A alma, é o espírito enquanto ligado a um corpo físico.  VIII. O espírito encontra-se ligado ao corpo físico na forma de um invólucro denominado perispirito, sendo que esse é muitas vezes observado e chamado de "fantasma".  IX. Os espíritos desencarnados, - comummente conhecidos por "espíritos dos mortos" -, e os espíritos encarnados, - vulgarmente conhecidos pelos "vivos" -,  podem comunicar-se através do processo denominado "channeling", ou em português: "mediunidade".
Representação artística de Chico Xavier recebendo uma psicografia de Emmanuel


O espiritismo é um assunto longe de ser pacífico á luz da doutrina cristã. A teologia crista mais ortodoxa, tende a identificar a "ocupação temporária" do corpo de uma pessoa fisicamente viva por parte de um espírito alheio a esse corpo, enquanto um fenômeno de "possessão". 


As visões mais ortodoxas da teologia católica, tendem mesmo a entender o espiritismo enquanto uma forma de necromancia, e por isso uma pratica espiritual proibida. Contudo, a doutrina "espírita" tende a defender que, ao contrário, esse fenómeno é um instrumento perfeitamente normal de comunicação com o mundo dos mortos, ou o mundo dos espíritos.

O fenômeno descrito e defendido pelas doutrinas espíritas, não é contudo original, mas antes é imensamente antigo e remonta aos primórdios da história da espiritualidade humana.

Na antiguidade egípcia, os faraós eram tidos como alguém em cujo o corpo habitava o espírito de um Deus.

Nos primórdios da religião hebraica, os sacerdotes masculinos e femininos da Deusa Aserá, - na altura tida como a consorte do Deus Javé -, eram tidos como pessoas passíveis de serem "invadidos" pelo espírito da Deusa.

Na Europa, as bruxas e os bruxos, (sacerdotes da religiões pagãs), eram igualmente considerados como pessoas detentoras da capacidade de receber no seu corpo o divino espírito da Deusa e do Deus.

Nas religiões de origem africana, é perfeitamente comum que no decorrer de certas cerimónias, espíritos ancestrais e poderosos incorporem no corpo de uma sacerdote ou sacerdotisa, ou ate mesmo no corpo de um dos fiéis.

Na própria Bíblia, é registado o facto do rei Saul ter sido atormentado por um espírito mau que Deus lhe enviava, (I Samuel 16, 23), ao mesmo tempo que também é descrito como espíritos de Deus podem "entrar" temporariamente numa pessoa, falando através dela e assim levando-a a profetizar (2 Crônicas  24, 19-20). É mesmo descrito a forma como um espírito enviado por Deus podia fortemente apoderar de um corpo (Ezequiel 3, 24).

Os evangelhos, descrevem igualmente como após a morte e ressurreição de Jesus, um espírito se apoderou dos apóstolos, permitindo que eles passassem a falar línguas que desconheciam, algo que mais tarde, - e inexplicavelmente -, a teologia católica veio a conotar com fenómenos de possessão demoníaca.

Contudo, em certos pensamentos e sistemas religiosos, - como o Hindu -, ser possuído esta imensamente longe de ser um fenómeno demoníaco, mas é antes condiderado enquanto um fenómeno divino. Como afirma a autora Rosemary Ellen Guiley:

"Ser possuído, - nessas religiões -, significa que um Deus encontrou alguém digno de receber o seu Espírito"

É por isso claro que o processo através do qual um espírito "entra" num corpo de uma pessoa viva para contactar com este mundo físico, é um fenómeno espiritualmente universal, que toca transversalmente imensas culturas pelo mundo, e que é visto de formas diametralmente opostas conforme a raiz cultural e antropológica onde ocorre.

Os exemplos de "possessão" temporária de um corpo por parte de um espírito, ou mesmo relatos de espíritos que coabitam e residem num corpo humano,  são inúmeros e encontram-se documentados na maioria dos textos sagrados.

A doutrina espírita genericamente professa que esse fenômeno de "possessão" é na verdade de um processo de "incorporação", ou seja, uma ocorrência perfeitamente natural e através do qual um espírito pode temporariamente ocupar, - parcial ou totalmente -, o corpo de um "médium", a fim de comunicar com este mundo.

Normalmente, o espiritismo professa que nem todos possuem evolução espiritual ou uma sensibilidade suficientemente apurada para conseguir ser receptores dos Espíritos. Àquelas pessoas com essa capacidade e evolução espiritual, chamam-se "médiuns" ou "videntes".

No espiritismo, é igualmente professado que a comunicação com os Espíritos pode ocorrer de duas formas, ou seja, os espíritos, podem incorporar-se numa pessoa de forma total ou parcial.

Se a incorporação ocorre de forma total,  a pessoa "ocupada" pelo espírito perde a consciência durante a "possessão", sendo que não terá memórias sobre o sucedido, nem terá qualquer controlo sob o seu corpo enquanto decorre o processo espiritual.

Se a incorporação ocorre parcialmente, a pessoa fica consciente e aperceber-se-á de tudo aquilo que o espírito comunicar, e pode mesmo em certos casos intervir minimamente no diálogo.

"Channeling", é o termo normalmente usa para definir o processo de invocação de espíritos, assim como o consequente fenómeno incorporatório e de dialogo dos espíritos com este mundo através de um médium.

O termo "espiritismo" foi criado por Hipplyte Leon D. Rivail, mais conhecido pelo seu mundialmente famoso pseudónimo, ou seja: Allan Kardec.

O termo "espiritismo", visa representar o conjunto de estudos, sistematizações e crenças espirituais professadas por Allan Kardec, conforme expressadas na sua vasta obra literária.

O pensamento filosófico e religioso de Allan Kardec, - que hoje em dia é um dos pilares fundamentais de imensos movimentos religiosos de natureza espírita -, é imensamente complexo, contudo podemos afirmar que consiste em 9 pontos fundamentais:

I. O ser humano é constituído por um corpo material aliado a um espírito.

II. O corpo físico é mortal, contudo o espírito é imortal

III. O fenómeno da vida, seja ela física ou espiritual, não é exclusivo do planeta terra, sendo que ocorre por todo o universo e é parte da grande Criação de Deus.

IV. Jesus, era um ser espiritual imensamente evoluído, que atingiu as metas da virtude e da bondade, emanando luz e iluminação para o mundo. Jesus foi por isso, o "Espírito mais perfeito que Deus ofereceu aos homens para servir-lhes de modelo e guia".

V. O corpo físico é um receptáculo do espírito, que através de um processo de reencarnações, vem a este mundo a fim de realizar um aprendizagem espiritual.

VI. O objetivo deste processo de reencarnações, é a evolução espiritual até que seja alcançada a plenitude do ser espiritual. O ciclo de reencarnações e aperfeiçoamento visa atingir a virtude e o bem, um estado celestial de luz e iluminação.

