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sexta-feira, 30 de julho de 2021

Krishnamurti: 'Conversa com um político'

"Ele era membro do governo e cônscio de sua própria importância. Falou de seus deveres e responsabilidades para com o povo; explicou por que seu partido era superior à oposição; discorreu sobre os esforços que estavam fazendo para acabar com a corrupção e sobre a dificuldade de encontrar homens incorruptíveis e ao mesmo tempo eficientes.  Perguntou por que havia a ânsia de poder. O que se entende por poder? Todo indivíduo e todo grupo aspira ao poder – para si próprio ou para o partido. O partido é um prolongamento do próprio indivíduo. O asceta busca poder na renúncia, a mãe por meio de seu filho.  Há o poder da eficiência, com suas crueldades; e o poder da máquina, nas mãos de uns poucos; há a dominação de um indivíduo por outro, a exploração dos estúpidos pelos espertos; o poder do dinheiro, o poder do nome e da palavra. Todos ambicionamos uma certa espécie de poder, seja sobre nós mesmos, seja sobre os outros.  Esse impulso para o poder produz uma certa felicidade e satisfação. E como nos satisfazemos facilmente! O conforto que nos dá o alcançarmos uma satisfação nos torna cegos. Toda satisfação causa cegueira. Por que buscamos o poder?" - Jiddu Krishnamurti

"Ele era membro do governo e cônscio de sua própria importância. Falou de seus deveres e responsabilidades para com o povo; explicou por que seu partido era superior à oposição; discorreu sobre os esforços que estavam fazendo para acabar com a corrupção e sobre a dificuldade de encontrar homens incorruptíveis e ao mesmo tempo eficientes.

Perguntou por que havia a ânsia de poder. O que se entende por poder? Todo indivíduo e todo grupo aspira ao poder – para si próprio ou para o partido. O partido é um prolongamento do próprio indivíduo. O asceta busca poder na renúncia, a mãe por meio de seu filho.

Há o poder da eficiência, com suas crueldades; e o poder da máquina, nas mãos de uns poucos; há a dominação de um indivíduo por outro, a exploração dos estúpidos pelos espertos; o poder do dinheiro, o poder do nome e da palavra. Todos ambicionamos uma certa espécie de poder, seja sobre nós mesmos, seja sobre os outros.

Esse impulso para o poder produz uma certa felicidade e satisfação. E como nos satisfazemos facilmente! O conforto que nos dá o alcançarmos uma satisfação nos torna cegos. Toda satisfação causa cegueira. Por que buscamos o poder?


Político: Suponho que seja porque ele nos proporciona conforto físico, posição social e respeitabilidade – quando exercido dentro das normas aprovadas.


Krishnamurti: Buscamos o poder tanto interiormente quanto exteriormente. Por que? Por que nos prostramos diante da autoridade, de um livro, de uma pessoa, do Estado ou de uma crença? Antigamente era a autoridade do sacerdote que nos acorrentava, hoje é a autoridade do técnico, do especialista. Já não notastes a maneira como tratamos o homem que tem um título, o homem de posição, o homem poderoso? O poder, sob alguma forma, parece dominar-nos a vida: o poder de um sobre muitos, a utilização de um por outro ou a mútua utilização.


Político: O que entendeis por “utilização de outro”?


Krishnamurti: Isto é simples, não? Nós nos servimos uns dos outros para satisfação mútua. Necessitais de votos para galgar o poder; fazeis uso do povo para obterdes o que desejais – e o povo tem necessidade do que prometeis. A mulher necessita do homem, e o homem da mulher. Nossas relações estão baseadas na necessidade e na utilização. Tais relações são intrinsecamente violentas, e esta é a razão por que a violência constitui a base de nossa sociedade. Enquanto eu fizer uso de outra pessoa para minha satisfação pessoal ou para a concretização de uma ideologia, só poderá haver medo, desconfiança e oposição.


Político: Mas é impossível viver sem essa necessidade mútua.


Krishnamurti: Eu tenho necessidade do carteiro, mas se me sirvo dele para satisfazer um certo impulso interior, nesse caso a necessidade social se torna uma necessidade psicológica e nossa relação sofreu uma mudança radical. A necessidade psicológica torna inevitável a busca de poder, e esse poder é utilizado como meio de satisfação. O homem que é ambicioso para si mesmo ou para seu partido, ou aquele que deseja alcançar um ideal, é um fator de desintegração na sociedade.


Político: A ambição não é inevitável?


Krishnamurti: Por que admiti-la como inevitável? A crueldade do homem para com o homem é inevitável? Não desejais pôr-lhe fim?


Político: Se não sou cruel para com outros, alguém será cruel para comigo, e assim sendo tenho de manter-me por cima.


Krishnamurti: Estar por cima – eis justamente a aspiração de todo indivíduo, todo grupo, toda ideologia, e por causa dessa aspiração é que se mantêm em pleno vigor a crueldade e a violência. Como pode haver paz quando há utilização mútua? O poder de uma ideia e o poder da espada são iguais; todos os dois são destrutivos. A ideia e a crença, tal como a espada, lançam o homem contra o homem.


Político: Por que então somos dominados por esse desejo de poder?


Krishnamurti: A luta pelo poder não é um dos meios mais “respeitáveis” de fuga a nós mesmos? Cada um luta por fugir a sua própria insuficiência, sua pobreza interior, sua solidão, seu isolamento. Considerai o que sucederia se vos vísseis ameaçado de perder todo vosso poder, vossa posição, vossa riqueza? Resistiríeis à ameaça, não? Resistiríeis com violência ou com argumentos racionais e sutis. Se fôsseis capaz de, voluntariamente, abrir mão de todas vossas aquisições, vos tornaríeis o mesmo que nada, não é verdade?


Político: Parece-me que sim, e isso é muito desalentador. Naturalmente eu não desejo ser o mesmo que nada.


Krishnamurti: E tendes assim a ostentação exterior, sem nenhuma substância interior, sem o incorruptível tesouro interior. Desejais a exibição exterior, e outro também a deseja, e desse conflito resulta o ódio e o medo, a violência e a deterioração. Vós, com vossa ideologia, sois tão vazio como a oposição, e é por isso que vos estais destruindo mutuamente, em nome da paz, da eficiência, do emprego adequado ou em nome de Deus. Como quase todo mundo deseja estar de cima, edificamos uma sociedade de violência, conflito, inimizade.


Político: Mas como erradicar tudo isso?


Krishnamurti: Não sendo ambicioso, ávido de poder, de nome, posição; sendo o que sois, sendo simples, sendo ninguém. O pensar negativo é o supremo grau de inteligência.


Político: Mas a crueldade e a violência que campeiam no mundo não podem ser eliminadas por meu esforço individual. E não levaria um tempo infinito, até que todos os outros fossem transformados?


Krishnamurti: Os outros sois vós mesmo. Esta pergunta nasce do desejo de evitar vossa transformação imediata, não é verdade? Para podermos ir longe, temos que começar pelo que está perto. Mas na verdade não desejais transformar-vos; desejais que as coisas continuem como estão, principalmente se estais “por cima” e, assim, dizeis que levará um tempo infinito para se transformar o mundo. O mundo sois vós mesmo; o mundo não poderá ser transformado enquanto não estiverdes transformado. A felicidade está na transformação e não na avidez.


