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quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Nossa Senhora da Glória

Nsa. Senhora da Glória é representada com os braços abertos em louvor a Deus,
na cabeça sustenta uma coroa de 12 estrelas, conforme mencionado no livro do Apocalipse.

"...a Imaculada Mãe de Deus, a Sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial..."
- Papa Pio XII (1950)

Nossa Senhora da Glória é a Virgem Maria em alusão a sua assunção aos céus, também é conhecida como Nossa Senhora da Assunção ou Nossa Senhora da Guia. Nossa Senhora da Glória é o titulo que se refere a três verdades de fé professadas pela Igreja: a Dormição de Nossa Senhora, sua Assunção ao céu em corpo e alma e sua Glorificação como Rainha do céu e da terra. São o quarto e o quinto Mistérios Gloriosos do Terço.

Dormição

A Dormição de Maria é uma verdade de fé professada pela Igreja. Segundo a Tradição da Santa Igreja Católica Apostólica Romana: Maria faleceu por volta dos 58 anos de idade, em Jerusalém. Após sua morte, seu corpo foi velado com grande emoção e vigílias pelos cristãos. Vários apóstolos vieram de longe para se despedirem da mãe do Salvador. Depois, seu corpo foi sepultado, provavelmente no Horto da Oliveiras.

O Sepulcro de Nossa Senhora fica vazio

Porém, um dos apóstolos, provavelmente por estar distante fisicamente, chegou a Jerusalém algumas horas depois que o corpo de Maria tinha sido sepultado.  E ele quis muito ver o corpo de Nossa Senhora pela última vez.

Mas quando abriram o túmulo para que o apóstolo pudesse vê-la, o corpo da Virgem não estava mais lá. Todos, então, glorificaram a Deus reconhecendo que Maria tinha sido elevada ao céu não só em espírito, mas também em corpo físico. Por isso, desde os primórdios, os fiéis festejam a Assunção de Nossa Senhora e sua glorificação no céu. E é daí que se origina o título Nossa Senhora da Glória.

São João Damasceno (PG, I, 96) formula assim a tradição da Igreja de Jerusalém: São Juvenal, Bispo de Jerusalém, no Concílio de Calcedônia (451), levou ao conhecimento do Imperador Marciano e Pulquéria, que desejava possuir o corpo da Mãe de Deus, que Maria morreu na presença de todos os Apóstolos, mas que o seu túmulo, quando aberto, a pedido de St. Thomas, foi encontrado vazio; a partir do qual os Apóstolos concluíram que o corpo foi levado para o céu.

Assunção

Assunção quer dizer ser elevado(a), ou seja, Maria não subiu a céu pelo seu próprio poder, mas foi levada ao céu pelo poder de Deus. É o quarto Mistério Glorioso contemplado no Terço. A Assunção de Maria é também um dogma da Igreja Católica proclamado pelo Papa Pio XII em 1950. No documento eclesiástico promulgado em 1 de novembro de 1950, Festa de Todos os Santos, o Papa Pio XII declarou como dogma revelado por Deus que Maria, Mãe imaculada perpetuamente Virgem de Deus, após a conclusão da sua vida terrena, foi assunta em corpo e alma à glória dos Céus.

A Festa da Assunção de Nossa Senhora é celebrada no dia 15 de agosto.

Sinal para todos nós

A Festa da Assunção de Maria, como Nossa Senhora da Glória é um sinal para nós que um dia, pela graça de Deus e os nossos esforços, também poderemos nos juntar à Mãe Santíssima, dando glória a Deus. A Assunção é uma fonte de grande esperança para nós, pois aponta o caminho para todos os seguidores de Cristo, que imitam a sua fidelidade e obediência à vontade de Deus. 

Onde Nossa Senhora está agora, nós também estamos destinados a estar e podemos esperar por isso contando com a graça divina. O fato de Maria ser elevada ao céu depois que sua vida na terra terminou é o resultado lógico de sua natureza imaculada, exclusivamente protegida - também pela graça de Deus - do pecado original. Procuremos imitar o seu abnegado amor, sua fé indestrutível e sua obediência perfeita.

Oração à Nossa Senhora da Glória

"Pai amoroso, Vós que elevastes a Virgem Maria ao céu para compartilhar a vossa comunhão de amor, fazendo com que ela se torne exemplo e esperança para cada um de nós, pela vossa misericórdia e pelo sacrifício de nossas orações, aceitai-nos para aquele abraço santo e definitivo na glória eterna, junto convosco e com a Virgem Maria. Isso nós vos pedimos por Cristo nosso Senhor. 

Amém."


Oração para pedir proteção à Nossa Senhora da Glória


Momento da Assunção de Nossa Senhora. O.P.N.

"Ó Soberana Senhora, Rainha da Glória, sabemos que estás perto de Deus, na glória eterna, e que te inclinas para nós com amor de mãe. Por isso, aqui estamos implorando a tua proteção sobre cada um de nós e sobre todo o teu povo.