VII. A alma, é o espírito enquanto ligado a um corpo físico.

VIII. O espírito encontra-se ligado ao corpo físico na forma de um invólucro denominado perispírito, sendo que esse é muitas vezes observado e chamado de "fantasma".

IX. Os espíritos desencarnados, - comumente conhecidos por "espíritos dos mortos" -, e os espíritos encarnados, - vulgarmente conhecidos pelos "vivos" -,  podem comunicar-se através do processo denominado "channeling", ou em português: "mediunidade".

Leia "O Evangelho segundo o Espiritismo" e faça dele seu livro de cabeceira!
_____
Fontes Bibliográficas: Bíblia Sagrada, Edição Pastoral da Pia sociedade de São Paulo – Brasil, subscrita pelo Secretario da Conferencia Episcopal Portuguesa; Guia (…) sobre fantasmas e o sobrenatural, by Dunwich, Gerina – Portal astrologia e esoterismo


quarta-feira, 25 de abril de 2018

Salmo LIII: "Para os bons costumes, contra agressões físicas e morais"




Ore o salmo 53 para afastar as pessoas perigosas, invejosas ou que desejam fazer mal aos outros. 

Este salmo proporciona fé e combate a descrença, também ajuda a enfrentar problemas financeiros. 

Especial para evitar interferências malignas, como: acidentes de trânsito (terrestre e aéreo); assaltos e sequestros. Inveja e maledicência no ambiente de trabalho; inveja e má influência no campo afetivo. Pois a força do salmo 53 está na certeza da proteção de Deus:

1. Diz o néscio no seu coração: Não há Deus. Corromperam-se e cometeram abominável iniqüidade; não há quem faça o bem.

2. Deus olha lá dos céus para os filhos dos homens, para ver se há algum que tenha entendimento, que busque a Deus.

3. Desviaram-se todos, e juntamente se fizeram imundos; não há quem faça o bem, não há sequer um.

4. Acaso não têm conhecimento os que praticam a iniqüidade, os quais comem o meu povo como se comessem pão, e não invocam a Deus?

5. Eis que eles se acham em grande pavor onde não há motivo de pavor, porque Deus espalhará os ossos daqueles que se acampam contra ti; tu os confundirás, porque Deus os rejeitou.

6. Oxalá que de Sião viesse a salvação de Israel! Quando Deus fizer voltar os cativos do seu povo, então se regozijará Jacó e se alegrará Israel.


segunda-feira, 23 de abril de 2018

São Jorge, o Santo Guerreiro ✞ História de sua Vida e Martírio

PELA FÉ- HISTÓRIA DA VIDA E MARTÍRIO DO GLORIOSO SÃO JORGE
✞ Segundo a interpretação extraída do IV volume do "Flos Sanctorum" ✞


Diocleciano, imperador de Roma, vendo que tudo lhe sucedia bem, determinou, segundo seu parecer e engano diabólicos, sacrificar aos deuses, principalmente a Apolo, sabedor das coisas que haviam de suceder. E consultando uma vez a estátua sobre certa coisa que desejava saber, dizem que lhe respondeu o ídolo, que os justos que estavam na terra, lhe eram impedimentos para dizer a verdade, e por causa deles sucedia muitas vezes ser falso o que ele dizia que havia de ser. Enganado o mísero Diocleciano com o seu erro, desejava saber que homens eram aqueles que se chamavam justos na terra. Respondeu-lhes um sacerdote dos ídolos: "Esses, imperador, são os cristãos". 

Não demorou muito o tirano de saber isto, e moveu guerra e perseguição contra os cristãos, já quietos das perseguições passadas. Logo sem mais tardar começou a perseguir os inocentes e justos. Era muito para chorar, ver os cárceres, feito para matadores, adúlteros e ladrões, cheios de Santos, que confessavam a Cristo por Deus e Salvador; e ver que não se contentava o tirano de atormentar os Santos com os tormentos antigos e costumados, mas, cada dia, inventou novos e mais cruéis tormentos com os quais grande multidão de cristãos eram torturados. Indo cada dia, de todas as partes, muitas acusações contra os cristãos ao imperador, e principalmente, referindo-lhe os procuradores do Oriente que os cristãos eram tantos que desprezavam seus mandados, e que ou haviam de permitir que vivessem em sua lei, ou que estando eles com grande exército, e assim os matassem todos, porque outra maneira não seria fácil. 

Ouvindo o perverso Diocleciano estas coisas, mandou chamar todos os governadores e procuradores do Oriente e outras partes. Estando junto com os senadores, manifestou a crueldade que tinha contra os cristãos, e mandou que cada um dissesse seu parecer. Sendo alguns de contraria opinião, por último o tirano afirmou que nenhuma coisa havia mais excelente que a veneração dos ídolos; e assim lhes disse: "Todos que estimais minha amizade, ponde todas as forças para lançar fora de todo o meu império a religião dos cristãos, e eu vos favorecerei com todo o meu poder". Louvaram todo este parecer do imperador, e determinaram que se referissem ao povo três vezes em três dias. 

Estava então no exército o maravilhoso cavaleiro de Cristo, Jorge, o qual era natural de Capadócia, Ásia Menor (atual região da Turquia), de uma família nobre e tradicional na cidade. De pai e mãe cristãos, que muito zelaram pela sua instrução e educação, fora criado desde menino na sagrada religião cristã. Sendo Jorge ainda moço, morreu o pai, oficial do exército imperial, em uma batalha. Por ser ele bom cavaleiro, foi da Capadócia para a Palestina com sua mãe que era natural daquela região, onde tinha fazenda. 

E como tivesse idade para a guerra, foi instituído por capitão, e em pouco tempo sua personalidade, sua coragem e seu porte foram notados pelo Imperador Diocleciano, que o nomeou Conde. Ignorando ser aquele bravo um cristão, o Imperador romano elevou-o ainda a Tribuno Militar e ao Conselho Militar. Neste tempo faleceu sua mãe, e ele tomando grande parte nas riquezas que lhe ficaram, foi-se para a corte do Imperador, sendo de idade de 23 anos. Vendo, Jorge, que urdia tanta crueldade contra os cristãos, parecendo-lhe ser aquele tempo conveniente para alcançar a verdadeira salvação, distribuiu com diligência toda a riqueza que tinha aos pobres. 