Político: Mas eu sou regularmente feliz. Naturalmente há em mim coisas de que não gosto, mas não tenho tempo nem disposição para me ocupar com elas.


Krishnamurti: Só um homem feliz pode criar uma nova ordem social; mas não é feliz aquele que está identificado com uma ideologia ou crença, ou que está todo absorvido em qualquer atividade social ou individual. A felicidade não é um fim em si mesma. Ela vem com a compreensão “do que é”. A felicidade que se compra é meramente satisfação; a felicidade conquistada pela ação, pelo poder, é mera sensação. E como a sensação se acaba depressa, há sempre a ânsia de mais e cada vez mais. Enquanto o mais for um meio para a felicidade, o fim será sempre a insatisfação, o conflito, o sofrimento. A felicidade não é uma lembrança; é o estado que se torna existente com a Verdade, sempre nova, nunca contínua."


Jiddu Krishnamurti (1895/1986) foi um filósofo, escritor, orador e educador indiano. Proferiu discursos que envolveram temas como revolução psicológica, meditação, conhecimento, liberdade, relações humanas, a natureza da mente, a origem do pensamento e a realização de mudanças positivas na sociedade global.


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terça-feira, 27 de julho de 2021

Baruch de Espinosa: 'Mensagem de Deus'

Quando perguntaram a Einstein se ele acreditava em Deus, ele respondeu: “Acredito no Deus de Espinosa  que se revela por si mesmo na harmonia de tudo o que existe, não no Deus que se interessa pela sorte e pelas ações dos homens”.


“Pare de ficar rezando e batendo no peito! O que quero que faça é que saia pelo mundo e desfrute a vida. Quero que goze, cante, divirta-se e aproveite tudo o que fiz pra você.  Pare de ir a esses templos lúgubres, obscuros e frios que você mesmo construiu e acredita ser a minha casa! Minha casa são as montanhas, os bosques, os rios, os lagos, as praias, onde vivo e expresso Amor por você.  Pare de me culpar pela sua vida miserável! Eu nunca disse que há algo mau em você, que é um pecador ou que sua sexualidade seja algo ruim. O sexo é um presente que lhe dei e com o qual você pode expressar amor, êxtase, alegria. Assim, não me culpe por tudo o que o fizeram crer.  Pare de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo! Se não pode me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de seus amigos, nos olhos de seu filhinho, não me encontrará em nenhum livro.  Confie em mim e deixe de me dirigir pedidos! Você vai me dizer como fazer meu trabalho?  Pare de ter medo de mim! Eu não o julgo, nem o critico, nem me irrito, nem o incomodo, nem o castigo. Eu sou puro Amor.  Pare de me pedir perdão! Não há nada a perdoar. Se eu o fiz, eu é que o enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio. Como posso culpá-lo se responde a algo que eu pus em você? Como posso castigá-lo por ser como é, se eu o fiz?  Crê que eu poderia criar um lugar para queimar todos os meus filhos que não se comportem bem, pelo resto da eternidade? Que Deus faria isso? Esqueça qualquer tipo de mandamento, qualquer tipo de lei, que são artimanhas para manipulá-lo, para controlá-lo, que só geram culpa em você!  Respeite seu próximo e não faça ao outro o que não queira para você! Preste atenção na sua vida, que seu estado de alerta seja seu guia!  Esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho, nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso. Esta vida é só o que há aqui e agora, e só de que você precisa.  Eu o fiz absolutamente livre. Não há prêmios, nem castigos. Não há pecados, nem virtudes. Ninguém leva um placar. Ninguém leva um registro. Você é absolutamente livre para fazer da sua vida um céu ou um inferno.  Não lhe poderia dizer se há algo depois desta vida, mas posso lhe dar um conselho: Viva como se não o houvesse, como se esta fosse sua única oportunidade de aproveitar, de amar, de existir. Assim, se não houver nada, você terá usufruído da oportunidade que lhe dei.  E, se houver, tenha certeza de que não vou perguntar se você foi comportado ou não. Vou perguntar se você gostou, se se divertiu, do que mais gostou, o que aprendeu.  Pare de crer em mim! Crer é supor, adivinhar, imaginar. Eu não quero que você acredite em mim, quero que me sinta em você. Quero que me sinta em você quando beija sua amada, quando agasalha sua filhinha, quando acaricia seu cachorro, quando toma banho de mar.  Pare de louvar-me! Que tipo de Deus ególatra você acredita que eu seja? Aborrece-me que me louvem. Cansa-me que me agradeçam. Você se sente grato? Demonstre-o cuidando de você, da sua saúde, das suas relações, do mundo. Sente-se olhado, surpreendido? Expresse sua alegria! Esse é um jeito de me louvar.  Pare de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que o ensinaram sobre mim! A única certeza é que você está aqui, que está vivo e que este mundo está cheio de maravilhas.  Para que precisa de mais milagres? Para que tantas explicações? Não me procure fora. Não me achará. Procure-me dentro de você. É aí que estou, batendo em você.”  Baruch Spinoza
Imagem: NASA/Hubble

 

Mensagem de Deus, intuída pelo filósofo Baruch de Espinosa


“Pare de ficar rezando e batendo no peito! O que quero que faça é que saia pelo mundo e desfrute a vida. Quero que goze, cante, divirta-se e aproveite tudo o que fiz pra você.

Pare de ir a esses templos lúgubres, obscuros e frios que você mesmo construiu e acredita ser a minha casa! Minha casa são as montanhas, os bosques, os rios, os lagos, as praias, onde vivo e expresso Amor por você.

Pare de me culpar pela sua vida miserável! Eu nunca disse que há algo mau em você, que é um pecador ou que sua sexualidade seja algo ruim. O sexo é um presente que lhe dei e com o qual você pode expressar amor, êxtase, alegria. Assim, não me culpe por tudo o que o fizeram crer.

Pare de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo! Se não pode me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de seus amigos, nos olhos de seu filhinho, não me encontrará em nenhum livro.

Confie em mim e deixe de me dirigir pedidos! Você vai me dizer como fazer meu trabalho?

Pare de ter medo de mim! Eu não o julgo, nem o critico, nem me irrito, nem o incomodo, nem o castigo. Eu sou puro Amor.

Pare de me pedir perdão! Não há nada a perdoar. Se eu o fiz, eu é que o enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio. Como posso culpá-lo se responde a algo que eu pus em você? Como posso castigá-lo por ser como é, se eu o fiz?

Crê que eu poderia criar um lugar para queimar todos os meus filhos que não se comportem bem, pelo resto da eternidade? Que Deus faria isso? Esqueça qualquer tipo de mandamento, qualquer tipo de lei, que são artimanhas para manipulá-lo, para controlá-lo, que só geram culpa em você!

Respeite seu próximo e não faça ao outro o que não queira para você! Preste atenção na sua vida, que seu estado de alerta seja seu guia!

Esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho, nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso. Esta vida é só o que há aqui e agora, e só de que você precisa.

