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quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Santos católicos do mês de Agosto


1. Santo Afonso Maria de Ligório (+ Itália, 1787)

Nobre napolitano, doutorou-se em Direito com 16 anos e iniciou uma carreira brilhante. Poucos anos depois, um insucesso profissional fez com que se desiludisse das glórias mundanas e passasse a aspirar somente à perfeição cristã. Foi ordenado sacerdote e fundou a Congregação do Santíssimo Redentor, de padres dedicados a pregar missões populares entre os próprios católicos. Aos 60 anos viu-se forçado a aceitar a sagração episcopal. 

Sua obra intelectual é vastíssima, compondo-se de mais de 100 livros de assuntos muito variados: escreveu tratados e compêndios de Teologia Moral -- matéria em que sua autoridade é máxima, na Igreja -- obras de Ascética, Espiritualidade, Mariologia etc. Fez e cumpriu um voto tão heróico que ele mesmo não o recomendava a ninguém: o de jamais perder um minuto na vida. Teve que padecer incompreensões por parte dos religiosos da Congregação que fundara, chegando a ser injustamente expulso dela. Faleceu aos 91 anos de idade.

2. São Pedro Julião Eymard (+ França, 1868)

Grande santo do século XIX, foi inicialmente sacerdote secular zelosíssimo, a ponto de ser comparado ao Santo Cura d'Ars. Tão fervorosa era sua paróquia que, certo ano, conseguiu que cumprissem a obrigação pascal todos os seus fiéis que estavam em idade de a cumprir, sem nenhuma exceção. Passou, a seguir, 17 anos como religioso na Sociedade de Maria, chegando a ocupar cargos dos mais altos nessa família religiosa. Somente depois recebeu de Maria Santíssima a missão de fundar uma obra dedicada à adoração perpétua da Eucaristia. Efetivamente fundou a Congregação dos Padres do Santíssimo Sacramento.

3. São Pedro de Anagni, Bispo (+ Itália, 1105)

Provinha da nobre família dos príncipes de Salerno e era monge beneditino em Anagni, quando o Papa Alexandre II, que ali se encontrava exilado, nomeou-o bispo da mesma cidade. Esteve em Constantinopla, a mandado de Alexandre II, como embaixador junto ao imperador. Participou da primeira Cruzada e retornou à sua diocese. Foi canonizado apenas cinco anos decorridos do seu falecimento. 

4. São João Maria Vianney (+ Ars, 1859)

Ars era uma aldeiazinha de 230 habitantes, mas ficou famosa no mundo inteiro graças ao seu pároco. João Maria Vianney, oriundo de uma família modesta, somente pôde aprender a ler aos 18 anos de idade. Sentiu-se chamado para o sacerdócio, mas não foi capaz de seguir o curso normal de seminário, porque não conseguiu dominar o latim e a filosofia. Afinal, considerando a virtude notória do candidato e a falta de padres na diocese, o bispo resolveu ordená-lo, embora achando que ele nunca teria discernimento suficiente para atender confissões. Foi exatamente o contrário que se deu. 

O Padre Vianney revelou-se extraordinário apóstolo do confessionário, com luzes sobrenaturais que o faziam ler as consciências, converter os pecadores, reconciliá-los com Deus. Começaram a acorrer de toda a França, e até do estrangeiro, peregrinos desejosos de se confessar com ele ou de lhe pedir orientação. Desde 1830 até sua morte, acorriam anualmente 100 mil peregrinos a Ars, o que perfazia uma média de mais de 270 por dia. Para atender a tanta gente o zeloso pároco precisava passar no confessionário de 12 a 18 horas diárias. Levava, ademais, uma vida muito austera e sacrificada, e durante 35 anos Deus permitiu que o demônio o atormentasse com contínuos ataques. Foi canonizado em 1925 e é venerado como padroeiro dos párocos.

5. Santa Afra, Mártir (+ Alemanha, 304)

Era prostituta e vivia com grande luxo quando recebeu a graça de se converter ao Cristianismo e mudou radicalmente de vida. A notícia espalhou-se logo pela cidade de Augsburg, onde ela vivia e era muito conhecida. Chamada pelas autoridades pagãs, deram-lhe ordem de sacrificar aos deuses, mas ela recusou dizendo que não queria acrescentar mais um pecado aos muitos que já havia cometido. Foi queimada viva por amor a Nosso Senhor Jesus Cristo.

6. Transfiguração de Cristo

Neste dia a Igreja celebra, conforme as palavras do Martirológio Romano-Monástico: 

"...o mistério pelo qual Cristo manifestou sua glória divina, atestada pela voz do Pai e pela presença de Moisés e de Elias, para preparar seus discípulos para a provação da Cruz..."