Depois disto, no dia em que o conselho do senado havia de ser confirmado contra os cristãos, Jorge, sem temor humano, armado só de temor de Deus, com alegre rosto se pôs em pé no meio de toda a Assembléia e falou desta maneira: 
"Oh! Imperador e nobres senadores, acostumados a fazer boas leis, que desatino é este tão grande, que não cessais de acrescentar vossa ira contra os cristãos, que tem a certa e verdadeira lei, para que a deixem e sigam a seita que vós mesmos não sabeis se é verdadeira, porque os ídolos que adorais, afirmo que não são deuses, havendo sido homens perdidos. Não vos enganeis: sabeis que Cristo só é Deus e Senhor na glória de Deus Padre, e por ele foram feitas todas as coisas, e pelo seu Espírito Santo todas as coisas são regidas e conservadas. Pois esta é a verdade ele não queirais perturbar os que a professam." 
Ouvindo isto todos ficaram atônitos e espantados do valor e atrevimento com que falou, e esperavam que o Imperador respondesse; mas ele ficando perturbado e refreando a ira, fez sinal ao cônsul Magnêncio, que respondesse a Jorge. O cônsul mandou chegar, Jorge, mas perto de si e disse: "Dize-me, jovem, quem te deu tamanha ousadia para falar nesta Assembléia? Respondeu São Jorge: "A verdade". Disse o cônsul: "Que coisa e a verdade?" Respondeu-lhe: "A verdade é meu Senhor Jesus Cristo, a quem vós perseguis". Disse o cônsul: "Dessa maneira és tu cristão?" Respondeu-lhe: "Eu sou servo de meu Redentor Jesus Cristo,e Nele confiando me pus no meio de vós outros, para que dê testemunho da Verdade." Com estas palavras se turbaram todos.

Então, Diocleciano pondo os olhos em Jorge, o conheceu e lhe disse: "Sabendo eu há dias de tua nobreza, te levantei ao mais alto grau da dignidade de minha corte, e agora ainda que falaste tão alto, como sou muito afeiçoado à tua prudência e fortaleza, te aconselho, como pai amoroso, que não deixes o proveito e honra da tropa, nem queiras perder a flor da tua idade com torturas antes, sacrifica aos deuses e receberá de mim maiores prêmios e recompensas."
São Jorge lhe respondeu: "Oxalá, oh imperador, que conhecendo tu por mim. O verdadeiro Deus, lhe oferecesse o sacrifício de louvor, que ele pede e deseja; e eu ficarei por fiador de que ele Senhor de outro mais excelente império do que tens, que é o reino que dura para sempre; porque este que agora possuís, cedo se há de acabar. E sabe de certo que nenhum desses bens que me prometes, poderão de alguma maneira afastar-me de meu Deus, nem algum gênero de tormento que inventares poderá tirar de mim o amor de meu Redentor nem causar em mim temor algum da morte temporal."
Ouvindo isto o imperador, cheio de ira mandou aos soldados que o deitassem fora da Assembléia com lançadas, e o metessem no cárcere. Fizeram logo os soldados o que lhes fora mandado, mas, a ponta da lança com que lhe tocou no corpo um soldado, dobrou como se fora de chumbo, e Jorge não cessava de dizer divinos louvores. Sendo ele posto no cárcere, estenderam-no em terra e puseram-lhe grilhões nos pés e sobre o seu peito uma grande pedra. Tudo isso lhes mandou o tirano fazer; mas sofrendo o tormento com muita paciência, não cessou até o dia seguinte de dar graças a Deus.

Sendo manhã, o imperador mandou-o vir perante si, e estando Jorge muito atormentado com o peso da pedra, disse-lhe o imperador: "Tornaste já sobre ti, Jorge?". Respondeu o jovem:
"Por tão fraco me tens imperador, que cuidas que um tormento de meninos e tão pequeno, havia de me afastar de Cristo e negar a verdade, primeiro cansarás tu em me atormentar, do que eu sendo atormentado"
Disse Diocleciano: "Eu te darei tantos tormentos que te acabarão a vida". Mandou logo trazer uma roda grande e cheia de navalhas e meter o jovem nela para ser despedaçado. Estava esta roda pendurada, e por baixo tinha umas tábuas nas quais estavam pregadas muitas pontas agudas como canivetes de sapateiro. Puseram-no entre as tábuas e a roda, atado com loros e cordas, tão apertado que dentro da carne se escondiam as cordas; e voltando a roda, todo o corpo lhe ficava cruelmente ferido. Este espantoso gênero de tormento sofreu Jorge com grande ânimo; e fazia oração ao Senhor, e depois ficou como adormecido por um bom espaço de tempo. 

Vendo isto, Diocleciano, e cuidando que já estava morto, ficou alegre e começou a louvar os seus deuses, e dizia: "Onde está o teu Deus, Jorge? Por que não te livrou deste tormento?" Mandou então tirá-lo do tormento. e partiu para ir sacrificar a Apolo; mas logo apareceu uma nuvem no ar, e viu um grande trovão, e soou uma voz que muitos ouviram, a qual disse: "Não temas, Jorge, porque estou contigo". Daí a pouco viu-se grande serenidade, e foi visto um homem vestido de branco estar em cima da roda, muito resplandecente no rosto, e deu a mão ao Santo Mártir, e abraçando-o mandou desatá-lo; e logo desapareceu aquele varão de tanta claridade e ficou Jorge solto, livre e são, dando graças a Deus. 

Os soldados que o guardavam ficaram fora de si, espantados de tal visão, e deram logo novas do que se passava ao imperador que se achava no templo. Vendo o imperador a Jorge, dizia que não podia ser aquele o mesmo Jorge, mas outro que se parecesse com ele. Dois corregedores, um chamado Anatólio, outro Petroleu, sendo antes criados na fé de Cristo, vendo o milagre cobraram ousadia, e em alta voz disseram: "Um só é Deus, grande e verdadeiro, que é o Deus dos cristãos", aos quais mandou logo o imperador levar para fora da cidade e cortar-lhe as cabeças, Muitos se converteram, então, ao Senhor tendo fé dentro de si, mas não ousavam descobrir-se com temor da morte e tormentas. 

Também a imperatriz Alexandra, conhecendo a verdade e começando a querer falar livremente, um cônsul a retirou, e antes que o imperador entendesse a causa, a deixou no seu palácio. Não sofrendo Diocleciano com estas coisas mandou meter Jorge em uma fornalha de cal virgem, três dias, e mandou vigiar, que lhe não viesse de nenhuma parte ajuda alguma. 

Sendo levado a esse tormento preso, ia fazendo oração a Deus em alta voz, dizendo: "Senhor meu, ponde os olhos de vossa misericórdia em mim, e livrai-me das ciladas do inimigo, e concedei-me que até o fim confesse o vosso santo nome. Não digam os meus inimigos por minhas maldades: Onde está o teu Deus? Mandai, Senhor, o vosso Anjo em minha guarda, assim como transformaste a fornalha de Babilônia em orvalho, e os moços que estavam dentro, conservaste sem lhes fazer mal o fogo". 

