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terça-feira, 30 de março de 2021

Aniceto: 'Oração dos Aprendizes' (Psicografada por Chico Xavier)

"Senhor, ilumina-nos a visão de trabalhadores imperfeitos.  Justo Juiz, ampara os criminosos e transviados.  Construtor Celeste, restaura as obras respeitáveis, ameaçadas pela destruição.  Divino Médico, salva os doentes.  Amigo dos Bons, regenera os maus.  Mensageiro da luz, expulsa as trevas que ainda nos rodeiam.  Emissário da Sabedoria, esclarece-nos a ignorância.  Dispensador do Bem, compadece-te de nossos males.  Advogado dos Aflitos, reajusta os infelizes que provocam o sofrimento.  Sumo Libertador, emancipa-nos a mente, encarcerada em nossas próprias criações menos dignas.  Benfeitor do Alto, estende compassivas mãos a todos aqueles que te desconhecem os princípios de amor e trabalho, humildade e perdão, nas zonas inferiores da vida.  Senhor, eis aqui os teus servos incapazes. Cumpra-se em nós a tua vontade sábia e justa, porque a nossa pequenez é tudo o que possuímos, para que, em Teu Nome, possamos operar a nossa própria redenção, hoje, aqui e agora.  Assim seja."    Francisco Cândido Xavier e Aniceto, em "Nosso Livro" (14)
Imagem: Maxx Girr/Pixabay - Legendas: e-magia


"Senhor, ilumina-nos a visão de trabalhadores imperfeitos.

Justo Juiz, ampara os criminosos e transviados.

Construtor Celeste, restaura as obras respeitáveis, ameaçadas pela destruição.

Divino Médico, salva os doentes.

Amigo dos Bons, regenera os maus.

Mensageiro da luz, expulsa as trevas que ainda nos rodeiam.

Emissário da Sabedoria, esclarece-nos a ignorância.

Dispensador do Bem, compadece-te de nossos males.

Advogado dos Aflitos, reajusta os infelizes que provocam o sofrimento.

Sumo Libertador, emancipa-nos a mente, encarcerada em nossas próprias criações menos dignas.

Benfeitor do Alto, estende compassivas mãos a todos aqueles que te desconhecem os princípios de amor e trabalho, humildade e perdão, nas zonas inferiores da vida.

Senhor, eis aqui os teus servos incapazes. Cumpra-se em nós a tua vontade sábia e justa, porque a nossa pequenez é tudo o que possuímos, para que, em Teu Nome, possamos operar a nossa própria redenção, hoje, aqui e agora.

Assim seja."

Francisco Cândido Xavier e Aniceto, em "Nosso Livro" (14)



domingo, 28 de março de 2021

Emmanuel: 'Rogativa'

"Findas as nossas tarefas de socorro espiritual, na noite de 26 de agosto de 1954, foi Emmanuel, o nosso amigo de sempre, quem se utilizou das faculdades psicofônicas do médium, pronunciando a oração que transcrevemos."

Francisco Cândido Xavier


Imagem: Pasja1000/Pixabay - Legendas: e-magia

'Senhor Jesus!

Associa-se a nossa voz a todas as súplicas que te rogam a bênção de amor, a fim de que possamos trabalhar em harmonia com os teus superiores desígnios.

Dá-nos consciência de nossas responsabilidades e infunde-nos a noção do dever.

Reveste-nos com a dignidade da resistência pacífica, diante do mal que nos conclama à perturbação, e faze-nos despertos na construção espiritual que fomos chamados a realizar contigo, dentro da renunciação que nos ensinaste.

Apaga em nosso pensamento as labaredas da discórdia e ajuda-nos a responder com silêncio, serenidade e diligência no bem toda ofensiva da leviandade, da violência e do ódio.

Instila-nos a coragem de esquecer tudo o que expresse inutilidade e aviva-nos a memória no cultivo dos valores morais indispensáveis à edificação do nosso futuro.

Mestre, não nos deixes hipnotizados pela indiferença que tantas vezes tem sido o nosso clima de invigilância pessoal em tua obra de luz.

Que a fraternidade e a ordem, a compreensão humana e o respeito recíproco nos presidam à tarefa de cada dia, em teu nome, na execução de tua divina vontade, são os votos que repetimos com todo o coração, hoje e sempre.


Chico Xavier e Emmanuel, em "Instruções Psicofônicas" (25)





sexta-feira, 26 de março de 2021

Jesus Gonçalves: 'Oração diante da Cruz' (Oração Psicografada)

"Contemplando-Te, ó Mestre, içado às dores,  Em teu trono de angústia, sangue e chagas,  Sinto em mim a grandeza com que esmagas  O ódio e a maldade dos perseguidores…    Ladeado por rudes malfeitores,  Ao vozerio de baldões e pragas,  Guardas no olhar a bênção com que afagas  O coração dos pobres sofredores.    “Perdoai-lhes, meu Pai!…” - disseste em pranto  No imenso amor, iluminado e santo,  Que a tua Cruz de lágrimas encerra…    E vejo, enfim, que sem teus dons divinos  Não passamos de escuros peregrinos,  Infortunados lázaros da Terra!" Chico Xavier e Jesus Gonçalves
Imagem: Felix Mittermeier/Pixino - Legendas: e-magia


"Contemplando-Te, ó Mestre, içado às dores,

Em teu trono de angústia, sangue e chagas,

Sinto em mim a grandeza com que esmagas

O ódio e a maldade dos perseguidores…


Ladeado por rudes malfeitores,

Ao vozerio de baldões e pragas,

Guardas no olhar a bênção com que afagas

O coração dos pobres sofredores.