Eu o fiz absolutamente livre. Não há prêmios, nem castigos. Não há pecados, nem virtudes. Ninguém leva um placar. Ninguém leva um registro. Você é absolutamente livre para fazer da sua vida um céu ou um inferno.

Não lhe poderia dizer se há algo depois desta vida, mas posso lhe dar um conselho: Viva como se não o houvesse, como se esta fosse sua única oportunidade de aproveitar, de amar, de existir. Assim, se não houver nada, você terá usufruído da oportunidade que lhe dei.

E, se houver, tenha certeza de que não vou perguntar se você foi comportado ou não. Vou perguntar se você gostou, se se divertiu, do que mais gostou, o que aprendeu.

Pare de crer em mim! Crer é supor, adivinhar, imaginar. Eu não quero que você acredite em mim, quero que me sinta em você. Quero que me sinta em você quando beija sua amada, quando agasalha sua filhinha, quando acaricia seu cachorro, quando toma banho de mar.

Pare de louvar-me! Que tipo de Deus ególatra você acredita que eu seja? Aborrece-me que me louvem. Cansa-me que me agradeçam. Você se sente grato? Demonstre-o cuidando de você, da sua saúde, das suas relações, do mundo. Sente-se olhado, surpreendido? Expresse sua alegria! Esse é um jeito de me louvar.

Pare de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que o ensinaram sobre mim! A única certeza é que você está aqui, que está vivo e que este mundo está cheio de maravilhas.

Para que precisa de mais milagres? Para que tantas explicações? Não me procure fora. Não me achará. Procure-me dentro de você. É aí que estou, batendo em você.”

Baruch Spinoza


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domingo, 25 de julho de 2021

Emmanuel: 'Dinheiro, o servidor'

“Disse-lhes o Senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel; sobre muito te colocarei.” — Jesus, em 'Mateus, 25:23'

“A pobreza é para os que a sofrem, a prova da paciência e da resignação; a riqueza é, para os outros, a prova da caridade e da abnegação.” — 'O Evangelho segundo o Espiritismo' Cap. XVI, 8


"O dinheiro é semelhante a alavanca suscetível de ser manejada para o bem ou para o mal.  Acorrentado ao poste da avareza, produz o azinhavre da sovinice, contudo, sob a inspiração do trabalho, é o lidador fiel que assegura os frutos do milharal e as paredes da escola, a cantiga do malho e a força da usina.  Atrelado ao carro do orgulho, é o estimulante do erro, mas, na luz da fraternidade, é o obreiro da renovação incessante, enriquecendo o solo e construindo a cidade, desdobrando os fios do atendimento e garantindo os valores da educação.  Aferrolhado no cofre da ambição desvairada, é o inimigo da evolução, todavia, endereçado à cultura, é o agente do progresso, auxiliando o homem a solucionar os enigmas da enfermidade e a resolver os problemas da fome, a compreender os mecanismos da natureza e a inflamar o esplendor da civilização que analisa a terra e vasculha o firmamento.  Detido na sombra do egoísmo, é o veneno que promove a secura do sentimento, no entanto, confiado à caridade, é o amigo prestimoso que desabotoa rosas de alegria no espinheiral da provação, alimentando pequeninos desamparados e sustentando mães esquecidas, levantando almas abatidas que o infortúnio alanceia e iluminando lares desditosos que a necessidade escurece.  Dinheiro! Repara o dinheiro! Dizem que ele é o responsável pelo transeunte que a embriaguez atira à calçada, pelo delinquente escondido nas aventuras da noite, pelo irmão infeliz que anestesiou a consciência na cocaína e pela mão insensível que matou a criancinha no claustro materno, entretanto, por trás da garrafa e da arma delituosa, tanto quanto na retaguarda do entorpecente e do aborto, permanece a inteligência humana, que escraviza a moeda à criminalidade e à loucura.  Contempla o dinheiro, pensando no suor e no sangue, na vigília e na aflição de todos aqueles que choraram e sofreram para ganhá-lo e vê-lo-ás por servidor da felicidade e do aprimoramento do mundo, a rogar em silêncio para que lhe ensines a realizar o bem que lhe cabe fazer."    Chico Xavier e Emmanuel
Imagem de Nattanan Kanchanaprat por Pixabay - Legendas: Ronald Sanson Stresser Jr.


"O dinheiro é semelhante a alavanca suscetível de ser manejada para o bem ou para o mal.

Acorrentado ao poste da avareza, produz o azinhavre da sovinice, contudo, sob a inspiração do trabalho, é o lidador fiel que assegura os frutos do milharal e as paredes da escola, a cantiga do malho e a força da usina.

Atrelado ao carro do orgulho, é o estimulante do erro, mas, na luz da fraternidade, é o obreiro da renovação incessante, enriquecendo o solo e construindo a cidade, desdobrando os fios do atendimento e garantindo os valores da educação.

Aferrolhado no cofre da ambição desvairada, é o inimigo da evolução, todavia, endereçado à cultura, é o agente do progresso, auxiliando o homem a solucionar os enigmas da enfermidade e a resolver os problemas da fome, a compreender os mecanismos da natureza e a inflamar o esplendor da civilização que analisa a terra e vasculha o firmamento.

Detido na sombra do egoísmo, é o veneno que promove a secura do sentimento, no entanto, confiado à caridade, é o amigo prestimoso que desabotoa rosas de alegria no espinheiral da provação, alimentando pequeninos desamparados e sustentando mães esquecidas, levantando almas abatidas que o infortúnio alanceia e iluminando lares desditosos que a necessidade escurece.

Dinheiro! Repara o dinheiro! Dizem que ele é o responsável pelo transeunte que a embriaguez atira à calçada, pelo delinquente escondido nas aventuras da noite, pelo irmão infeliz que anestesiou a consciência na cocaína e pela mão insensível que matou a criancinha no claustro materno, entretanto, por trás da garrafa e da arma delituosa, tanto quanto na retaguarda do entorpecente e do aborto, permanece a inteligência humana, que escraviza a moeda à criminalidade e à loucura.

Contempla o dinheiro, pensando no suor e no sangue, na vigília e na aflição de todos aqueles que choraram e sofreram para ganhá-lo e vê-lo-ás por servidor da felicidade e do aprimoramento do mundo, a rogar em silêncio para que lhe ensines a realizar o bem que lhe cabe fazer."