Dito isto, e fazendo o Sinal da Cruz em todo o corpo, com grande alegria entrou no forno de cal. Os ministros e soldados que foram mandados pra executores destes tormentos, depois de o deixarem no forno se retiraram. Ao terceiro dia, chamou o imperador alguns soldados e disse: "Não fique na memória aquele mal-aventurado Jorge, para que não haja quem honre as suas relíquias; portanto ide, e se achardes algum osso subterrai-o, que não apareça mais." 

Foram os soldados, seguindo-se grande multidão de povo para ver o que se passava. Descobrindo o cal acharam dentro Jorge com o rosto resplandecente; o qual, levantadas as mãos para o céu, dava louvores a Deus por todos os seus beneficies; e saindo do forno sem algum mal que lhe fizesse a cal, todos se espantaram de tão maravilhosa causa, e Louvaram o Deus de Jorge. 
Chegou a nova deste milagre a Diocleciano, este mandou chamar a Jorge e muito espantado lhe disse: "Jorge, com que artes fazes estas maravilhas?" Respondeu-lhe: "Oh! cego imperador, que chamas artes as maravilhas de Senhor, por isso choro tua cegueira". 
Disse Diocleciano: "Agora veremos Jorge, se diante dos nossos olhos fazes milagres. Mandou então o tirano trazer umas chinelas de ferro ardente, e mandou-lhas meter nos pés, e desta maneira, o fez levar ao cárcere. e indo açoitando e zombando dele, diziam: "Oh! Como Jorge corre, ligeiramente", mas o mártir sendo tão cruelmente levado e açoitado, ia muito alegre dizendo a si mesmo: "Corre Jorge, para que alcances o prêmio". 
Depois orando, dizia: "Senhor, olhai o meu trabalho e ouvi os gemidos de vosso preso, porque os meus inimigos se multiplicaram e me tiveram grande ódio pelo vosso nome; mas vós Senhor, me sarai, porque todos os meus ossos estão atormentados, e dai-me paciência até o fim, para que não diga o meu inimigo: 'Prevaleci contra ele!'" 
Desta maneira passou Jorge até chegar ao cárcere, indo muito atormentado das chagas que lhe fizeram nos pés os pregos ardentes que as chinelas de ferro tinham para cima. Passando o Santo todo aquele dia e noite em dar graças a Deus, no dia seguinte foi levado diante do imperador, o qual estava sentado junto ao teatro público, estando presente todo o senado. 

Vendo o imperador Jorge andar tão bem e sem sacrifícios como se não recebera algum mal, disse-lhe. "Jorge, as chinelas foram para ti refrigério?". Respondeu São Jorge: "Sim, foram". Disse o imperador: "Deixa já a tua ousadia e arte mágica, vem para nós e oferece sacrifício aos deuses, pois de outra maneira serás atormentado com diversos tormentos". 
Respondeu São Jorge: "Quão ignorante te mostras, pois chamas feitiços ao poder do meu Deus e por outra parte dás honras, aos enganos dos diabos que adoras"
O tirano mandou aos que estavam presentes que o ferissem no rosto, dizendo: "Assim te ensinaram a dizer injúrias aos imperadores? E depois disto mandou que o açoitassem com nervos de búfalo, até que fosse desfeito seu corpo. Sendo Jorge tão sem piedade atormentado, e não mudando a alegria do rosto, disse o tirano: "Certamente não chamarei a isto obras de virtude, mas arte mágica". Disse então Magnencio ao imperador: "Senhor, mandai chamar um homem que aqui mora, grande mágico e com ele será vencido Jorge". 

Foi, logo, chamado o feiticeiro e lhe disse Diocleciano: "Todos os que estamos presentes sabemos o que este maldito Jorge faz; mas porque arte o faz, tu no-lo declararás. E rogo-te que destruas seus feitiços e o faças obedecer-nos." Prometeu então Athanasio, (o mágico) que no dia seguinte faria tudo que lhe ordenava; e mandou o imperador guardar Jorge no cárcere, no qual ele invocava o nome do Senhor, dizendo:
"Seja Senhor, a vossa misericórdia sobre mim, e encaminhai meus passos na confissão de vosso Santo nome, e acabai minha vida na vossa fé, para que em tudo seja o vosso louvado"
No dia seguinte, estando Diocleciano no teatro, mandou vir o mágico, o qual veio muito vaidoso e mostrando ao imperador umas bebidas e disse: "Seja trazido aqui, Jorge e vereis a força destas bebidas; pois se quereis que obedeça dêem-lhe de beber o que trago neste vaso. E se quereis que morra dêem-lhe deste outro vaso". Mandou o imperador vir perante si Jorge, e disse-lhe: "Agora, Jorge, serão acabadas as tuas artes mágicas", e mandou que por força bebesse um daqueles vasos; mas o Santo sem algum temor o bebeu sem lhe fazer mal; e finalmente esteve muito constante na fé e ficou a arte do diabo desprezada. O imperador vendo isto, mandou-lhe dar a outra bebida quê o constrangessem a bebê-la; mas o bem-aventurado Jorge não esperando que o forçassem, pela divina virtude bebeu a outra sem lhe fazer mal algum. 

Ficou o imperador pasmado e espantado e todo o senado e mesmo o feiticeiro de tamanha maravilha; e disse o imperador a Jorge mártir: "Até quando nos há de pôr em espanto com isto que fazes? Por que não acabas de confessar a verdade? Como escapas tão facilmente do veneno que te dão a beber e como desprezas os tormentos?" Respondeu São Jorge:
"Não cuides, imperador, que somos livres por alguma humana providência, más só pelo poder e virtude de Cristo; e confiados nele, não fazemos caso dos tormentos seguindo sua "doutrina"
Disse então Diocleciano: "Que doutrina é a de teu Cristo? 


Respondeu São Jorge: "Conhecendo o Senhor, a diligência que vós outros haveis de ter em perseguir os Santos, não temais aqueles que matam o corpo, nem façais caso das coisas transitórias; sabeis de certo que um cabelo de vossa cabeça não perecerá; e ainda que bebas veneno não vos fará mal." Finalmente prometeu-nos dizendo: "Aquele que crer em mim fará as obras que eu faço". "Que obras são essas? "Dar vistas aos cegos, curar leprosos fazer andar os mancos, abrir ouvidos aos surdos, expelir os demônios dos corpos, ressuscitar os mortos e outras coisas semelhantes a estas". 

Virou-se então o imperador para Athanazio, o mágico e lhe disse: "Que dizes tu a estas coisas?" Respondeu Athanazio: "Admiro-me de ver como este jovem despreze a vossa mansidão com suas mentiras; más já que ele diz, que os que esperam no seu Deus farão as obras que ele faz, ali naquele sepulcro que está diante de nós, está um defunto, que eu conheci, e pouco tempo há que ali o sepultaram; se Jorge o ressuscitar, sem nenhuma dúvida adoremos o seu Deus". 