“Perdoai-lhes, meu Pai!…” - disseste em pranto

No imenso amor, iluminado e santo,

Que a tua cruz de lágrimas encerra…


E vejo, enfim, que sem teus dons divinos

Não passamos de escuros peregrinos,

Infortunados lázaros da Terra!"


Chico Xavier e Jesus Gonçalves, em "Cartas do Coração"




terça-feira, 23 de março de 2021

Meimei: 'Oração diante da palavra'

Oração diante da palavra: "Senhor!  Deste-me a palavra por semente de luz.  Auxilia-me a cultivá-la.  Não me permitas envolvê-la na sombra que projeto.  Ensina-me a falar para que se faça o melhor.  Ajuda-me a lembrar o que deve ser dito e a lavar da memória tudo aquilo que a tua bondade espera se lance no esquecimento.  Onde a irritação me procure, induza-me ao silêncio, e, onde lavre o incêndio da incompreensão ou do ódio, dá que eu pronuncie a frase calmante que possa apagar o fogo da ira.  Em qualquer conversação, inspira-me o conceito certo que se ajuste à edificação do bem, no momento exato, e faze-me vigilante para que o mal não me use, em louvor da perturbação.  Não me deixes emudecer, diante da verdade, mas conserva-me em tua prudência, a fim de que eu saiba dosar a verdade em amor, para que a compaixão e a esperança não esmoreçam, junto de mim.  Traze-me o coração ao raciocínio, sincero sem aspereza, brando sem preguiça, fraterno sem exigência e deixa, Senhor, que a minha palavra te obedeça a vontade, hoje e sempre." - Chico Xavier e Meimei
Imagem Marko Milivojevic/Pixino - Legendas: e-magia

"Senhor!

Deste-me a palavra por semente de luz.

Auxilia-me a cultivá-la.

Não me permitas envolvê-la na sombra que projeto.

Ensina-me a falar para que se faça o melhor.

Ajuda-me a lembrar o que deve ser dito e a lavar da memória tudo aquilo que a tua bondade espera se lance no esquecimento.

Onde a irritação me procure, induza-me ao silêncio, e, onde lavre o incêndio da incompreensão ou do ódio, dá que eu pronuncie a frase calmante que possa apagar o fogo da ira.

Em qualquer conversação, inspira-me o conceito certo que se ajuste à edificação do bem, no momento exato, e faze-me vigilante para que o mal não me use, em louvor da perturbação.

Não me deixes emudecer, diante da verdade, mas conserva-me em tua prudência, a fim de que eu saiba dosar a verdade em amor, para que a compaixão e a esperança não esmoreçam, junto de mim.

Traze-me o coração ao raciocínio, sincero sem aspereza, brando sem preguiça, fraterno sem exigência e deixa, Senhor, que a minha palavra te obedeça a vontade, hoje e sempre."


Chico Xavier e Meimei, em "Caminho Espírita




domingo, 21 de março de 2021

Ruy Barbosa: 'Oração ao Brasil' - psicografia de Francisco C. Xavier

"Brasil! Quando os povos cultos e poderosos exibem o verbo da força pela boca dos canhões, revivendo milenários estigmas da destruição e da morte, nós, os teus tutelados felizes, podemos exaltar-te o heroísmo silencioso.  Adotaste-me por filho afortunado, quando te bati à porta acolhedora, ¹ fugindo ao céu borrascoso e sombrio do Velho Mundo. Deixava, no fumo do pretérito, os impérios coroados de ouro, que alimentam a ignorância e a miséria com o baraço e o cutelo dos carrascos da liberdade; a truculência erguida em governo das nações, asfixiando o impulso generoso de comunidades progressistas; a tirania convertida em legalidade nos tronos de rapina; a mentira e a astúcia mascaradas de sacerdócio; a opressão inquisitorial dos perseguidores da fé livre, buscando perpetuar o negrume da Idade Média; a fábula impiedosa pretendendo orientar as letras sagradas, e, por fantasma erradio, a revolta, dominando cérebros e corações, para, mais tarde, arremeter de improviso aos gulosos comensais do poder..."

"Brasil! Quando os povos cultos e poderosos exibem o verbo da força pela boca dos canhões, revivendo milenários estigmas da destruição e da morte, nós, os teus tutelados felizes, podemos exaltar-te o heroísmo silencioso.

Adotaste-me por filho afortunado, quando te bati à porta acolhedora,¹ fugindo ao céu borrascoso e sombrio do Velho Mundo. Deixava, no fumo do pretérito, os impérios coroados de ouro, que alimentam a ignorância e a miséria com o baraço e o cutelo dos carrascos da liberdade; a truculência erguida em governo das nações, asfixiando o impulso generoso de comunidades progressistas; a tirania convertida em legalidade nos tronos de rapina; a mentira e a astúcia mascaradas de sacerdócio; a opressão inquisitorial dos perseguidores da fé livre, buscando perpetuar o negrume da Idade Média; a fábula impiedosa pretendendo orientar as letras sagradas, e, por fantasma erradio, a revolta, dominando cérebros e corações, para, mais tarde, arremeter de improviso aos gulosos comensais do poder.