Chico Xavier e Emmanuel
Fonte: Reformador, janeiro de 1963, página 13


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sexta-feira, 23 de julho de 2021

Swami Shivapadananda: 'Alerta aos Místicos e Iogues'

"Algumas pessoas ficam agitadas quando seu sistema esquenta por fazer muito pranaiama¹. Então elas começam a fazer ainda mais pranaiama para remover o calor. Elas pensam que é como homeopatia – toda a doença está saindo do corpo. Então elas fazem mais pranaiama e ficam ainda mais quentes. E em pouco tempo se queimam...  Elas podem pensar que isto não é importante ou não é perigoso. É muito perigoso. É como mexer com eletricidade sem compreensão correta, você pode levar um tremendo choque.  Se você destruir seus nervos, isso pode arruinar toda sua vida. Você pode destruí-los com pranaiama, se não tiver cuidado. Meu guru certa vez avisou as pessoas para que não usassem drogas para se divertirem pela mesma razão. É como colocar uma alta voltagem (1.000 volts) através de fios sem capacidade para carregar esta força (110 volts): eles vão ser queimados...  É por isso que muitos sadhakas (aspirantes espirituais) danificam ou queimam seu sistema nervoso e sua saúde. Eles pensam: 'Oh, espiritualidade e Sadhana (disciplina espiritual) são coisas maravilhosas!', e ficam mentalmente doentes.  Por quê? Porque juntamente com suas práticas, você deve observar como o corpo está reagindo a elas. Quando o corpo reage excessivamente, então vá mais devagar. Depois que o corpo e os nervos se fortalecerem, então continue (isto é, deve-se dar descanso de um ou mais dias aos nervos, e só continuar quando recuperarem seu equilíbrio e frescor)...  Por último, é necessário também fazer um alerta sobre a repetição de mantras. Sabe-se que o mantra é uma palavra de poder, que desperta regiões desconhecidas dentro do ser humano, e atinge não só o superconsciente, como o subconsciente. Principalmente mantras relacionados a Shiva, que é a divindade da destruição no panteão hindu.  Esses mantras relacionados a Shiva podem, a fim de promover uma evolução mais rápida da consciência humana, mexer com o carma do praticante, limpando certos obstáculos, e com isso provocando situações bem desagradáveis. Embora o resultado final seja de evolução, nem todos estão preparados para encarar um carma mais complicado do que o que foi programado antes da reencarnação.  Portanto a palavra-chave é auto-observação a cada momento da prática. Se a pessoa sentir que algo vai errado, é aconselhável cessar aquela prática espiritual. É preferível avançar mais devagar sem correr graves riscos, pelo menos para a maioria dos praticantes, e eu mesmo me incluo neste grupo.  Existe o grupo dos heróis espirituais que vão em frente sem se importar com as consequências, que estão dispostos a sacrificar toda a vida material em favor da vida espiritual. Se a pessoa pertence a este grupo psicológico, ela pode escolher continuar apesar de tudo que possa acontecer. Mas do contrário, avancemos com cuidado e segurança." - Sri Swami Shivapadananda
Imagem de adiyogi por Pixabay - Legendas: Ronald Sanson

"Algumas pessoas ficam agitadas quando seu sistema esquenta por fazer muito pranaiama¹. Então elas começam a fazer ainda mais pranaiama para remover o calor. Elas pensam que é como homeopatia – toda a doença está saindo do corpo. Então elas fazem mais pranaiama e ficam ainda mais quentes. E em pouco tempo se queimam...

Elas podem pensar que isto não é importante ou não é perigoso. É muito perigoso. É como mexer com eletricidade sem compreensão correta, você pode levar um tremendo choque.

Se você destruir seus nervos, isso pode arruinar toda sua vida. Você pode destruí-los com pranaiama, se não tiver cuidado. Meu guru certa vez avisou as pessoas para que não usassem drogas para se divertirem pela mesma razão. É como colocar uma alta voltagem (1.000 volts) através de fios sem capacidade para carregar esta força (110 volts): eles vão ser queimados...

É por isso que muitos sadhakas (aspirantes espirituais) danificam ou queimam seu sistema nervoso e sua saúde. Eles pensam: 'Oh, espiritualidade e Sadhana (disciplina espiritual) são coisas maravilhosas!', e ficam mentalmente doentes.

Por quê? Porque juntamente com suas práticas, você deve observar como o corpo está reagindo a elas. Quando o corpo reage excessivamente, então vá mais devagar. Depois que o corpo e os nervos se fortalecerem, então continue (isto é, deve-se dar descanso de um ou mais dias aos nervos, e só continuar quando recuperarem seu equilíbrio e frescor)...

Por último, é necessário também fazer um alerta sobre a repetição de mantras. Sabe-se que o mantra é uma palavra de poder, que desperta regiões desconhecidas dentro do ser humano, e atinge não só o superconsciente, como o subconsciente. Principalmente mantras relacionados a Shiva, que é a divindade da destruição no panteão hindu.

Esses mantras relacionados a Shiva podem, a fim de promover uma evolução mais rápida da consciência humana, mexer com o carma do praticante, limpando certos obstáculos, e com isso provocando situações bem desagradáveis. Embora o resultado final seja de evolução, nem todos estão preparados para encarar um carma mais complicado do que o que foi programado antes da reencarnação.

Portanto a palavra-chave é auto-observação a cada momento da prática. Se a pessoa sentir que algo vai errado, é aconselhável cessar aquela prática espiritual. É preferível avançar mais devagar sem correr graves riscos, pelo menos para a maioria dos praticantes, e eu mesmo me incluo neste grupo.

Existe o grupo dos heróis espirituais que vão em frente sem se importar com as consequências, que estão dispostos a sacrificar toda a vida material em favor da vida espiritual. Se a pessoa pertence a este grupo psicológico, ela pode escolher continuar apesar de tudo que possa acontecer. Mas do contrário, avancemos com cuidado e segurança."


Sri Swami Shivapadananda


1- Pranaiama é o quarto ramo do Raja-ioga exposto nos Ioga Sutras de Patânjali. Prāṇa é a fonte de energia. O prāṇa é substrato universal. Pranaiama é o conhecimento e controle do Prana. Para o ioga antigo, é a expansão da bioenergia no corpo humano através de movimentos respiratórios conscientes e estruturados.


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quarta-feira, 21 de julho de 2021

Saiba mais sobre a Glândula Pineal e sua Tradição Metafísica

Tradição Metafísica da Glândula Pineal   "Para René Descartes (1596-1650), renomado filósofo da era do Renascimento, a pineal seria a fonte de ligação entre o corpo e a alma, dando origem à doutrina neuropsicofisiológica, em que se defende a ideia de que a alma tem a capacidade de gerir o corpo humano a partir de uma sede física, que, na concepção de Descartes, seria a glândula pineal.  Segundo a tradição hindu, a glândula pineal corresponde ao centro coronário, também conhecido como chakra coronário. O chakra coronário é o sétimo situado no alto da cabeça, e os livros hindus chamam-no de lótus de mil pétalas. Por meio dele, há o desenvolvimento das experiências subjetivas do “Eu sou”.  No que tange a Yoga, uma força distinta, ou “energia da vida”, de nome prana, anima o organismo humano interpenetrando o corpo em sete grandes localizações, os chakras, com correspondência física nas glândulas endócrinas. A função destes chakras é receber, acumular, transformar e irradiar o prana para as áreas onde eles fazem a energização.  O Sahasrara Chakra, ou Lótus das Mil Pétalas ou ainda o Centro Superior é o chakra da pineal e está relacionado ao nível transcendental e transpessoal, é o ponto de ligação entre o individual e o cosmos, quando, devidamente desperto, o indivíduo alcança a consciência de unidade.  Em relação à saúde mental, a pineal apresenta-se como a controladora do mundo emotivo, sendo aquela que preside os fenômenos nervosos da emotividade. A pineal, sobre as demais glândulas endócrinas, apresenta relação de ascendência ao segregar delicadas energias psíquicas. A função reprodutiva não escapa à pineal haja vista a segregação de hormônios psíquicos que exercem influência sobre as gônadas, assim como pela sua função de controladora do mundo emotivo."