7. São Caetano de Tiene (+ Nápoles, 1547)


Fundou, juntamente com Mons. Pedro Caraffa, bispo de Chieti e futuro Papa Paulo IV, a Ordem dos Clérigos Regulares, conhecidos como teatinos, os quais praticavam heroicamente a virtude da confiança em Deus, vivendo só de esmolas e, por paradoxo, nunca podendo pedi-las. Em outras palavras, deviam esperar que Deus inspirasse aos benfeitores o desejo de ajudá-los. Foi muito grande o papel dos teatinos na obra de reforma do Clero italiano ameaçado pelos avanços do protestantismo.

8. São Domingos de Gusmão (+ Bolonha, 1221)

Nascido na cidade espanhola de Burgos, foi filho da Beata Joana de Aza e do nobre Félix de Gusmão. Compreendendo todo o mal que a heresia dos albigenses produzia no sul da França, decidiu fundar uma Ordem mendicante com a finalidade de defender a ortodoxia católica e pregar contra as heresias. Nasceu assim a Ordem dos Pregadores, ou Dominicanos, que, entre muitos outros luminares, teve a glória de dar à Igreja o grande São Tomás de Aquino. 

9. São Juliano, Mariano e 8  Companheiros (+ Constantinopla, séc. VIII)

Padeceram muitos tormentos e afinal foram mortos pela espada, porque defenderam a veneração às santas imagens, contra os adeptos da heresia iconoclasta.

10. São Lourenço, Mártir (+ Roma, 258)

Era o principal dos diáconos de Roma e, entre outras funções, administrava os bens da Igreja e distribuía entre os pobres as esmolas colhidas entre os fiéis. Durante a perseguição de Valeriano, os pagãos exigiram que revelasse onde estava escondido o tesouro dos cristãos. O Santo prometeu fazê-lo e compareceu diante das autoridades levando consigo um grande número de viúvas, órfãos, doentes e desamparados dizendo que aquele era o tesouro da Igreja. Colocado vivo sobre uma grelha em brasa, morreu assado lentamente. Foi um dos santos mais celebrados em Roma. Seu nome passou a ser diariamente lembrado no Cânon da Santa Missa.

11. Santa Clara de Assis (+ 1253)

Pertencia a uma família nobre e tinha grande beleza. Enfrentando a oposição da família, que pretendia arranjar-lhe um casamento vantajoso, seguiu a São Francisco de Assis e fundou o ramo feminino da Ordem franciscana, também conhecidas como Damas Pobres ou Clarissas. Viveu na prática e no amor da mais estrita pobreza. Certa ocasião, quando seu convento estava sendo invadido por maometanos, enfrentou-os corajosamente, portando nas mãos o Santíssimo Sacramento. Os agressores, tomados de repente por inexplicável pânico, fugiram. Sua irmã mais jovem, Santa Inês de Assis, acompanhou-a na vida de desprendimento e renúncia.

12. Santo Euplúsio, Mártir (+ Sicília, séc. IV)

Obedecendo a um impulso excepcional da graça divina, apresentou-se voluntariamente ao tribunal de Catânia, na Sicília, e professou sua fé em Jesus Cristo. Quando o governador pagão lhe ordenou que sacrificasse aos deuses, respondeu que de boa vontade oferecia ao único Deus verdadeiro o sacrifício de sua própria vida. Sofreu vários tormentos e foi, afinal, decapitado. Segundo alguns autores, era diácono. 

13. São João Berchmans (+ Roma, 1621)

Natural da Bélgica, ingressou na Companhia de Jesus procurando em tudo ser um perfeito religioso. " * Antes mil vezes morrer do que cometer o mais leve pecado ou transgredir uma regra da Orde" era seu propósito. Destacou-se pela pureza e pela inocência de vida. Foi aluno brilhante e esforçado, modelar de todos os pontos de vista. Faleceu aos 22 anos. 

14. São Maximiliano Kolbe (+ Auschwitz, 1941)

Sacerdote franciscano natural da Polônia, fundou a Milícia da Imaculada, associação destinada ao apostolado católico e mariano. Instalou uma tipografia católica e editou uma revista marial que alcançou a tiragem de um milhão de exemplares. Chegou a instalar uma emissora de rádio e a estender suas atividades apostólicas até o Japão. 

Foi aprisionado pelos nazistas, que temiam sua influência na Polônia. Estava no campo de concentração de Auschwitz, em agosto de 1941, quando dez prisioneiros foram sorteados e condenados a morrer de fome e sede. O Padre Kolbe, que tinha então 47 anos, ofereceu-se para substituir um dos infelizes, que se lamentava em alta voz, dizendo que tinha mulher e filhos. Na realidade, o Padre Kolbe aceitava o martírio para praticar heroicamente seu múnus sacerdotal, dando assistência religiosa e ajudando a morrer virtuosamente aqueles pobres condenados.