Atravessei os pórticos do templo da fraternidade, que o teu clima de paz me oferecia. Deslumbrado à luz de teu céu, ajoelhei-me ante o Cruzeiro resplandecente que te inspira, recordando o Divino Herói Crucificado. Aqui, o patíbulo não era o caminho dos sonhadores; o crime organizado não era a curul administrativa; as trevas das consciências não eram a expressão religiosa; o despotismo purpurado não era o refúgio à intolerância; o cativeiro das paixões inferiores não era a aristocracia da inteligência; o assassínio das opiniões não era a glória do feudalismo jactancioso; a violência não era segurança; a carnificina não era o brilho do mando; o sangue e o veneno, a prepotência e a traição não eram a galeria brilhante da política do terror; a fogueira não era o prêmio à investigação e à ciência; a condenação à morte não era o salário dos mais dignos.

O perfume da terra misturava-se à claridade do firmamento, e orei, agradecendo à Providência Divina o acesso aos teus celeiros de pão e de luz, de compreensão e de bondade. Em teus caminhos, rasgados pela renúncia de apóstolos anônimos, estampavam-se os rastros de todos os corações que se haviam fundido, no crisol do amor sublime, para os teus primeiros dias de nacionalidade. Ouvi o cântico das três raças, que o trabalho, a simplicidade e o sofrimento consagraram para sempre em teu nascedouro, e recebi a honra de compartir o esforço de quantos te prelibaram a independência.

Por ti, em minha frágil estrutura de homem, amarguei os tormentos do operário e as angústias do orientador. E, enquanto te acompanhava os vagidos no berço da emancipação que conquistaste sem sangue, por ti fui quinhoado com a graça do desfavor e do exílio, para voltar, depois, à cabeceira do infante que te guiaria os destinos, durante meio século de probidade e sacrifício.² Lidador novamente sentenciado ao ostracismo, aguardei a morte, com a serenidade do servo consciente, feliz pela exação no cumprir seu dever e crente na tua destinação de Terra Prometida que o Rei Entronizado na Cruz estremece e amanha.

Sob a inspiração viva de teus dilatados horizontes de luz, jamais me alapei nas dobras da pusilanimidade quando se me exigisse valor; jamais urdi a ficção, refugindo à realidade; jamais contubernei com a felonia contra a inocência. E ardendo no propósito de servir-te, no resgate de minúscula parcela do meu débito imenso, entranhei-me venturoso no labirinto da reencarnação, ideando contigo a pátria da renovação humana. Reconstituído o templo de carne, de cujo órgão se irradiariam as ondas do pensamento, devotei-me de novo ao culto de teu progresso incessante. Eu, que desfrutara o privilégio de sentar-me nas assembleias que te planejavam o grito libertador, assomei à tribuna de quantos te defendiam os ideais republicanos, filiando-te na legião dos povos cultos e determinadores.

Por ti, partilhei o governo, usei a autoridade, preservei a ordem, louvei o patriotismo, encareci a democracia e confundi-me com o povo, vivendo-lhe as expectativas e aspirações. A invocação de teu nome, e acima de todas as cogitações peculiares ao homem de Estado e ao filho honrado da plebe laboriosa, que eu fui, advoguei, em tua companhia, a causa da liberdade, compreendendo o apostolado de amor universal com que subiste à tona da civilização. Nunca me honrei com aplausos e louros, que os não mereci, mas vigiei, quanto pude, na preparação de tua vitória, exercendo o ministério do direito a que te afeiçoaste, desde o sonho impreciso dos missionários expatriados que te marcaram as primeiras linhas de evolução, voltados para o esplendor da Igreja primitiva. 

Incorporando-te à essência de meu sangue e de meu ideal, confiei-me — célula microscópica — à tua grandeza imperecível e tomei assento nas lides da palavra e da pena, nos tribunais e nas praças, nos jornais e nos comícios, quase sempre sozinho, na guerra sem quartel daqueles que não conhecem o conselho dos generais, nem o apoio das baionetas. Por ti, suportei, orgulhoso, o peso de asfixiantes responsabilidades que me feriram os ombros e me iluminaram o coração, na evidência e na obscuridade, aprendendo e sofrendo contigo, na escola da igualdade, da tolerância e da justiça.

E agora, que a ciência mortífera grava transitória supremacia nos regimes, estimulando a política da força pelo triunfo numérico; que a perversidade da inteligência lança o descrédito nos fundamentos morais do mundo; que a crise do caráter emite vagas negras de perturbação e desordem; que a toga desce da majestade dos seus princípios, para dourar os instintos da barbárie, nos tremendos conflitos internacionais que se agigantam no século; que a moral religiosa concorre ao pleito de dominação indébita, imergindo nas trevas da discórdia as consciências que lhe cabe dirigir; que a doutrina do sílex substitui os tratados nas guerras sem declaração; que os dogmas de todos os matizes se insinuam nas conquistas ideológicas da Humanidade, preconizando a mordaça e o obscurantismo — agora ponho meus olhos em teu vasto futuro…

Possa continuar ecoando em teus santuários e parlamentos, cidades e vilarejos, vales e montanhas, florestas e caminhos, a palavra imortal do Mestre da Galiléia! Conserva a tua vocação de fraternidade, para que os mananciais da bênção divina jorrem luz e paz sobre a tua fronte dignificada pelo esforço cristão na concórdia e na atividade fecunda. Guarda o teu augusto patrimônio de liberdade a distância de todos os gigantes do terror, dos deuses da carniça e dos gênios da brutalidade, que tentam ressuscitar os fósseis da tirania. Elege o trabalho por bússola do progresso e da ordem, porque de tuas arcas dadivosas manará novo alimento para o mundo irredimido. 