"A Pineal é uma pequena glândula endócrina, com o tamanho aproximado de um caroço de laranja, que tem o formato de uma pinha, o fruto do pinheiro, localizada na parte superior do terceiro ventrículo do cérebro, ou seja, na parte central do cérebro.

As glândulas endócrinas são células especializadas, responsáveis por segregar substâncias que são lançadas diretamente na corrente sanguínea, com a função de regular várias funções do corpo humano, os hormônios. As principais glândulas endócrinas do organismo humano são: a pineal, que produz essencialmente melatonina; pituária, situada no cérebro e responsável pela produção dos hormônios do crescimento humano, o tíreo-estimulante, a adrenocorticotropina,  o folículo-estimulante,  o luteinizante, a prolactina, a vasopressina e a oxitocina; tiróide, situada no pescoço em uma estrutura de dois lobos, que secreta os hormônios da tiroxina e da triidotironina; paratiroides, localizados logo atrás da glândula tiroide, cuja função é secretar os hormônios paratiroide e paratormônio; adernais ou suprarrenais, situadas acima dos rins, produzindo os hormônios epinefrina e norepinefrina; pâncreas, uma glândula de aproximadamente 15 cm de extensão, situada atrás do estômago entre o duodeno e o baço, tendo por função a produção da insulina e do glucagon; ovário, nas mulheres, e testículos, nos homens, são órgãos responsáveis pela produção de gametas, mas também atuam como glândula endócrina na secreção dos hormônios testosterona e estrogênio.

Desde a década de 1950, a comunidade científica tem feito um esforço considerável para delimitar as funções da epífise, havendo sido constatado sua influência na regulação dos mais diversos eventos fisiológicos, metabólicos e comportamentais, como: no sono, eis que a maior secreção de melatonina durante a noite leva à dormência; nas doenças neurológicas, tendo em vista que a pineal tem um papel importante na regulação e modulação da atividade elétrica cerebral, inclusive foi observada a sua relação com a Doença de Parkinson; no sistema imunológico, em função da ritmicidade circadiana na maioria das funções, nitidamente influenciados pela melatonina; no câncer, com efeito inibitório proporcionado pela pineal; nos distúrbios psiquiátricos, especialmente na depressão e esquizofrenia.

Ante o exposto, percebe-se que a glândula pineal e a melatonina podem servir de instrumento terapêutico, na medida em que se desenvolve o conhecimento de suas funções no organismo humano e seu papel chave na prevenção e desenvolvimento de doenças.

A calcificação da glândula pineal apresenta-se como o principal fator de risco para que ela exerça as suas funções como reguladora dos processos hormonais do corpo. São muito fatores que levam à calcificação da pineal, tanto naturais como artificiais, como a idade avançada e uma dieta pobre, porém merece destaque, porque muitas vezes negligenciado, o papel danoso no flúor, fluoreto de sódio, na pineal.

Na década de 1990, a cientista britânica Jennifer Luke constatou, por meio de exames de tomografia, que o flúor se acumula a níveis notadamente altos na glândula pineal. Por possuir um tecido altamente passível de sofrer calcificações, além de ser naturalmente exposta a um elevado volume de fluxo sanguíneo, a pineal torna-se o principal local de acumulação de flúor em humanos.

Inúmeros estudos têm reiteradamente atestado ser o flúor altamente tóxico, relacionando-o com a doença de Alzheimer e outras enfermidades que afetam o cérebro, portanto extremamente graves. Países como Finlândia, Japão, Suécia e Suíça já baniram o seu programa de fluoretação da água a fim de prevenir seus efeitos nocivos à saúde humana. O fluoreto de sódio está no abastecimento de água, alimentos, refrigerantes, pasta de dentes, antissépticos bucais etc.

De outra parte, uma dieta pobre carregada de conservantes, açúcar branco, refrigerantes, determinados alimentos transgênicos, produtos químicos e pesticidas é um importante fator de risco para a calcificação e envelhecimento precoce da pineal.

Para evitar e combater a progressiva intoxicação da pineal, sugere-se cortar o consumo de flúor, usar pasta dental sem flúor, não consumir a água que vem pela torneira, tomar vinagre de maçã, comer alimentos ricos em iodo, cacau cru, óleo de côco, ervas e deixar de usar óculos de sol por um período que seja suficiente para os olhos absorverem a vitamina D oriunda dos raios solares.


Tradição Metafísica da Glândula Pineal


Para René Descartes (1596-1650), renomado filósofo da era do Renascimento, a pineal seria a fonte de ligação entre o corpo e a alma, dando origem à doutrina neuropsicofisiológica, em que se defende a ideia de que a alma tem a capacidade de gerir o corpo humano a partir de uma sede física, que, na concepção de Descartes, seria a glândula pineal.

Segundo a tradição hindu, a glândula pineal corresponde ao centro coronário, também conhecido como chakra coronário. O chakra coronário é o sétimo situado no alto da cabeça, e os livros hindus chamam-no de lótus de mil pétalas. Por meio dele, há o desenvolvimento das experiências subjetivas do “Eu sou”.

No que tange a Yoga, uma força distinta, ou “energia da vida”, de nome prana, anima o organismo humano interpenetrando o corpo em sete grandes localizações, os chakras, com correspondência física nas glândulas endócrinas. A função destes chakras é receber, acumular, transformar e irradiar o prana para as áreas onde eles fazem a energização.

O Sahasrara Chakra, ou Lótus das Mil Pétalas ou ainda o Centro Superior é o chakra da pineal e está relacionado ao nível transcendental e transpessoal, é o ponto de ligação entre o individual e o cosmos, quando, devidamente desperto, o indivíduo alcança a consciência de unidade.

Em relação à saúde mental, a pineal apresenta-se como a controladora do mundo emotivo, sendo aquela que preside os fenômenos nervosos da emotividade. A pineal, sobre as demais glândulas endócrinas, apresenta relação de ascendência ao segregar delicadas energias psíquicas. A função reprodutiva não escapa à pineal haja vista a segregação de hormônios psíquicos que exercem influência sobre as gônadas, assim como pela sua função de controladora do mundo emotivo."