Então o imperador fez sinal a Jorge que o experimentasse. Pediu então Magnêncio ao imperador que mandasse soltar a Jorge, e depois de solto lhe disse: "Agora, Jorge mostra-nos as maravilhas do teu Deus; e se o fizeres, todos creremos nele. Respondeu São Jorge: "Nobre Cônsul, Deus que todas as coisas criou do nada, poderoso é para, por mim, ressuscitar este defunto; mas como vossas almas estão cegas, não podereis entender a verdade; porém, por amor do povo presente, isto que pedis tentando-me, Deus o obrará por mim, para que o não atribuas a arte mágica. 

Pois este mágico que aqui o trouxeste, confessa que nem por encanto, nem pelo poder dos vossos deuses, pode um morto ser ressuscitado, em diante de todos vós chamo a meu Deus"; e dizendo isto, pôs os joelhos em terra, e quase chorando orava a Deus, e levantando-se disse em alta voz: "Oh! eterno Deus de misericórdia, Deus de todas as virtudes, e que todas as coisas pode, que não frustreis a esperança dos que em vós confiam. Senhor Jesus Cristo, ouvi este mísero servo vosso, nesta hora, assim, como ouvistes, Santos Apóstolos em todo o lugar, dando-lhes poder para fazeres milagres e sinais. Dai, Senhor, a esta geração má o sinal que pode, e ressuscitai este morto para glória vossa, e do Padre e do Espírito Santo. Rogo-vos, Senhor, que mostreis a estes circunstantes serdes só vós, Deus Altíssimo sobre toda a terra e que eles conheçam serdes vós Senhor poderoso, a cuja vontade todas as coisas estão sujeitas e que vossa será a glória para todo sempre. Amém". Dizendo Amém, se ouviu um grande som, de maneira que tremeram todos.

Logo se levantou grande alvoroço e tumulto no povo e muitos deles louvaram a Cristo, dizendo que era o verdadeiro Deus. O imperador e os seus familiares, espantados e cheios de incredulidade, diziam que Jorge era um grande mágico, e que metera algum espírito naquele corpo para enganar os circunstantes; mas depois que verdadeiramente viram e conheceram ser homem o que ressurgira, e que chamava a Jesus Cristo, indo correndo para Jorge, não sabiam mais o que dizer. Athanazio, encantado, vendo esta maravilha, lançou-se aos pés de Jorge, dizendo em alta voz que Cristo era Deus todo poderoso, e rogava ao Santo, que lhe alcançasse o perdão de seus pecados. 

Daí a pouco fez o imperador calar o povo, e disse-lhe: "Veremos o engano e malícia destes feiticeiros? Este Athanazio, semelhante a Jorge, ambos de uma mesma arte, favorecem um ao outro; e as bebidas venenosas, não lha deu, mas deu-lhe outra cheia de encantamento para nos enganar". Acabando de dizer isto, mandou logo degolar Athanazio com o que fora ressuscitado, dizendo o pregão que era por confessarem a Cristo por Deus, e a Jorge mandou meter no cárcere, onde o Santo dava graças a Nosso Senhor pelas grandes maravilhas que por ele fazia. 

E estando ali no cárcere, vinham a ele muitos dos que tinham recebido a fé pelas maravilhas que foram feitas, e desrespeitando os guardas, se lançavam aos pés dele, entre os quais alguns enfermos que, em virtude do sinal e do nome do Cristo, foram por ele curados. Andando um pobre homem lavrando a sua terra, um dos bois com que lavrava caiu em terra e morreu; e ouvindo a fama de Jorge foi correndo ao cárcere, chorando a perda do boi. Disse-lhe Jorge: "Vai alegre, porque Cristo, meu Senhor, tornou teu boi à vida". 

Crendo ele em suas palavras, foi correndo e achou o boi vivo como Jorge dissera, e logo sem mais se deter, tornou este homem, chamado Glycero, a Jorge, o ia pela cidade dizendo em vozes: "Muito grande é o Deus dos Cristãos". Uns cavalheiros o prenderam e mandaram dizer ao imperador o que se passara; o tirano cheio de ira o mandou degolar fora da cidade. E Glycero, muito alegre, como se fosse a algum convite, ia correndo diante dos soldados que o levaram ao martírio, e com alta voz chamava ao Senhor, pedindo- lhe que recebesse o seu martírio. E desta maneira acabou a vida. Neste tempo, alguns dos senadores foram acusar Jorge ao imperador, dizendo que estando no cárcere abalava o povo e fazia a muitos receber a fé de Cristo. Ouvindo isto, o imperador tomou conselho com Magnêncio, e no dia seguinte mandou aparelhar sua cadeia junto ao templo de Apolo, para que ali publicamente, fosse Jorge, perguntado. 

Naquela noite, orando Jorge no cárcere e adormecendo, viu em sonho o Senhor que por sua mão o levantava e abraçava, e lhe punha uma coroa na cabeça, e dizia: "Não temas, mas tem forte o coração, pois já és digno e mereces reinar comigo, não tardes em vir gozar dos bens eternos, que te estão preparados". Acordando e dando graças a Deus com muita alegria, chamou o carcereiro e disse-lhe: "Rogo-vos irmão, que deixeis entrar neste cárcere meu empregado, porque me importa falar com ele". 

Concedendo o carcereiro o seu pedido, entrou o moço que estava muito triste pelos tormentos que passava o seu senhor. Levantou-o da terra onde se lançara, chorando, consolou-o, esforçou-o e disse-lhe: "Filho, muito cedo me chamara meu Senhor para si, mas depois que passar desta vida, tomarás este mísero corpo e leva-lo-ás a Palestina, à casa onde morávamos, e Deus será guia de teu caminho, e não apartes nunca da fé de Cristo". E prometendo-lhe o criado com muitas lágrimas, que assim o faria, abraçou-o o Santo e mandou-lhe que fosse dali em paz. 

No dia seguinte, assentado Diocleciano em sua cadeira imperial, mandou vir Jorge perante si, e começou com muita mansidão e falar-lhe desta maneira: "Dize-me, Jorge, não te parece que sou muito humano e benigno para ti? Testemunhas me sejam todos os deuses como me pesa em extremo de tua mocidade, assim em flor, da tua gentileza e formosura, como também pelo assento de tua descrição e constância de ânimo. E desejo muito, se te apartares da fé cristã, que mores juntamente comigo, e seja a segunda pessoa do meu império. Agora me responde o que te parece." 

Respondeu São Jorge: "Razão era, imperador, se tamanho amor e afeição me tinhas que me não perseguisse, como o inimigo principal, e não executarás em mim tantos tormentos por satisfazer com tua ira". Ouviu o imperador isto com bom gosto e disse a Jorge: "Se me quiseres obedecer como pai, eu te compensarei os tormentos que te fiz dar, com muitas grandes honras que te farei". 