Templo de solidariedade humana, teu ministério de pacificação e redenção apenas começa… Novo hino será desferido por tua voz no coro das nações. Nem Atenas adornada de filósofos, nem Esparta pejada de guerreiros. Nem estátuas impassíveis, nem espadas contundentes. Nem Roma, nem Cartago. Nem senhores, nem escravos. Desdobrem-se, isto sim, em teu solo amoroso os ramos virentes da Árvore do Evangelho, a cuja sombra inviolável se mitigue a sede multimilenar do homem fatigado e deprimido! 

Desfralda o estrelado pavilhão que te assinala os destinos e não te quebrantes à frente dos espetáculos cruentos, em que os povos desprevenidos da atualidade erguem cenotáfios e ossuários à própria grandeza. Descerra hospitaleiras portas aos ideais da bondade construtiva, do perdão edificante, do ilimitado bem, porque somos em ti a família venturosa do Cristianismo restaurado, e, por amor, se necessário, mil vezes nos confundiremos no pó abençoado e anônimo dos teus caminhos floridos de esperança, empunhando o código da justiça para o exercício varonil do direito, emergindo das sombras da morte — celeiro sublime da vida renascente.

Grande Brasil! Berço de triunfos esplêndidos, aberto à glorificação do Cristo, seja Ele a tua inspiração redentora, o teu apoio infalível, a trave-mestra de tua segurança; e, enaltecendo o messianismo do teu povo fraterno, em cujo seio generoso se extinguem todos os ódios de raça e se expungem todas as fronteiras do separatismo destruidor, que o Mestre encontre no âmago de teu coração o sagrado pouso das Boas-Novas de Salvação, descendo, enfim, da cruz de nossa impenitência multissecular para conviver com a Humanidade terrestre, para sempre."

Chico Xavier e Ruy Barbosa


Notas:

1- Refere-se o mensageiro espiritual à reencarnação anterior, dele mesmo, no Brasil.

2- Referência a Dom Pedro II.

Fonte: A oração acima é mais uma psicografia de Francisco Cândido Xavier, publicada no livro "Falando à Terra", por Chico Xavier e Autores Espirituais diversos. A 'Oração ao Brasil' é o texto de abertura do obra mediúnica, na qual, falando ao coração humano, quarenta Espíritos que na Terra foram cidadãos ilustres nas letras, política, ciência, filosofia, religião e no Espiritismo, fazem interessantes considerações sobre a vida corpórea  e além túmulo. São preciosos ensinamentos, apresentando orientações e informações sobre o comportamento humano e valiosas instruções àqueles que se esforçam em promover o próprio progresso moral, para não se confrontar, quando desencarnados, com os aguilhões do arrependimento. No final do livro, nós leitores, podemos encontrar, resumidos, os dados biográficos dos autores espirituais.


"Ruy Barbosa (1923) — Estadista e jurisconsulto brasileiro. Primoroso estilista. Vasta erudição. Grande eloquência. Foi um dos fundadores da República no Brasil. Desempenhou um papel preponderante na formação e evolução da nacionalidade brasileira. Membro fundador da Academia Brasileira de Letras. Um dos maiores escritores da Língua portuguesa, glória luminosa do Brasil."




quinta-feira, 18 de março de 2021

O Despertar da Kundaliní, por Gopi Krishna

'Minha Experiência com A Kundaliní' , por Gopi Krishna


'Minha Experiência com A Kundaliní': por Gopi Krishna (1903/1984), foi um iogue; místico; professor; reformador social; e escritor. Ele nasceu em uma pequena vila nos arredores de Srinagar, nos estados de Jammu e Caxemira, no norte da Índia. Ele passou seus primeiros anos lá, e depois viveu em Lahore, no Punjab da Índia britânic
Imagem: Pixabay

"Certa manhã durante dezembro de 1937, sentei-me de pernas cruzadas num pequeno cômodo de uma casa onde eu morava em Jamnu, Índia. Estava meditando com minha face virada para o leste e o dia estava amanhecendo.

Pela prática de muitos anos, tinha-me acostumado a ficar sentado durante horas sem o menor desconforto. Sentava-me ali respirando devagar e ritmicamente, minha atenção voltada para o topo de minha cabeça, contemplando um lótus imaginário totalmente aberto, irradiando luz.

Sentava-me firme e ereto, meus pensamentos concentrados no lótus cheio de luz, tentando manter minha concentração e trazendo-a de volta quando se afastava em outra direção.

A intensidade da concentração interrompia minha respiração; gradualmente ela diminuía até ficar quase imperceptível. Todo meu ser se concentrava na contemplação do lótus, de tal modo que me esquecia do corpo e de onde estava. Durante estes momentos sentia-me como se estivesse suspenso no ar, sem a sensação do corpo. O único objeto do qual ficava consciente era um lótus de cor brilhante, emitindo raios de luz.

Essa experiência tem acontecido a muitas pessoas que praticam meditação por um tempo suficiente, mas o que aconteceu naquela manhã para mim mudou todo o curso de minha vida e poucos já experimentaram.

Durante aquela concentração, de repente senti uma estranha sensação sob a base de minha espinha, tão extraordinária e agradável que minha atenção foi arrastada para ela. Mas no momento em que minha atenção foi dirigida àquela experiência, a sensação cessou.