Volte para nós o teu olhar cheio de misericórdia. Estamos expostos a muitos males e perigos, durante a nossa vida inteira. Afasta de nós todos estes males. Ajuda-nos a trabalhar contra tudo o que ameaça o bem estar da humanidade. Que nós saibamos cultivar mais nossa fé e nosso amor a Deus e ao próximo, que nós saibamos praticar a justiça com todos.

Com a tua proteção queremos perseverar até o fim de nossa vida fazendo o bem ao próximo e seguindo o teu exemplo de fé e de amor sem medida, para merecer um dia, também nós, alcançarmos a glória eterna, junto de ti, com o Pai, o Filho e o Espírito Santo. ✝︎

Amém!"


Oração à Nossa Senhora Assunção

"Ó dulcíssima soberana, Rainha dos Anjos, bem sabemos que, miseráveis pecadores, não éramos dignos de vos possuir neste vale de lágrimas, mas sabemos também que a vossa grandeza não vos faz esquecer a nossa miséria e, no meio de tanta glória, a vossa compaixão, longe de diminuir, aumenta cada vez mais para conosco. 

Do alto desse trono em que reinas sobre todos os anjos e santos, volvei para nós os vossos olhos misericordiosos; vede a quantas tempestades e mil perigos estaremos, sem cessar, expostos até o fim de nossa vida!

Pelos merecimentos de vossa bendita morte obtende-nos o aumento da fé, da confiança e da santa perseverança na amizade de Deus, para que possamos, um dia, ir beijar os vossos pés e unir as nossas vozes às dos espíritos celestes, para louvar e cantar as vossas glórias eternamente no céu.

Assim seja.

Nossa Senhora da Assunção, rogai por nós!"

Oração a Nossa Senhora da Guia
(Para obter um graça)

Fazer o Sinal da Cruz ✝︎

"A corte celestial, perpetuamente canta vossos louvores, ó Rainha dos anjos e dos santos, soberana, clemente. Sois misericordiosa e o refúgio dos pecadores, por isso venho contrito pedir vossa interseção junto ao Vosso Filho, Nosso Senhor + Jesus Cristo, perdão para os meus pecados e a graça de evitar os maus caminhos que levam à perdição.

Suplico-vos Senhora, vosso auxílio na existência, vossa proteção em minhas atividades, vosso amparo nos meus negócios, o favor de me abrir os olhos e a inteligência a fim de que eu compreenda onde está a minha salvação e, quais os recursos dos quais devo me servir para não ser mal sucedido.

Afastai de mim os inimigos, os desonestos, os homens sem fé e sem caridade. Concedei-me boa disposição de alma e de corpo, para que eu possa dirigir meus interesses, afim de que jamais recuse um auxílio aos que necessitam de pão e de socorro material ou espiritual.

Dê-me paciência, perseverança e destemor diante dos obstáculos.
Dê-me Senhora da Guia, vosso amparo. 

Assim seja.

Mãe Imaculada, rogai por nós.
Mãe admirável, rogai por nós.

Amém."

Padroeira

A festa da Assunção é comemorada dia 15 de agosto. É uma comemoração originária de Portugal, mais propriamente de Trás os Montes, sendo feriado nacional. 

É padroeira das cidades de Fortaleza e Viçosa do Ceará, no estado do Ceará, de Jales do estado de São Paulo, de Caçapava do Sul, no estado do Rio Grande do Sul, de Cabo Frio e Valença, no estado do Rio de Janeiro, de Cabo Verde (Minas Gerais), Bom Despacho e Belo Horizonte, em Minas Gerais (da qual sua festa comemora-se junto com a Festa de Nossa Senhora do Rosário), de Acari no Rio Grande do Norte e em Oeiras do Pará no estado do Pará. Sua festa é também celebrada como feriado municipal na cidade de Campo Belo, no estado de Minas Gerais...

Sincretismo Religioso

É sincretizada nas religiões afro-brasileiras do Rio de Janeiro com a Orixá Iemanjá.


☞ Veja também: "Maria Passa na Frente", uma poderosa oração para ser rezada antes de se iniciar qualquer um negócio ou jornada. Essa é uma reza bastante eficaz, para proteção e abertura de caminhos, com as bênçãos de Nossa Senhora.



2 comentários:

  1. Assunção de Nossa Senhora

    Papa João Paulo II

    1. A propósito da conclusão da vida terrena de Maria, o Concílio retoma os termos da Bula de definição do dogma da Assunção e afirma: “A Virgem Imaculada, que fora preservada de toda a mancha de culpa original, terminando o curso da sua vida terrena, foi elevada à glória celeste em corpo e alma” (LG, 59). Com esta fórmula, a Constituição dogmática “Lumen gentium”, seguindo o meu venerado Predecessor Pio XII, não se pronuncia sobre a questão da morte de Maria. Todavia Pio XII não quis negar o fato da morte, mas apenas não julgou oportuno afirmar solenemente a morte da Mãe de Deus, como verdade que devia ser admitida por todos os crentes.