Disse então São Jorge: "Se queres, imperador, vamos ao templo a ver esses deuses que vós outros honrais". Levantou-se logo o imperador com grande alegria, e mandou declarar público que o Senado e todo o povo viesse ao templo. Indo o povo para o templo, louvava ao imperador pela vitória que, cuidavam, alcançara Jorge. 

Entrados todos no templo, e aparelhado o sacrifício, tinham todos postos os olhos no mártir esperando que sem nenhuma dúvida havia de sacrificar. Jorge chegou à estátua de Apolo, e estendendo a mão, disse: "Por que coisa quereis tu que te ofereça sacrifícios como a Deus?." E logo faz o sinal da cruzO demônio, que dentro do ídolo estava, bradava dizendo: "Não sou Deus, nem algum semelhante a mim é o Deus a quem pregas. Nós, de Anjos fomos feitos diabos, e enganamos os homens pela inveja que lhes temos. Perguntou-lhe então Jorge: "Pois como ousais vós outros estar aqui neste lugar estando eu presente, que adoro o verdadeiro Deus?" Dizendo isto se sentiu um ruído, como choro que saía das estátuas, e caíram todos os ídolos em terra e fizeram-se em pedaços.

Levantaram-se então alguns dos do povo acesos em ira e fúria, instigando os sacerdotes, tomarem Jorge, e açoitando-o, bradavam dizendo. "Mate este feiticeiro, oh! Imperador, mate este mágico". E correndo estas novas, logo pela cidade, a imperatriz Alexandra, não podendo mais encobrir a fé de Cristo que tinha, veio com grande pressa, e vendo o alvoroço do povo e Jorge preso, e longe dela, e que pela muita gente não podia chegar a ele, bradou em alta voz e dizia: "Deus de Jorge, ajudai-me". 

Pacificando o alvoroço do povo mandou Diocleciano trazer diante de si Jorge, e com grande ira lhe disse: "Mau homem, desta maneira agradeces a bondade com que te trato? "Deste modo costuma sacrificar aos deuses? "Respondeu São Jorge: "Sem dúvida, imperador, que deste modo, aprendi eu a sacrificar aos teus deuses: daqui em diante tem vergonha de atribuir a saúde que tens a tais deuses, os quais não podem sofrer a presença dos servos de Cristo". 

Dizendo estas palavras o Santo, chegou a imperatriz e disse ao imperador o que tinha dito d'antes, e lançou-se aos pés de Jorge. Vendo isto o imperador, disse: "Que novidade é esta, Alexandra, que te afeiçoou a este mágico encantador? A bem-aventurada imperatriz não lhe quis responder, tendo-o por indigno de sua resposta. O cruel imperador, cheio de ira e furor pela mudança da imperatriz, deu contra Jorge e contra ela a sentença seguinte: Mando degolar a esse péssimo Jorge, o qual , assim aos deuses como a mim injuriou gravemente; e o mesmo fez Alexandra, imperatriz, enganada com seus feitiços. Tomaram logo os soldados Jorge e o levaram preso fora da cidade, juntamente com a nobilíssima imperatriz, que orando a Deus como alegre ânimo, caminhava para o lugar do martírio; e indo assim, chegando a um certo lugar, pediu que a deixassem assentar um pouco, e assentando sobre o seu vestido, inclinou a cabeça sobre os joelhos e assim deu o espírito a Deus. Por essa razão a bem-aventurado mártir, Jorge louvando e dando graças a Deus caminhava com grande alegria. 

Chegando ao lugar determinado fez oração ao SENHOR, dizendo: 
"Bendito sois, Senhor Deus meu, porque não permitistes que eu fosse despedaçado pelos dentes daqueles que me queriam e buscavam, nem consentiste que meus inimigos ficassem alegres com a vitória: porque livraste a minha alma, como pássaro do laço dos caçadores. Pois agora, Senhor, também me ouvi, sede comigo nesta última hora, e livrai a minha alma da maldade dos malignos espíritos; e todos os males que por ignorância em mim executam, lhes perdoai. Recebei, Senhor, a minha alma com aqueles que desde o princípio do mundo vos serviram, e esquecei-vos de todos os meus pecados, que eu voluntariamente, ou por ignorância cometi..."
"Lembrai-vos, Senhor, dos que recorrem ao vosso Santo nome, porque vós sois Santo, Bendito e Glorioso para sempre, Amém!"
Acabando de dizer isto, estendeu o pescoço com alegria e foi degolado, e entregou sua alma nas mãos dos anjos a 23 de Abril, fazendo excelente confissão de fé pura e sã pelo ano 303. Os restos mortais de São Jorge foram transportados para Lidia (Antiga Dióspolis), onde o Santo foi sepultado, e onde o imperador Cristão Constantino, mandou erguer suntuoso oratório aberto aos fiéis para que o Culto ao Santo fosse espalhado. 


Seu culto espalhou-se imediatamente por todo o Oriente. Pelo século V, já haviam cinco igrejas em Constantinopla dedicadas a São Jorge. Só no Egito, nos primeiros séculos após sua morte, construíram-se quatro igrejas e quarenta conventos dedicados ao mártir. Na Armênia, em Bizôncio, no Estreito de Bósforo na Grécia, São Jorge era inscrito entre os maiores Santos da Igreja Católica. No Ocidente, na Idade Média, as Cruzadas colocaram São Jorge à frente de suas milícias, como Patrono da Cavalaria. Na Itália era padroeiro de Gênova. Na Alemanha, Frederico III criou uma ordem Militar. Na França, São Gregório de Tours era conhecido pela devoção a São Jorge. Nas Gálias, o rei Clóvis dedicou-lhe um mosteiro, e sua esposa, Santa Clotide, erigiu várias igrejas e conventos em sua honra. 

A Inglaterra foi o país Ocidental onde a devoção ao Santo teve papel mais saliente. O monarca Eduardo III colocou a proteção de São Jorge a Ordem da Cavalaria da jarrateira, fundada por ele em 1330. Os Ingleses escolheram São Jorge como padroeiro do país, imitando os gregos que, também, trazem a cruz de São Jorge na sua bandeira. 

E ainda durante a Grande Guerra (1914-1918 muitas das medalhas foram cunhadas e oferecidas aos enfermeiros militares e as irmãs de caridade que se sacrificaram ao tomar conta dos feridos da guerra. As artes, também, divulgaram amplamente a imagem do santo. 

Em Paris, no Museu do Louvre, há um quadro famoso de Rafael (1483-1520), intitulado "São Jorge vencedor do Dragão". Na Itália, existem diversos quadros célebres; um deles está em Veneza, de autoria do pintor Carpaccio (1450-1525) e outro, não menos notável, pintado por Donatello (1386-1466). E hoje, no mundo inteiro, invocam o Santo, pedem sua intercessão e elogiam os admiráveis rasgos de sua poderosa proteção. 