Achando que estava imaginando coisas, deixei de pensar naquilo e levei a atenção de volta ao ponto no topo da cabeça. Novamente me concentrei sobre o lótus e a imagem apareceu clara e distinta. Então a sensação da base da espinha reapareceu.

Dessa vez tentei me concentrar na base da espinha e consegui por alguns segundos,  e então a sensação subiu tão intensa pela minha espinha e era tão extraordinária que não se assemelhava a nada que já havia experimentado antes, e novamente se extinguiu.

Eu estava agora convencido que algo incomum havia acontecido, pela qual minha prática diária de concentração era responsável.

Eu já havia lido relatos de grandes yogues sobre os grandes benefícios que resultam da concentração e sobre os poderes miraculosos que eles adquirem desse modo. Meu coração começou a bater descontroladamente, e ficou difícil novamente fixar minha atenção na meditação.

Após um momento me acalmei e novamente entrei em meditação. Quando estava completamente imerso nela, novamente veio aquela sensação, mas dessa vez, em vez de deixar minha mente se distrair da concentração no ponto onde a tinha fixado, mantive-a onde estava.

A sensação novamente se dirigiu para cima, em crescente intensidade, e me senti flutuando, mas com grande esforço mantive minha concentração fixa no lótus. De repente, com um grande rugido como de uma cachoeira, senti uma corrente de luz líquida entrando em meu cérebro através da espinha.

Totalmente despreparado para a experiência, fiquei sem saber o que fazer, mas retomando rápido meu autocontrole, continuei sentado na mesma posição, mantendo a mente concentrada em seu objeto. A iluminação ficou mais e mais brilhante, o rugido aumentou ainda mais, e experimentei uma sensação de estar saindo do corpo, inteiramente envolvido num halo de luz.

É impossível descrever a experiência corretamente. Senti o ponto de consciência que eu era expandindo-se mais e mais enquanto o corpo parecia se distanciar, até eu ficar inteiramente inconsciente dele. Eu era agora todo consciência, sem forma, sem corpo, sem qualquer sentimento ou sensação vinda dos sentidos, imerso num mar de luz, simultaneamente desperto e consciente em cada ponto dele, expandindo em todas as direções sem qualquer barreira ou obstrução material.

Não era mais eu mesmo, ou para ser mais preciso, não mais me reconhecia como sendo um pequeno ponto de consciência confinado num corpo, mas em vez disso um vasto círculo de consciência no qual o corpo era apenas um ponto, banhado em luz e num estado de exaltação e felicidade impossível de descrever.

Após algum tempo, cuja duração não posso precisar, o círculo começou a se estreitar; senti que estava contraindo, me tornando cada vez menor, até que novamente me senti consciente do corpo e voltei à minha velha condição. Tornei-me consciente dos barulhos da rua, novamente senti meus braços e pernas e mais uma vez me tornei meu estreito eu, em contato com o corpo e seu meio.

Quando abri os olhos e olhei ao redor, me senti um pouco atordoado e confuso, como se tivesse voltado de um país estranho e completamente desconhecido para mim. O sol tinha nascido e já brilhava forte. Tentei levantar minhas mãos mas não consegui. Com esforço levantei e estiquei os braços, tentando restabelecer a circulação livre do sangue. Em seguida tentei retirar minhas pernas da posição de meditação na qual eu estava, mas não pude; estavam pesadas e rígidas. Com a ajuda das mãos, puxei as pernas e as estiquei, em seguida me encostei na parede para ficar mais confortável.

O que tinha me acontecido? Teria sido vítima de uma alucinação? Ou teria experimentado o estado transcendental? Teria tido sucesso onde milhões tinham falhado? Haveria, então, realmente alguma verdade nas declarações dos sábios e ascetas da Índia, feitas durante milhares de anos, de que era possível apreender a Realidade nesta vida, se a pessoa seguisse certas regras de conduta e praticasse a meditação corretamente?

Eu estava estupefato. Dificilmente podia acreditar que tive aquela experiência divina. Tinha experimentado uma expansão de meu ser, de minha consciência, e a transformação que a corrente vital trouxera tinha começado da base da espinha e encontrado seu caminho para o cérebro através da espinha.

Lembrei que tinha lido há muito tempo em livros de yoga sobre um certo mecanismo vital chamado Kundaliní, conectado com o final da espinha, que se torna ativo através de certos exercícios, e uma vez desperto leva a limitada consciência humana para as alturas transcendentais, capacitando o indivíduo com incríveis poderes psíquicos e mentais.

Teria sido sortudo o suficiente para encontrar a chave desse maravilhoso mecanismo, sobre o qual as pessoas falavam sem tê-lo visto em ação em si mesmas? Tentei novamente repetir a experiência, mas estava tão fraco e estupefato que não pude concentrar meus pensamentos o suficiente para conseguir a concentração.

Olhei para o sol. Será que em minha condição de extrema concentração eu teria confundido a luz solar com o brilhante halo que me rodeou no estado superconsciente?

Fechei meus olhos novamente, permitindo que os raios solares pousassem sobre minha face. Não, o brilho que percebi vindo do sol era completamente diferente. A luz que eu experimentara foi interior, uma parte integral de uma consciência expandida, uma parte de meu ser."


