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sábado, 17 de outubro de 2009

Liberdade aos cativos: A terapia emergente de possessões espirituais

por Louise Ireland-Frey, m.d.*

parte 1

CAPÍTULO 7 DO LIVRO - ENTIDADES NÃO-HUMANAS

Não é raro — talvez uma vez a cada dez ou doze clientes — ao verificar a natureza das entidades parasitárias dentro deles, eu descobrir que estou em contato com uma entidade que reivindica nunca ter sido humana. A pergunta: "Você já teve seu próprio corpo físico humano?" é o teste sugerido por Baldwin por nós usado na diferenciação.

Quando a resposta é um simples "não" (em geral feito com o dedo), eu aceito a resposta. Se a resposta for algo do tipo: "Sim, este aqui," um interrogatório adicional poderá mostrar que a entidade não é uma segunda personalidade ou fragmento do cliente, e sim um espírito não-humano tentando fingir que possui seu corpo.

Dos vários tipos de entidades não-humanas relacionadas por Baldwin em sua abrangente obra (veja Bibliografia) incluo aqui somente os que encontrei pessoalmente em um ou mais clientes.

Lembrem-se de que durante uma sessão de liberação, nem o cliente nem eu sabemos com o que vamos nos deparar, tampouco com que tipo de entidade poderemos entrar em contato, e cabe a mim decidir a classificação da entidade, depois de considerar as informações.

As entidades não vêm já convenientemente rotuladas! Por conseguinte, é possível que eu tenha colocado o rótulo errado em alguns dos casos seguintes.

TIPOS DE ENTIDADES NÃO-HUMANAS OBSEDANTES:

Parecem dividir-se em duas categorias principais: os seres individuais, e as criadas por humanos. As últimas aparentemente não são "entidades," talvez, mas as técnicas eficazes para lidar com elas são quase idênticas às utilizadas com autênticas entidades vivas. Portanto, relaciono algumas delas aqui, embora vá deixar algumas para um capítulo posterior. Os quatro primeiros tipos são criados por seres humanos:

1 - Formas-pensamento, criadas no plano mental pelos pensamentos das pessoas. Quando fortes, adquirem vida própria, mas são desprovidas de "personalidade" ou "alma" exceto o pensamento original. São capazes de pensar e falar, dentro de certos limites; não têm conceito de certo ou errado e seu único objetivo é seguir as instruções da(s) pessoa(s) que as criaram. Mais será dito sobre elas abaixo.

2 - Formas de emoção ou "formas de sentimento" (um termo sugerido), semelhantes às formas-pensamento, baseando-se, contudo, em emoções, semelhantes a porções fragmentárias personificadas do próprio caráter da pessoa ou dessa outra pessoa. Elas dizem que se chamam "Medo," "Raiva," "Dor," ou até "Morte." Quase todas são elementos negativos indesejáveis, embora o hipnotista provavelmente pudesse também invocar elementos tais como "Honestidade," "Coragem" ou "Sabedoria." Apenas os negativos causam problemas. Converso com todos eles com simplicidade como se cada qual fosse um ser vivo dotado de entendimento.

3 - Votos, e feitiços jurados ou invocados no passado. Alguns podem ser antigos, de vidas passadas de muito tempo atrás. Eles chegam a ter vida própria duradoura, como as formas-pensamento, quer positivos ou negativos — embora até mesmo os "positivos" apresentem aspectos negativos, como desejo de controle, de posse ou de superproteger. Talvez compreensíveis, até mesmo adequados em certa ocasião, esses votos amorosos ou protetores encerram-se profundamente no subconsciente com a passagem das vidas.

4 - "Falsos protetores" em forma de animal (termo de Baldwin), rosnam, rugem, ameaçam. Alguns (ou todos?) podem ser formas-pensamento. Essas entidades se apresentam como protetores do hospedeiro. Não encontrei guias animais dos tipos xamânicos em forma de entidades invasoras e obsedantes. Seres que desejam ajudar não invadem.

5 - alma de animal: Em pouquíssimas ocasiões encontrei uma na forma de entidade obsedante — um lobo num caso, um cordeiro em outro, o último provoca no cliente um medo terrível de lobos.

6 - Espíritos da natureza, incluindo os descritos por várias religiões: espíritos de árvores, de pedras, de nuvens, e assim por diante. Até agora, não encontrei muitos desse tipo, mas aparentemente incluem os "pequeninos" descritos ao longo dos séculos por muitas pessoas dotadas de visão astral como duendes, fadas, gnomos, aqueles anões do folclore escandinavo, etc.

7 - "Vírus espirituais" ou "elementos concordantes" aparentemente os mesmos que Baldwin chama "mente de grupo" ou "influência familiar de grupo." Essas entidades encontramos várias vezes. Agente infeccioso passivo presente no nível psicoespiritual, essa entidade pode se difundir por toda uma família no correr das gerações, como uma maldição, ou pode passar a outras pessoas, infectando-as. Esses elementos nos dizem que é possível inativá-los mas não matá-los.

8 - "Elementais" e "legiões." Seres não-físicos invisíveis bastante limitados intelectualmente. Podem ou não ter nomes. Não intrinsecamente maus, mesmo assim em geral pertencem ao lado sombrio e precisam ser tratados como crianças teimosas, de forma bondosa mas muito firme. Parece haver certa sobreposição entre estas entidades e entidades demoníacas secundárias, pelo menos em minhas tentativas de classificação.

9 - Seres demoníacos, definitivamente pertencem ao lado sombrio. Alguns reivindicam ser seguidores de uma força sombria mais poderosa, tal como Satanás. Os seres secundários talvez digam que não têm nome. Eles são relativamente fracos, embora possam no princípio tentar apresentar uma bombástica fachada ameaçadora. As entidades sombrias fortes, como sempre, são depravadas, inteligentes e astutas, tendo profundo ódio e desprezo pelos seres humanos. Ao tentar transformar a fase obsedante em posse total, podem fazer com que o cliente tenha convulsões ou se mostre violento. (Trataremos dessas entidades num próximo capítulo.)

10 - Seres extraterrestres. Até hoje encontrei apenas um número moderado de entidades que reivindicam ter vindo de outro sistema planetário; mas outros terapeutas tiveram contacto com mais. Algumas são entidades que — sem invadir o ser humano — oferecem recomendações e conselhos à raça humana. Aqueles com o quais lidamos pertencem aos tipos inferiores, os invasores, os manipuladores ou então, os meramente curiosos.

O relato seguinte acerca da breve liberação de um jovem servirá de introdução às entidades não-humanas. (CONTINUA NA POSTAGEM DE AMANHÃ)

*Sobre a autora: A dra. Louise Ireland-Frey começou sua carreira na hipnoterapia com 67 anos de idade, época da vida em que muitas pessoas planejam se aposentar. Ela já tomara um caminho na carreira, formando-se como Phi Beta Kappa (sociedade norte-americana de estudantes universitários que atingem o mais alto nível em seus estudos) obtendo o grau de bacharel em ciências humanas na Universidade do Colorado em Boulder, de mestre em ciências humanas no Mount Holyoke College em Massachusetts, e diploma de médica na Universidade Tulane. Mas em 1978, a dra. Frey usou a auto-hipnose para superar um problema de saúde que a atormentava há anos, e sua carreira tomou outro rumo. Ela e alguns amigos tinham anteriormente passado várias centenas de horas experimentando com "este catalisador," como ela o chama. Ela aprofundou essas primeiras noções com treinamento profissional, tornando-se hipnoterapeuta em 1979.

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