Salve São Jorge! O.P.N. Rogai por nós que recorremos a Vós!





sábado, 21 de abril de 2018

Os 10 Mandamentos da Serenidade, do Papa João XXIII

OBŒDIENTIA ET PAX

“Quero ser bom, hoje, sempre, com todos.”

Dessa forma poderemos realizar os votos que o Papa João XXIII formula para cada cristão: 

“Cada fiel neste mundo tem de ser uma centelha de luz, um centro de amor, um fermento vivificador na massa: e tanto mais será assim, quanto mais, na intimidade de si mesmo, viver em comunhão com Deus”

Conheça os 10 Mandamentos da Serenidade, do Papa João XXIII, e procure ir incorporando-os à sua vida quotidiana. São simples atitudes que trazem grandes benefícios, faça delas um hábito:

Só por hoje tratarei de viver exclusivamente este meu dia, sem querer resolver o problema de minha vida, todo de uma vez.

 Só por hoje terei o máximo de cuidado com o modo de tratar os outros: serei delicado nas minhas maneiras, não criticarei ninguém, não pretenderei melhorar ou disciplinar ninguém senão a mim mesmo.

 Só por hoje me sentirei feliz com a certeza de ter sido criado para ser feliz, não só no outro mundo, mas também neste.

 Só por hoje me adaptarei às circunstâncias, sem pretender que as circunstâncias, se adaptem todas aos meus desejos.

 Só por hoje dedicarei dez minutos do meu tempo a uma boa leitura, pois, assim como é preciso comer para sustentar o meu corpo, assim também a leitura é necessária para alimentar a minha alma.

 Só por hoje praticarei uma boa ação sem contá-la a ninguém.

 Só por hoje farei uma coisa de que não gosto e, se for ofendido nos meus sentimentos, procurarei que ninguém o saiba.

 Só por hoje farei um programa bem completo de meu dia. Talvez não o execute perfeitamente, mas em todo o caso, vou fazê-lo. E evitarei dois males: a pressa e a indecisão.

 Só por hoje serei bem firme na fé de que a Divina Providência se ocupa de mim, como se existisse somente eu no mundo, ainda que as circunstâncias manifestem o contrário.

 Só por hoje não terei medo de nada. Em particular, não terei medo de crer na bondade.

Sobre o autor

O Papa João XXIII ou São João XXIII, OFS, nascido Angelo Giuseppe Roncalli foi Papa de 28 de outubro de 1958 até à data da sua morte (3 de junho de 1963). Pertencia à Ordem Franciscana Secular e escolheu como lema papal: Obediência e Paz.


quinta-feira, 19 de abril de 2018

Terço ao Milagroso Santo Expedito


Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Meu Jesus, misericórdia dos meus pecados, e libertai-me de todos os males que me oprimem o corpo, a alma e o espírito.
Daí-me vossa graça e vossa paz.
Não retireis de mim o vosso Santo Espírito.

Creio em Deus Pai… (rezar o Credo)

Na conta grande:

“Oh! Santo Expedito, das causas urgentes, atende o pedido de tantos irmãos. Amigo dos pobres, aflitos, doentes, concede a todos tua proteção”

Nas contas menores (em todos os mistérios):

Oh! Santo Expedito, és forte, guerreiro, soldado de Cristo, fiel vencedor, na hora difícil, és o medianeiro do povo que reza com tanto fervor.

Glória ao pai, ao filho e ao Espírito Santo, assim como era no princípio agora e sempre, pelos séculos dos séculos amém.

Na conta grande:

“Oh! Santo Expedito, tua fé, firme e forte, ganhaste de Cristo, a coroa da glória e martirizado tiveste esta sorte, nós hoje cantamos a tua vitória.


Na conta grande:

“Oh! Santo Expedito, tu és o modelo, dos jovens, soldados e dos escolares, em nome de Cristo fazemos o apelo, semeia bondade em todos lugares.

Na conta grande:

“Oh! Santo Expedito, que os viajantes, não sofram tragédias em suas viagens, mas voltem aos lares felizes contentes com fé esperança e muita coragem.

Na conta grande:

Oh! Santo Expedito, minha conversão, de hoje não posso adiar para amanhã, eu penso um dia ter a salvação, por isso desejo a vida cristã.

Rezar um Pai Nosso, três Ave-Marias e um Glória ao Pai

Oração:

Oh! Poderoso Santo Expedito, apresentai a Deus os meus pedidos, nesta hora de aflição e desespero em que me encontro.

Atendei com urgência o que vos peço com fé e confiança.

Anunciarei vosso nome bendito entre os irmãos para que se convertam a Cristo seguindo vosso belo exemplo de Mártir Glorioso, não trocando Jesus por nada neste mundo.

Amém


terça-feira, 17 de abril de 2018

Oração Cigana das Sete Portas Abertas

Quando eu bater nas 7 portas todas elas se abrirão   Porta da Saúde aonde Jesus passou e há muitos curou;  Porta da Paz onde São Miguel Arcanjo rezou; Porta da Prosperidade aonde os Ciganos passaram; Porta da Caridade onde 7 mil Virgens ajoelharam; Porta da Humildade onde 7 mil candelabros brilharam; Porta da Coragem onde 7 mil leões rugiram; Porta do Amor onde todos os corções se encontraram;  E assim,  7 mil inimigos cairão, 7 mil lanças se quebrarão, 7 mil feitiços se desmancharão,  E à minha volta,  7 mil Anjos cantarão louvores a Deus e à Santa Sara pela minha Vitória! Que assim seja, assim é, assim será!  Amém!"  + Rezar 1 Ave Maria, 1 Pai Nosso, 1 Glória ao Pai e fazer seus pedidos +
Santa Sarah Kali, rogai por nós! O.P.N.

Quando eu bater nas 7 portas todas elas se abrirão


Porta da Saúde aonde Jesus passou e há muitos curou;

Porta da Paz onde São Miguel Arcanjo rezou;
Porta da Prosperidade aonde os Ciganos passaram;
Porta da Caridade onde 7 mil Virgens ajoelharam;
Porta da Humildade onde 7 mil candelabros brilharam;
Porta da Coragem onde 7 mil leões rugiram;
Porta do Amor onde todos os corções se encontraram;

E assim,

7 mil inimigos cairão,
7 mil lanças se quebrarão,
7 mil feitiços se desmancharão,

E à minha volta,

7 mil Anjos cantarão louvores
a Deus e à Santa Sara pela minha Vitória!
Que assim seja, assim é, assim será!

Amém!"