Gopi Krishna


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Nota: Kundaliní vem do sânscrito e significa "fogo enroscado", a energia universal que alimenta a vida. É chamada no Ocidente de energia telúrica ou geoenergia. Entre os praticantes do Yoga é denominada Shakti e definida como a força divina que jaz aninhada na base da coluna humana. O despertar da energia Kundaliní tem caráter essencialmente espiritual, influenciando diretamente o equilíbrio do fluxo energético da vida.

Gopi Krishna (1903/1984), foi um iogue; místico; professor; reformador social; e escritor. Ele nasceu em uma pequena vila nos arredores de Srinagar, nos estados de Jammu e Caxemira, no norte da Índia. Ele passou seus primeiros anos lá, e depois viveu em Lahore, no Punjab da Índia britânica.


Recomendado: sobre a Kundaliní e seu despertar através da Meditação e Ioga...



segunda-feira, 15 de março de 2021

Não perca o seu equilíbrio interior... (Minutos de Sabedoria)

Foto: Pe. Adriano Zandoná CN (Twitter)

"NÃO perca seu equilíbrio interno.
Por maior que seja a tempestade que o envolve, não perca seu equilíbrio.
Todas as tempestades passam.
E se soubermos recebê-las com serenidade, nenhum mal nos causarão.
Jesus dormia no fundo da barca...
Quando os discípulos o chamaram, nervosos, ele acalmou tudo.
Faça o mesmo.
Recorra ao Mestre Divino, para que as tempestades se acalmem a seu lado."



sexta-feira, 12 de março de 2021

Emmanuel: 'Banquete Interior'

Imagem: Piqsels - Legendas: e-magia

"O conhecimento evangélico em nosso mundo íntimo é sempre milagrosa festa de luz.

É o banquete com o Pão que desceu do Céu, a inundar-nos de paz, esperança, fortaleza e alegria…

Nossos velhos amigos — os ideais de felicidade que abraçamos — encontram novo apoio e se materializam em trabalho promissor de fé, vaticinando-nos abençoado futuro.

Alimentam-se, triunfantes à nossa mesa farta de júbilo, e como que se exteriorizam, constantemente, através de pregações valiosas e apontamentos sublimes, no entusiasmo com que nos devotamos à salvação alheia.

Mas, temos também, na intimidade de nosso coração, antigos adversários do nosso equilíbrio e da nossa paz que, raramente, convocamos ao nosso deslumbramento.

É o orgulho — louco inimigo do nosso progresso…

É a vaidade — infeliz companheira de nossos desequilíbrios…

É a preguiça mental — infortunada mendiga, que estima residir conosco, paralisando os impulsos de servir…

É o egoísmo — lamentável amigo destruidor, que teima em cristalizar-nos nas sombras da ignorância…

É o ódio — milenário perseguidor a inclinar-nos para o despenhadeiro da vingança…

É a ingratidão — triste comparsa de delitos escuros, a seguir-nos de remoto passado, induzindo-nos à dureza de coração.

É o desânimo — mísero pedinte, asilado em nossa alma, encarcerado nas trevas do medo de trabalhar e de algo fazer, na sementeira da caridade e da luz…

Convidemos todos esses velhos companheiros de jornada evolutiva para o banquete do Evangelho em nosso templo íntimo.

E, de certo, se converterão em cooperadores prestimosos de nosso reajuste, transformando-nos em vivo santuário de bênçãos, para a execução plena e vitoriosa da Vontade de Deus."


Chico Xavier e Emmanuel


Fonte: "Banquete Interior" - trecho do livro "Construção do Amor", de Francisco Cândido Xavier, ditado pelo Espírito Emmanuel - Imagem: Piqsels (Licença Creative Commons)


quarta-feira, 10 de março de 2021

Meimei: 'Oração à Mulher'

"Missionária da Vida:  Ampara o homem para que o homem te ampare.  Não te conspurques no prazer, nem te mergulhes no vício.  A felicidade na Terra depende de ti, como o fruto depende da árvore.  Mãe, sê o anjo do lar.  Esposa, auxilia sempre.  Companheira, acende o lume da esperança.  Irmã, sacrifica-te e ajuda.  Mestra, orienta o caminho.  Enfermeira, compadece-te.  Fonte sublime, se as feras do mal te poluíram as águas, imita a corrente cristalina que, no serviço infatigável a todos, expulsa do próprio seio a lama que lhe atiram.  Por mais te aflija a dificuldade, não te confies à tristeza ou ao desânimo.  Lembra os órfãos, os doentes, os velhos e os desvalidos da estrada que esperam por teus braços e sorri com serenidade para a luta.  Deixa que o trabalho tanja as cordas celestes do teu sentimento, para que não falte a música da harmonia aos pedregosos trilhos da existência terrestre.  Teu coração é uma estrela encarcerada. Não lhe apagues a luz, para que o amor resplandeça sobre as trevas.  Eleva-te, elevando-nos. Não te esqueças de que trazes nas mãos a chave da vida, e a chave da vida é a glória de Deus."    Chico Xavier e Meimei
Imagem: Geral/Pixbay - Legendas: e-magia

"Missionária da Vida:

Ampara o homem para que o homem te ampare.

Não te conspurques no prazer, nem te mergulhes no vício.

A felicidade na Terra depende de ti, como o fruto depende da árvore.

Mãe, sê o anjo do lar.

Esposa, auxilia sempre.

Companheira, acende o lume da esperança.

Irmã, sacrifica-te e ajuda.

Mestra, orienta o caminho.

Enfermeira, compadece-te.