    Na verdade, alguns teólogos afirmaram a isenção da morte da Virgem e a sua passagem direta da vida terrena à glória celestial. Todavia, esta opinião é desconhecida até o século XVII, enquanto na realidade existe uma comum tradição que considera a morte de Maria e sua introdução na glória celeste.

    2. É possível que Maria de Nazaré tenha experimentado na sua carne o drama da morte? Refletindo sobre o destino de Maria e sobre a sua relação com o Filho divino, parece legítimo responder afirmativamente: dado que Cristo morreu, seria difícil afirmar o contrário no que concerne à Mãe.

    Neste sentido raciocinaram os Padres da Igreja, que não tiveram dúvidas a este propósito. Basta citar São Tiago de Sarug (521), segundo o qual quando para Maria chegou “o tempo de caminhar pela via de todas as gerações”, ou seja, a via da morte, “o coro dos doze Apóstolos” reuniu-se para enterrar “o corpo virginal da Bem-aventurada” (Discurso sobre a sepultura da Santa Mãe de Deus, 87-99 em C. VONA, Lateranum 19 [1953], 188). São Modesto de Jerusalém ( 634), depois de ter falado amplamente da “beatíssima dormida da gloriosíssima Mãe de Deus”, conclui o seu “elogio” exaltando a intervenção prodigiosa de Cristo que “a ressuscitou do sepulcro” para a receber consigo na glória (Enc, in dormitionem Deiparae semperque Virginis Mariae, nn. 7 e 14; PG 86 bis 3293; 3311). São João Damasceno ( 704), por sua vez, pergunta: “Como é possível que aquela que no parto ultrapassou todos os limites da natureza, agora se submeta às leis desta e seu corpo imaculado se sujeite à morte?” E responde:

    “Certamente era necessário que a parte mortal fosse deposta para se revestir de imortalidade, porque nem o Senhor da natureza rejeitou a experiência da morte. Com efeito, Ele morre segundo a carne e com a morte destrói a morte, à corrupção concede a incorruptilidade e o morrer faz d’Ele nascente da ressurreição” ( Panegírico sobre a Dormida da Mãe de Deus, 10: SC 80,107).

    3. É verdade que na Revelação a morte se apresenta como castigo do pecado. Todavia, o fato de a igreja proclamar Maria liberta do pecado original por singular privilégio divino não induz a concluir que Ela recebeu também a imortalidade corporal. A mãe não é superior ao Filho, que assumiu a morte, dando-lhe novo significado e transformando-a em instrumento de salvação.

    Empenhada na obra redentora e associada à oferta salvífica de Cristo, Maria pôde compartilhar o sofrimento e a morte em vista da redenção da humanidade. Também para Ela vale quanto Severo de Antioquia afirma a propósito de Cristo: “Sem uma morte preliminar, como poderia ter lugar a ressurreição?” (Antijulianistica, Beirute 1931, 194 s.). Para ser partícipe da ressurreição de Cristo Maria devia compartilhar antes de mais a Sua morte.

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  2. 4. O Novo Testamento não oferece qualquer notícia sobre as circunstâncias da morte de Maria. Este silêncio induz a supor que esta se tenha verificado normalmente, sem qualquer pormenor digno de menção. Se assim não tivesse sido, como poderia a notícia permanecer escondida aos contemporâneos e, de alguma forma, não chegar até nós?

    Quanto aos motivos da morte de Maria, não parecem fundadas as opiniões que lhe quereriam excluir causas naturais. Mais importante é a busca da atitude espiritual da Virgem no momento da despedida deste mundo. A este propósito, São Francisco de Sales considera que a morte de Maria se tenha verificado como efeito de um transporte de amor. Ele fala de um morrer “no amor, por causa do amor e por amor”, chegando por isso a afirmar que a Mãe de Deus morreu de amor pelo seu Filho Jesus (Traité de l’Amour de Dieu, Lib. 7, c. XIII-VIV).

    Qualquer que tenha sido o fato orgânico e biológico que, sob o aspecto físico, causou a cessação da vida do corpo, pode-se dizer que a passagem desta vida à outra constitui para Maria uma maturação da graça na glória, de tal forma que jamais como nesse caso a morte pôde ser concebida como uma “dormida”.

    5. Nalguns Padres da Igreja encontramos a descrição de Jesus mesmo que vem acolher a sua Mãe no momento da morte, para introduzir na glória celeste. Assim, estes apresentam a morte de Maria como um evento de amor que a levou a alcançar o seu Filho divino para participar da Sua vida imortal. No final da sua existência terrena, ela terá experimentado, como Paulo e mais do que ele, o desejo de se libertar do corpo para estar com Cristo para sempre (cf. Fl. 1,23).A experiência da morte enriqueceu a pessoa da Virgem: passando pela comum sorte dos homens, ela pode exercer com mais eficácia a sua maternidade espiritual em relação àqueles que chegam à hora suprema da vida.

    DO Livro: A VIRGEM MARIA - 58 CATEQUESES DO PAPA JOÃO PAULO II

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