+ Rezar 1 Ave Maria, 1 Pai Nosso, 1 Glória ao Pai e fazer seus pedidos +

Que a as Bênçãos de Santa Sarah estejam presentes em sua Vida!






domingo, 15 de abril de 2018

"Nego fica no toco...": Pai Antônio, o 1º preto velho da Umbanda




Zélio de Moraes e um médium do Congá de Pai Antonio,
em Boca do Mato, Cachoeiras de Macacu - RJ
Naquele mesmo dia, o médium (Zélio de Moraes) incorporou um preto velho chamado Pai Antônio, que, em decorrência de sua fala mansa, foi tratado por alguns como uma manifestação de loucura. 

O preto velho, proferindo palavras de muita sabedoria e humildade, além de aparente timidez, recusava-se a sentar à mesa com os presentes, dizendo: "Nego num senta não, meu sinhô; nego fica aqui mesmo. Isso é coisa de sinhô branco, e nego deve arrespeitá". 

Após a insistência dos presentes, ele pronunciou: "Num carece preocupá não. Nego fica no toco, que é lugá di nego". E assim continuou, dizendo outras palavras que expressavam sua humildade. Uma pessoa participante da reunião lhe perguntou se sentia falta de alguma coisa que havia deixado na Terra, ao que ele respondeu: "Minha caximba; nego qué o pito que deixô no toco. Manda mureque buscá".

Provavelmente deve ter surgido daí o seguinte ponto cantando de pretos velhos: "Seu cachimbo tá no toco, manda moleque buscar / No alto da mata virgem, seu cachimbo ficou lá", o qual, por essa circunstância, torna emblemática a presença dos pretos velhos na origem da Umbanda.

A solicitação desse primeiro elemento de trabalho para a nova religião deixou perplexos os presentes. Foi Pai Antônio também a primeira entidade a solicitar uma guia. As mesmas guias são usadas até hoje pelos membros da Tenda, carinhosamente denominadas de "guia de Pai Antônio".

No dia seguinte, formou-se verdadeira romaria em frente à casa da família Moraes. Cegos e paralíticos foram curados. Todos iam em busca de cura, e ali a encontravam, em nome de Jesus. Médiuns cuja manifestação mediúnica fora considerada loucura deixaram os sanatórios e deram provas de suas qualidades excepcionais.
_____
Fonte: Livro a Missão da Umbanda - Norberto Peixoto / Ramatís (Imagem: Tenda Nsa. Sra. da Piedade)


quinta-feira, 12 de abril de 2018

São Vitor de Braga ✞ Prece da luta contra as crises

Igreja de São Victor, na freguesia de São Vitor,  cidade, concelho e distrito de Braga, Portugal.

São Vitor ou Victor, nasceu em Portugal, na aldeia de Passos, próxima a Braga, vivendo uma juventude focada em Deus, catecúmeno, se preparava para receber o Batismo.


Uma pessoa de bom coração, São Vitor sempre foi amigo de todos, porém um dia o santo se encontrou com um grupo de idólatras que celebrava a "Ambaruelia", ou "Suilia", a grande festa em honra à deusa Ceres. Ele se recusou a participar e foi então levado pelos homens até o governador. Sendo questionado, confessou perante o tribunal que era cristão. 

O Dia de São Vitor celebra-se em 12 de abril.

O Martírio

Por volta do ano 306, São Vítor viveu o martírio, que ao não renunciar sua fé em Jesus Cristo, foi preso em uma árvore e flagelado, seu corpo foi queimado com lâminas ardentes até que suas entranhas fossem vazadas, sendo em seguida decapitado. Devido ao seu martírio, e fé inabalado, foi considerado um dos Santos Mártires da Igreja, mesmo ainda jovem.

Prece de São Vitor de Braga, da luta contra as crises 


"Deus, nosso Pai, São Vitor sentiu a poderosa força da Vossa presença, não se deixou abater pelo medo e pelas torturas sofridas. Ao contrário, rendeu graças pelo Vosso amor. 

Senhor, dai-nos a graça da Vossa presença nesta nossa caminhada sinuosa. Vossa mão nos indique o caminho para que não passemos a vida inteira errante de sentido e direção. Sigamos Vossos passos rumo à ressurreição. 

Senhor, que nos deixemos curar e sejamos curados de nossas chagas; que dêmos ao mundo testemunho de nossa alegria. O nosso ofício seja servir e semear a esperança nos corações aflitos e desesperançados. 

Toda lágrima seja enxugada, toda aflição e gemido sejam ouvidos, toda promessa cumprida. Todo o gênero humano Vos renda graças por Vossas maravilhas. 

Amém!"



sexta-feira, 6 de abril de 2018

Anjo Caliel (Cli)

Este anjo auxilia contra as adversidades, ajuda a conhecer a verdade nos processos, a triunfar os inocentes e a confundir as pessoas malvadas.


Influência



Quem nasce sob esta influência, é inteligente, irreverente, carismático e possui forte magnetismo pessoal. 



Tem extraordinária intuição quando o assunto refere-se a descobrir a verdade, bastando um olhar para identificar a verdadeira intenção. Não gosta do que é vago, abstrato, querendo sempre entender tudo em todos os detalhes. 



Grande sagacidade, enorme paciência e perseverança, analisa qualquer situação de forma fria e objetiva. É incorruptível, ama a justiça, a verdade e a integridade, analisando com amor cada pequena manifestação da vida cotidiana. Sua lógica será inatacável. É um verdadeiro "mago" que consegue realizar milagres, porque sua fé é inabalável.



Profissionalmente



Poderá ter sucesso como advogado, jornalista, escritor e em atividades relativas à magistratura.



Anjo Contrário



Domina a intriga, a magia negra, a perversidade e o gosto pelo escândalo. A pessoa sob a influência deste anjo contrário, poderá ser um grande mentiroso, autor de cartas anônimas e escritos caluniadores ou difamadores. A justiça será pretexto, para manifestações de raiva ou vingança. Poderá envolver-se em processos escandalosos, para atender altos dignitários.



Categoria: Tronos

Príncipe: Tsaphkiel
Protege os dias: 06/04 - 18/06 - 30/08 - 11/11 - 23/01 
Número de sorte: 10 
Mês de mudança: Outubro
Carta do tarô: A roda da fortuna
Está presente na Terra: de 5:40 às 6:00 da manhã 
Salmo: 7

Fonte: "Anjos Cabalísticos" e "A Magia dos Anjos Cabalísticos" de Monica Buonfiglio. Internet.

Oração 


"Divino Anjo Caliel, a minha casa precisa de ti e o meu caminho sem a tua presença, querido Anjo, estará vazio. Vem em meu amparo contra as adversidades da vida, o teu amor é imenso, bem sei. Protege a minha casa dos maus e o meu coração dos inimigos invisíveis. Vem, ó amigo dos que sofrem, protege-me de toda a adversidade, hoje e sempre. Amém!"




Recomendado para você!