Fonte sublime, se as feras do mal te poluíram as águas, imita a corrente cristalina que, no serviço infatigável a todos, expulsa do próprio seio a lama que lhe atiram.

Por mais te aflija a dificuldade, não te confies à tristeza ou ao desânimo.

Lembra os órfãos, os doentes, os velhos e os desvalidos da estrada que esperam por teus braços e sorri com serenidade para a luta.

Deixa que o trabalho tanja as cordas celestes do teu sentimento, para que não falte a música da harmonia aos pedregosos trilhos da existência terrestre.

Teu coração é uma estrela encarcerada. Não lhe apagues a luz, para que o amor resplandeça sobre as trevas.

Eleva-te, elevando-nos. Não te esqueças de que trazes nas mãos a chave da vida, e a chave da vida é a glória de Deus."


Chico Xavier e Meimei, em "Luz no Lar"




segunda-feira, 8 de março de 2021

Emmanuel: 'Diante da Lei'

 "E lhe disseram: Mestre; esta mulher foi agora mesmo apanhada em adultério" (Jo. 8:4)


"Perante os tribunais divinos a conspurcação da mulher que malbarata os dons sublimes da vida, não é a única forma de prevaricação que reclama a bênção do reajuste.  À frente dos juízes celestes, comparecem igualmente:  Os sacerdotes que se venderam ao simonismo…  Os magistrados que perderam a boa consciência nos mercados do suborno…  Os cientistas que negociaram a riqueza inapreciável da inteligência, trocando preciosidades da vida por escuros troféus da morte…  Os generais que perverteram a ordem, permutando-a por facilidades econômicas…  Os políticos que traficam no altar da confiança do povo…  Os administradores que dilapidam os tesouros públicos na exaltação dos seus interesses particulares…  Os artistas que rebaixaram as próprias emoções, vendendo as imagens da beleza ao prazer dos sentidos, animalizando a existência, ao invés de sublimá-la…  Os trabalhadores que corromperam a paz da própria alma, enganando o tempo e a si mesmos…  Compadeçamo-nos da mulher nossa mãe e nossa irmã, nossa filha ou nossa companheira — que qual fonte cristalina sofreu a visitação dos monstros da natureza a lhes poluírem as águas vivas!  Há misericórdia no Céu para os vencidos que o Senhor, mais tarde, arrebatará das garras do mal que transitoriamente, os senhoreia!  Mas, examinemos a nós próprios! Inventariemos as nossas ações de cada dia e vejamos se o nosso coração não adulterou os mandamentos de amor que nos regem!  Estaremos usando a nossa fé para o bem?  De que modo utilizamos o conhecimento superior?  Que bênçãos extraímos do sofrimento e da luta?  Como agimos no círculo das próprias responsabilidades?  De que maneira gastamos os empréstimos e as possibilidades do Senhor?  Que fazemos do tempo que Deus nos concedeu?  Depois do balanço diário de nossos pensamentos, palavras e atos, pratiquemos a bondade com todos, entre a fé e o serviço incessantes e não nos faremos réus passíveis de severo julgamento à frente da Lei."    Chico Xavier e Emmanuel, em "Construção do Amor"
'Cristo e a mulher pega em adultério', O.S.T. de Peter Paul Rubens (1614)

"Perante os tribunais divinos a conspurcação da mulher que malbarata os dons sublimes da vida, não é a única forma de prevaricação que reclama a bênção do reajuste.

À frente dos juízes celestes, comparecem igualmente:

Os sacerdotes que se venderam ao simonismo…

Os magistrados que perderam a boa consciência nos mercados do suborno…

Os cientistas que negociaram a riqueza inapreciável da inteligência, trocando preciosidades da vida por escuros troféus da morte…

Os generais que perverteram a ordem, permutando-a por facilidades econômicas…

Os políticos que traficam no altar da confiança do povo…

Os administradores que dilapidam os tesouros públicos na exaltação dos seus interesses particulares…

Os artistas que rebaixaram as próprias emoções, vendendo as imagens da beleza ao prazer dos sentidos, animalizando a existência, ao invés de sublimá-la…

Os trabalhadores que corromperam a paz da própria alma, enganando o tempo e a si mesmos…

Compadeçamo-nos da mulher nossa mãe e nossa irmã, nossa filha ou nossa companheira — que qual fonte cristalina sofreu a visitação dos monstros da natureza a lhes poluírem as águas vivas!

Há misericórdia no Céu para os vencidos que o Senhor, mais tarde, arrebatará das garras do mal que transitoriamente, os senhoreia!

Mas, examinemos a nós próprios! Inventariemos as nossas ações de cada dia e vejamos se o nosso coração não adulterou os mandamentos de amor que nos regem!

Estaremos usando a nossa fé para o bem?

De que modo utilizamos o conhecimento superior?

Que bênçãos extraímos do sofrimento e da luta?

Como agimos no círculo das próprias responsabilidades?

De que maneira gastamos os empréstimos e as possibilidades do Senhor?

Que fazemos do tempo que Deus nos concedeu?

Depois do balanço diário de nossos pensamentos, palavras e atos, pratiquemos a bondade com todos, entre a fé e o serviço incessantes e não nos faremos réus passíveis de severo julgamento à frente da Lei."