Alcione Moreno

Fonte: 'A Glândula Pineal', por Alcione Moreno - Citação parcial para estudo, de acordo com o artigo 46, item III, da Lei de Direitos Autorais - Texto com adaptação de Ronald S. Stresser Jr. ('pepsi', substituída por 'refrigerantes')


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sábado, 17 de julho de 2021

Emmanuel: 'Prece do Servidor' (Prece na voz de Chico Xavier)

"Senhor, ensina-nos a trilhar a luminosa estrada do auxílio!  Dá-nos força para destruir a pesada fortaleza de nossos próprios erros, coragem para abrir o caminho da libertação de nós mesmos e recurso para desobstruir o coração, em favor de nossos semelhantes, entregando-lhes, enfim, os tesouros de amor que nos confiaste!…  Que, por onde passemos, a dor se faça menos angustiosa, a ignorância menos agressiva, o ódio menos cruel, a treva menos densa, o desânimo menos sombrio, a incompreensão menos destruidora…  Se não possuímos, ainda, bens positivos com que possamos enriquecer a jornada terrestre, ajuda-nos a diminuir os males que nos rodeiam…  Que, em Teu Nome, distribuamos fraternidade e renovação, usando, com alegria, os dons sublimes e invisíveis do silêncio, da compreensão e da renúncia!…  Senhor, que nos ensinaste, sem palavras, as supremas lições da simplicidade da Manjedoura e do sacrifício na Cruz, indicando-nos, assim, o roteiro da construção especial e da ressurreição divina, orienta-nos o passo incerto e ampara-nos os propósitos santificantes para que a Tua Vontade, misericordiosa e justa, se faça em nós, por nós e para nós, hoje e sempre, onde estivermos. Assim seja."    Chico Xavier e Emmanuel, em 'Nosso Livro' (Autores Espirituais Diversos)

"Senhor, ensina-nos a trilhar a luminosa estrada do auxílio!

Dá-nos força para destruir a pesada fortaleza de nossos próprios erros, coragem para abrir o caminho da libertação de nós mesmos e recurso para desobstruir o coração, em favor de nossos semelhantes, entregando-lhes, enfim, os tesouros de amor que nos confiaste!…

Que, por onde passemos, a dor se faça menos angustiosa, a ignorância menos agressiva, o ódio menos cruel, a treva menos densa, o desânimo menos sombrio, a incompreensão menos destruidora…

Se não possuímos, ainda, bens positivos com que possamos enriquecer a jornada terrestre, ajuda-nos a diminuir os males que nos rodeiam…

Que, em Teu Nome, distribuamos fraternidade e renovação, usando, com alegria, os dons sublimes e invisíveis do silêncio, da compreensão e da renúncia!…

Senhor, que nos ensinaste, sem palavras, as supremas lições da simplicidade da Manjedoura e do sacrifício na Cruz, indicando-nos, assim, o roteiro da construção especial e da ressurreição divina, orienta-nos o passo incerto e ampara-nos os propósitos santificantes para que a Tua Vontade, misericordiosa e justa, se faça em nós, por nós e para nós, hoje e sempre, onde estivermos. Assim seja."


Chico Xavier e Emmanuel, em 'Nosso Livro' (Autores Espirituais Diversos)


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Citação parcial para estudo, e divulgação da obra, de acordo com o artigo 46, item III, da Lei de Direitos Autorais.




quinta-feira, 15 de julho de 2021

Emmanuel: 'Oração por Auxílio'

"Senhor!  Auxilia-nos para o bem que nos destinas,  mas também para extinguir o mal que ainda carregamos.     Auxilia-nos não só a crer,  mas também a realizarmos o melhor.    Auxilia-nos a praticar aceitação,  mas também a exercermos o discernimento.    Auxilia-nos a usar a paciência,  mas também a livrar-nos da inércia.    Auxilia-nos a trabalhar,  mas também a servirmos sem reclamação.    Auxilia-nos a estender o amor que nos ensinaste,  mas também a cultivar o amor, sem criarmos problemas para ninguém." - Chico Xavier e Emmanuel
Imagem: Majgot/Pixabay - Legendas: Ronald Sanson Stresser Junior


"Senhor!

Auxilia-nos para o bem que nos destinas,

mas também para extinguir o mal que ainda carregamos. 


Auxilia-nos não só a crer,

mas também a realizarmos o melhor.


Auxilia-nos a praticar aceitação,

mas também a exercermos o discernimento.


Auxilia-nos a usar a paciência,

mas também a livrar-nos da inércia.


Auxilia-nos a trabalhar,

mas também a servirmos sem reclamação.


Auxilia-nos a estender o amor que nos ensinaste,

mas também a cultivar o amor, sem criarmos problemas para ninguém."


Chico Xavier e Emmanuel, em 'Joia' (Cap. 1: Oração por Auxílio)


'Joia'

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por Francisco Cândido Xavier e Emmanuel (Espírito)


"Simples, estas páginas mostram-nos, na sua grandeza, como o Evangelho do Cristo pode ser vivido em diversas situações da vida moderna. Preciosas, refletem, na sua simplicidade, a gema gloriosa que Jesus nos legou, com Seus ensinos, nos dias valiosos de dois mil anos atrás."


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terça-feira, 13 de julho de 2021

Rûmî: 'Oração de um simples pastor'

'Meu adorado' (Oração de Rûmî)    "Ó Deus, mostra-me onde estás, para que eu possa tornar-me teu servo, para que eu amarre tuas sandálias e que penteie teus cabelos, para que eu lave tua roupa, mate teus piolhos, traga teu leite, oh meu adorado!  Que eu beije tua mão amada, que eu massageie teu pé amado e no momento de dormir, balance tua pequena cama; que eu varra teu pequeno quarto na hora de dormir!  Que todas as minhas cabras sejam sacrificadas por ti, em quem eu penso, lânguido, pleno de desejo de amor."    (Oração de um simples pastor, em um dos contos de Masnavi de Rûmî – MII, 1720's)


'Meu adorado' (Oração de Rûmî)


"Ó Deus, mostra-me onde estás, para que eu possa tornar-me teu servo, para que eu amarre tuas sandálias e que penteie teus cabelos, para que eu lave tua roupa, mate teus piolhos, traga teu leite, oh meu adorado!

Que eu beije tua mão amada, que eu massageie teu pé amado e no momento de dormir, balance tua pequena cama; que eu varra teu pequeno quarto na hora de dormir!

Que todas as minhas cabras sejam sacrificadas por ti, em quem eu penso, lânguido, pleno de desejo de amor."


(Oração de um simples pastor, em um conto de Masnavi de Rûmî – MII, 1720's)


Oração de Rûmî


"Eu rezei para a mudança, então eu mudei de ideia.

Eu rezei para orientação e aprendi a confiar em mim mesmo (a).

Eu rezei para a felicidade e percebi que eu não sou o meu ego.

Eu orei pela paz e aprendi a aceitar os outros incondicionalmente.

Eu orei pela abundância e percebi que a minha dúvida molhá-lo.

Eu orei por riqueza e percebi que é minha saúde.

Eu rezei por um milagre e percebi que eu sou o milagre.

Eu orei por uma alma gêmea e percebi que eu sou o único.

Rezei por amor e percebi que está sempre batendo, mas eu tenho que permitir…"


Mawlānā Jalāl ad-Dīn Muhammad Rûmî


Rûmî (1207/1273), viveu no Império Bizantino. Foi poeta, jurista e teólogo do sufismo. É visto como um apóstolo do ecumenismo, famoso por escrever histórias que são consideradas orações e pela sua contribuição com o diálogo inter-religioso, em uma época em que este diálogo ainda não era pensado.  Sua mais importante mensagem foi o 'amor', fio condutor de todas suas obras.  As histórias do poeta traçam um percurso sobre a criação. (IHU)


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domingo, 11 de julho de 2021

Rabindranath Tagore: 'Oração'

"Senhor! Dá-me a esperança, leva de mim a tristeza e não a entrega a ninguém.  Senhor! Planta em meu coração a sementeira do amor e arranca de minha alma as rugas do ódio.  Ajuda-me a transformar meus rivais em companheiros, meus companheiros em entes queridos.  Dá-me a razão para vencer minhas ilusões.  Deus! Conceda-me a força para dominar meus desejos.  Fortifica meu olhar para que veja os defeitos de minha alma e venda meus olhos para que eu não cometa os defeitos alheios.  Dá-me o sabor de saber perdoar e afasta de mim os desejos de vingança.  Ajuda-me a fazer feliz o maior número de possível de seres humanos, para ampliar seus dias risonhos e diminuir suas noites tristonhas.  Não me deixe ser um cordeiro perante os fortes e nem um leão diante dos fracos.  Imprime em meu coração a tolerância e o perdão e afasta de minha alma o orgulho e a presunção.  Deus! Encha meu coração com a divina fé ...  Faz-me um homem (uma mulher) realmente justo (a)"  Gurudev Rabindranath Tagore
Imagem: Cherishsantosh (CC BY-SA 4.0) - Legendas: Ronald SansonStresser Junior

"Senhor! Dá-me a esperança, leva de mim a tristeza e não a entrega a ninguém.

Senhor! Planta em meu coração a sementeira do amor e arranca de minha alma as rugas do ódio.

Ajuda-me a transformar meus rivais em companheiros, meus companheiros em entes queridos.

Dá-me a razão para vencer minhas ilusões.

Deus! Conceda-me a força para dominar meus desejos.

Fortifica meu olhar para que veja os defeitos de minha alma e venda meus olhos para que eu não cometa os defeitos alheios.

Dá-me o sabor de saber perdoar e afasta de mim os desejos de vingança.

Ajuda-me a fazer feliz o maior número de possível de seres humanos, para ampliar seus dias risonhos e diminuir suas noites tristonhas.

Não me deixe ser um cordeiro perante os fortes e nem um leão diante dos fracos.

Imprime em meu coração a tolerância e o perdão e afasta de minha alma o orgulho e a presunção.

Deus! Encha meu coração com a divina fé ...

Faz-me um homem (uma mulher) realmente justo (a)"


Oração atribuída ao Gurudev Rabindranath Tagore (1861/1941)


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sexta-feira, 9 de julho de 2021

'Oração do servo imperfeito', por Chico Xavier e Albino Teixeira

"Senhor!…  Dura é a pedra, entretanto, com a tua sabedoria, temo-la empregada em obras de segurança.  Violento é o fogo, todavia, sob a tua inspiração, foi ele posto em disciplina, em auxílio da inteligência.  Agressiva é a lâmina, no entanto, ao influxo de teu amparo, vemo-la piedosa, na caridade da cirurgia.  Enfermiço é o pântano, contudo, sob tua benevolência, encontramo-lo convertido em celeiro de flores.  Eu também trago comigo a dureza da pedra, a violência do fogo, a agressividade da lâmina e a enfermidade do charco, mas com a tua bênção de amor, posso desfrutar o privilégio de cooperar na construção do teu Reino!…  Para isso, porém, Senhor, concede-me, por acréscimo de misericórdia, a felicidade de trabalhar e ensina-me a receber o dom de servir." Chico Xavier e Albino Teixeira
Texto: Chico Xavier e Albino Teixeira - Imagem de Ronald Sanson Stresser Junior por Pixabay

"Senhor!…

Dura é a pedra, entretanto, com a tua sabedoria, temo-la empregada em obras de segurança.

Violento é o fogo, todavia, sob a tua inspiração, foi ele posto em disciplina, em auxílio da inteligência.

Agressiva é a lâmina, no entanto, ao influxo de teu amparo, vemo-la piedosa, na caridade da cirurgia.

Enfermiço é o pântano, contudo, sob tua benevolência, encontramo-lo convertido em celeiro de flores.

Eu também trago comigo a dureza da pedra, a violência do fogo, a agressividade da lâmina e a enfermidade do charco, mas com a tua bênção de amor, posso desfrutar o privilégio de cooperar na construção do teu Reino!…

Para isso, porém, Senhor, concede-me, por acréscimo de misericórdia, a felicidade de trabalhar e ensina-me a receber o dom de servir."


Chico Xavier e Albino Teixeira, em 'Caminho Espírita'


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terça-feira, 6 de julho de 2021

Emmanuel: 'Prece' (do Pai-Nosso)

"Nosso Pai que estás em toda a parte,  Santificado seja o teu nome, no louvor de todas as criaturas;  Venha a nós o teu reino de amor e sabedoria;  Seja feita a tua vontade, acima dos nossos desejos,  Tanto na Terra, quanto nos Círculos espirituais;  O pão nosso do corpo e da mente dá-nos hoje;  Perdoa as nossas dívidas, ensinando-nos a perdoar aos nossos devedores com esquecimento de todo o mal;  Não permitas que venhamos a cair sob os golpes da tentação de nossa própria inferioridade;  Livra-nos do mal que ainda reside em nós mesmos;  Porque só em Ti brilha a luz eterna do reino e do poder, da glória e da paz, da justiça e do amor para sempre." Chico Xavier e Emmanuel
Adesivo Decorativo Para Parede e Porta - Oração Pai-Nosso

"Nosso Pai que estás em toda a parte,

Santificado seja o teu nome, no louvor de todas as criaturas;

Venha a nós o teu reino de amor e sabedoria;

Seja feita a tua vontade, acima dos nossos desejos,

Tanto na Terra, quanto nos Círculos espirituais;

O pão nosso do corpo e da mente dá-nos hoje;

Perdoa as nossas dívidas, ensinando-nos a perdoar aos nossos devedores com esquecimento de todo o mal;

Não permitas que venhamos a cair sob os golpes da tentação de nossa própria inferioridade;

Livra-nos do mal que ainda reside em nós mesmos;

Porque só em Ti brilha a luz eterna do reino e do poder, da glória e da paz, da justiça e do amor para sempre."


Chico Xavier e Emmanuel
Fonte: Reformador, março de 1948, p. 68


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sábado, 3 de julho de 2021

Samael Aun Weor: 'Amor'