Chico Xavier e Emmanuel, em "Construção do Amor"




quinta-feira, 4 de março de 2021

'Trovas da Mulher', por Autores Espirituais Diversos (Chico Xavier)

 'Tão Fácil' - 10 - 'Trovas da Mulher' - por Chico Xavier e Autores Espirituais Diversos


1.  "O beijo de mãe na gente  É de ternura sagrada,  Mas é muito diferente  O beijo da namorada."  ~ Jair Presente    2.  "Dos mistérios do Infinito,  Acredite quem quiser,  O maior e o mais bonito  Tem o nome de Mulher."  ~ Sylvio Fontoura    3.  "A mulher hoje tem muque,  Vive encharcada de leis,  Quando o homem fala “truque!”  Ela grita: “vale seis!…”  ~ Leandro Gomes de Barros    4.  "Minha irmã, toma cuidado,  Porque te vejo onde ando…  Beijo de homem casado  É beijo de contrabando."  ~ Cornélio Pires    5.  "Encontros e mais encontros?  Paixão exige defesa.  Mulher, às vezes, é palha,  O homem é a vela acesa."  ~ Lulu Parola    6.  "Para atender à mulher,  O homem luta, sofre e ousa,  Se obtém o que ela quer,  Ela já quer outra coisa."  ~ Pedro Silva    7.  "Pensamento da verdade,  Em cuja luz me aprofundo:  — “À mulher basta ser mãe  Para ser dona do mundo”."  ~ Marcelo Gama    8.  "Homem se erra ou não erra,  É a força do lavrador…  Mulher é um anjo na Terra,  Criando perfume e flor."  ~ Lucano Reis    9.  "Mulher! — O carinho dela  Já foi sem nenhum limite,  Hoje, qualquer bagatela  É causa para desquite."  ~ Aderaldo Ferreira de Araújo    10.  "A mulher, em qualquer parte,  Com grandeza indefinida,  É a Mensageira de Deus  Guardando as fontes da vida."  ~ Auta de Souza  -  Poesias psicografadas por Chico Xavier, em "Tão Fácil"
Imagem: Barbara Jackson/Pixabay - Legendas: e-magia

1.

"O beijo de mãe na gente

É de ternura sagrada,

Mas é muito diferente

O beijo da namorada."

~ Jair Presente


2.

"Dos mistérios do Infinito,

Acredite quem quiser,

O maior e o mais bonito

Tem o nome de Mulher."

~ Sylvio Fontoura


3.

"A mulher hoje tem muque,

Vive encharcada de leis,

Quando o homem fala “truque!”

Ela grita: “vale seis!…”

~ Leandro Gomes de Barros


4.

"Minha irmã, toma cuidado,

Porque te vejo onde ando…

Beijo de homem casado

É beijo de contrabando."

~ Cornélio Pires


5.

"Encontros e mais encontros?

Paixão exige defesa.

Mulher, às vezes, é palha,

O homem é a vela acesa."

~ Lulu Parola


6.

"Para atender à mulher,

O homem luta, sofre e ousa,

Se obtém o que ela quer,

Ela já quer outra coisa."

~ Pedro Silva


7.

"Pensamento da verdade,

Em cuja luz me aprofundo:

— “À mulher basta ser mãe

Para ser dona do mundo”."

~ Marcelo Gama


8.

"Homem se erra ou não erra,

É a força do lavrador…

Mulher é um anjo na Terra,

Criando perfume e flor."

~ Lucano Reis


9.

"Mulher! — O carinho dela

Já foi sem nenhum limite,

Hoje, qualquer bagatela

É causa para desquite."

~ Aderaldo Ferreira de Araújo


10.

"A mulher, em qualquer parte,

Com grandeza indefinida,

É a Mensageira de Deus

Guardando as fontes da vida."

~ Auta de Souza


Poesias psicografadas por Chico Xavier, em "Tão Fácil"




terça-feira, 2 de março de 2021

Emmanuel: 'Guardemos o Cuidado'

 "… mas nada é puro para os contaminados e infiéis …" — Paulo (Tito 1:15)



"O homem enxerga sempre, através da visão interior. Com as cores que usa por dentro, julga os aspectos de fora.

Pelo que sente, examina os sentimentos alheios. Na conduta dos outros, supõe encontrar os meios e fins das ações que lhe são peculiares.

Daí, o imperativo de grande vigilância para que a nossa consciência não se contamine pelo mal.

Quando a sombra vagueia em nossa mente, não vislumbramos senão sombras em toda parte.

Junto das manifestações do amor mais puro, imaginamos alucinações carnais.

Se encontramos um companheiro trajado com louvável apuro, pensamos em vaidade.

Ante o amigo chamado à carreira pública, mentalizamos a tirania política.

Se o vizinho sabe economizar com perfeito aproveitamento da oportunidade, fixamo-lo com desconfiança e costumamos tecer longas reflexões em torno de apropriações indébitas.

Quando ouvimos um amigo na defesa justa, usando a energia que lhe compete, relegamo-lo, de imediato, à categoria dos intratáveis.

Quando a treva se estende, na intimidade de nossa vida, deploráveis alterações nos atingem os pensamentos. Virtudes, nessas circunstâncias, jamais são vistas. Os males, contudo, sobram sempre. Os mais largos gestos de bênção recebem lastimáveis interpretações.

Guardemos cuidado toda vez que formos visitados pela inveja, pelo ciúme, pela suspeita ou pela maledicência.

Casos intrincados existem nos quais o silêncio é o remédio bendito e eficaz, porque, sem dúvida, cada Espírito observa o caminho ou o caminheiro segundo a visão clara ou escura de que dispõe."


Chico Xavier e Emmanuel, em "Fonte Viva"