"Deus como Pai é sabedoria. Deus como Mãe é amor. Como Pai, Deus reside no Olho da Sabedoria. O Olho da Sabedoria está situado entre as sobrancelhas. Como amor, Deus é encontrado no templo do coração.  Sabedoria e amor são os dois pilares da grande Loja Branca.  Amar, como é belo amar. Somente as grandes almas podem e sabem como amar. O amor é ternura infinita. O amor é a vida que pulsa em todo átomo e em todo sol.  O amor não pode ser definido porque é a Mãe Divina do mundo; é aquilo que vem a nós quando realmente nos apaixonamos.  O amor é sentido nas profundezas do coração; é uma experiência deliciosa; é um fogo consumidor; é um vinho divino, um deleite para quem o bebe. Um simples lenço perfumado, uma carta, uma flor, provocam êxtase interior nas profundezas da alma.  Ninguém consegue definir o amor; ele tem de ser vivido, tem de ser sentido. Apenas os grandes amantes realmente sabem o que é o amor. O matrimônio perfeito é a união de dois seres que verdadeiramente sabem amar.  Para haver amor, é necessário que o homem e a mulher adorem um ao outro nos sete grandes planos cósmicos. É necessário que exista uma verdadeira comunhão de almas nas três esferas do pensamento, sentimento e vontade.  Quando os dois seres vibram em afinidade em seus pensamentos, sentimentos e vontade, então o matrimônio perfeito se consuma nos sete planos de consciência cósmica.  Há pessoas que estão casadas nos planos físico e etéreo, mas não no plano astral. Outras estão casadas nos planos físico, etéreo e astral, mas não no plano mental. Cada um pensa de modo diferente; a mulher tem uma religião, o homem tem outra; não concordam em seus pensamentos etc.  Existem casamentos afins nos mundos do pensamento e sentimento, mas são absolutamente opostos no mundo da vontade. Esses casamentos estão em constante colisão; as pessoas não são felizes.  Existem casamentos que nem mesmo alcançam o plano astral, daí que nem atração sexual existe. São verdadeiros desastres. Tal casamento está baseado exclusivamente na formalidade matrimonial.  Alguns homens vivem uma existência matrimonial no plano físico com certa companheira, entretanto no plano mental levam uma vida casados com uma esposa diferente. Raramente encontramos um matrimônio perfeito. Para o amor existir, deve haver afinidade de pensamento, sentimento e vontade.  Onde existe cálculo, não existe amor. Infelizmente, na vida moderna, o amor implica em conta bancária, comércio e posses materiais. Nesses lares o amor não existe. Quando o amor deixa o coração, raramente volta.  Os amantes frequentemente confundem desejo com amor, e o pior de tudo é que se casam pensando que estão apaixonados. Assim, quando o ato sexual se consuma e a paixão carnal é satisfeita, o desencanto chega e a terrível realidade permanece.  Os namorados deveriam analisar-se antes do casamento para ver se realmente estão amando. A paixão é confundida com o amor. Amor e desejo são opostos absolutos.  A pessoa que ama de verdade está pronta a dar sua última gota de sangue pelo outro. Você seria capaz de dar sua vida para que seu amado viva? Reflita e medite. Existe uma verdadeira afinidade de pensamento, sentimento e vontade com o ser que você adora? Se essa afinidade não existir, seu casamento, em vez de ser o céu, será um inferno. Não se deixe levar pelo desejo.  O amor começa com um relâmpago de deliciosa simpatia. Concretiza-se com infinita ternura e é sintetizado com suprema adoração.  Contemple os olhos do ser que você ama; perca-se na alegria de seus olhos, mas se quer ser feliz, não se deixe levar pelo desejo.  É urgente saber se seu amado(a) lhe pertence em espírito. O adultério é o cruel resultado da falta de amor. A mulher que verdadeiramente ama preferiria a morte ao adultério. O homem que comete adultério não ama verdadeiramente.  O amor é terrivelmente divino. A abençoada Deusa Mãe do mundo é o que chamamos amor. Com o terrível fogo do amor, podemos nos transformar em deuses para penetrar no anfiteatro da ciência cósmica com plena majestade." - Samael A. Weor
 

"Deus como Pai é sabedoria. Deus como Mãe é amor. Como Pai, Deus reside no Olho da Sabedoria. O Olho da Sabedoria está situado entre as sobrancelhas. Como amor, Deus é encontrado no templo do coração.

Sabedoria e amor são os dois pilares da grande Loja Branca.

Amar, como é belo amar. Somente as grandes almas podem e sabem como amar. O amor é ternura infinita. O amor é a vida que pulsa em todo átomo e em todo sol.

O amor não pode ser definido porque é a Mãe Divina do mundo; é aquilo que vem a nós quando realmente nos apaixonamos.

O amor é sentido nas profundezas do coração; é uma experiência deliciosa; é um fogo consumidor; é um vinho divino, um deleite para quem o bebe. Um simples lenço perfumado, uma carta, uma flor, provocam êxtase interior nas profundezas da alma.

Ninguém consegue definir o amor; ele tem de ser vivido, tem de ser sentido. Apenas os grandes amantes realmente sabem o que é o amor. O matrimônio perfeito é a união de dois seres que verdadeiramente sabem amar.

Para haver amor, é necessário que o homem e a mulher adorem um ao outro nos sete grandes planos cósmicos. É necessário que exista uma verdadeira comunhão de almas nas três esferas do pensamento, sentimento e vontade.

Quando os dois seres vibram em afinidade em seus pensamentos, sentimentos e vontade, então o matrimônio perfeito se consuma nos sete planos de consciência cósmica.

Há pessoas que estão casadas nos planos físico e etéreo, mas não no plano astral. Outras estão casadas nos planos físico, etéreo e astral, mas não no plano mental. Cada um pensa de modo diferente; a mulher tem uma religião, o homem tem outra; não concordam em seus pensamentos etc.

Existem casamentos afins nos mundos do pensamento e sentimento, mas são absolutamente opostos no mundo da vontade. Esses casamentos estão em constante colisão; as pessoas não são felizes.

Existem casamentos que nem mesmo alcançam o plano astral, daí que nem atração sexual existe. São verdadeiros desastres. Tal casamento está baseado exclusivamente na formalidade matrimonial.

Alguns homens vivem uma existência matrimonial no plano físico com certa companheira, entretanto no plano mental levam uma vida casados com uma esposa diferente. Raramente encontramos um matrimônio perfeito. Para o amor existir, deve haver afinidade de pensamento, sentimento e vontade.

Onde existe cálculo, não existe amor. Infelizmente, na vida moderna, o amor implica em conta bancária, comércio e posses materiais. Nesses lares o amor não existe. Quando o amor deixa o coração, raramente volta.

Os amantes frequentemente confundem desejo com amor, e o pior de tudo é que se casam pensando que estão apaixonados. Assim, quando o ato sexual se consuma e a paixão carnal é satisfeita, o desencanto chega e a terrível realidade permanece.

Os namorados deveriam analisar-se antes do casamento para ver se realmente estão amando. A paixão é confundida com o amor. Amor e desejo são opostos absolutos.

A pessoa que ama de verdade está pronta a dar sua última gota de sangue pelo outro. Você seria capaz de dar sua vida para que seu amado viva? Reflita e medite. Existe uma verdadeira afinidade de pensamento, sentimento e vontade com o ser que você adora? Se essa afinidade não existir, seu casamento, em vez de ser o céu, será um inferno. Não se deixe levar pelo desejo.

O amor começa com um relâmpago de deliciosa simpatia. Concretiza-se com infinita ternura e é sintetizado com suprema adoração.

Contemple os olhos do ser que você ama; perca-se na alegria de seus olhos, mas se quer ser feliz, não se deixe levar pelo desejo.

É urgente saber se seu amado(a) lhe pertence em espírito. O adultério é o cruel resultado da falta de amor. A mulher que verdadeiramente ama preferiria a morte ao adultério. O homem que comete adultério não ama verdadeiramente.

O amor é terrivelmente divino. A abençoada Deusa Mãe do mundo é o que chamamos amor. Com o terrível fogo do amor, podemos nos transformar em deuses para penetrar no anfiteatro da ciência cósmica com plena majestade."


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