15. Nossa Senhora da Assunção

É uma das mais antigas festas marianas. Em Portugal, chamava-se Festa de Santa Maria de Agosto. Foi na " ...vespora de Sancta Maria de Agosto..." do ano de 1385 que se travou a decisiva Batalha de Aljubarrota, na qual o Beato Nuno Álvares Pereira, Condestável de Portugal, triunfou sobre o exército do rei de Castela, adepto do anti-Papa de Avinhão. Em 1950, Pio XII proclamou solenemente como dogma que 

"...a Imaculada Mãe de Deus, a Sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial..."

16. Santo Estevão da Hungria (+ 1038)

Rei da Hungria, foi convertido por Santo Adalberto, Bispo de Praga, e dedicou a vida a fazer de seu reino, tanto quanto possível, uma imagem do Reino dos Céus. Foi casado com a Beata Gisela, irmã do imperador Santo Henrique. Deixou por escrito normas de governo para seu filho e herdeiro, Santo Américo, o qual não chegou a reinar pois faleceu antes do pai. A coroa real de Santo Estevão, oferecida pelo Papa Silvestre II, até hoje é venerada como relíquia e como símbolo da nacionalidade.

☞ No Brasil e na Itália, bem como nos 4 cantos do mundo, é celebrada também, no dia 16 de abril, a festa de São Roque. Roque de Montpellier (c.1295/1327) é um santo da Igreja Católica Romana, protetor contra a peste e padroeiro dos inválidos e cirurgiões. É também considerado por algumas comunidades católicas como protetor do gado contra doenças contagiosas. 

17. São Jacinto (+ Polônia, 1257)

Nascido perto de Cracóvia, foi recebido na Ordem dos Pregadores pelo seu próprio fundador, São Domingos de Gusmão. Formou a província polonesa da Ordem dominicana e pregou na Rússia e na Prússia. É considerado o Apóstolo da Polônia.

18. Santa Helena (+ Nicomédia, 330)

Era de modesta origem, tendo sido criada numa pensão. Um oficial romano, de nome Constâncio Cloro, atraído por sua beleza e sua elevação de alma, tomou-a à maneira de esposa morganática. Dessa união nasceu Constantino, o primeiro imperador cristão. Muito piedosa, Santa Helena partiu em peregrinação para a Terra Santa, onde teve a graça de encontrar a verdadeira Cruz do Salvador.

19. São João Eudes (+ Caen, França, 1680)

Foi inicialmente membro da Congregação do Oratório, e durante anos se dedicou a pregar missões no interior da França. Depois sentiu-se chamado por Deus a deixar seu instituto religioso e fundar outro, dedicado não só às missões mas também à reforma do Clero. Foi assim que nasceu a Congregação de Jesus e Maria, dos Padres Eudistas. Fundou também a Congregação de Nossa Senhora da Caridade, com o objetivo, entre outros, de regenerar mulheres perdidas. Foi grande propagandista da devoção aos Sagrados Corações de Jesus e Maria e combateu arduamente os erros do jansenismo.

20. São Bernardo de Claraval (+ 1153)

O "Doutor Melífluo" foi, sem dúvida, o monge mais afamado e de maior influência religiosa, cultural e política de seu século. Nasceu na Borgonha, de uma família nobre aparentada com os duques da Borgonha. Quando, ainda jovem, ingressou na recém fundada Abadia de Cister, que contava somente 20 monges, arrastou atrás de si, com seu exemplo e entusiasmo, um tio, quatro irmãos e 25 amigos, todos da nobreza. Dois anos depois foi mandado, por seu superior, para a fundação de um novo mosteiro, em Claraval. Em breve esse novo mosteiro já contava com 500 monges e se tinha tornado famoso em toda a Europa. 

Nos 38 anos que São Bernardo dirigiu, de Claraval, a Ordem cisterciense, esta cresceu até atingir 165 mosteiros, dentre os quais 68 fundados pessoalmente por ele. Pregou, por ordem do Papa Eugênio IV, a segunda Cruzada. Escreveu a regra para a Ordem dos Cavaleiros Templários. Era conselheiro espiritual de Papas, soberanos e prelados. Foi por conselho seu que D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal, prestou vassalagem a São Pedro. É imensa sua obra intelectual, que lhe valeu o título de Doutor da Igreja. Muito devoto da Santíssima Virgem, deu grande desenvolvimento à Mariologia.

21. São Pio X (+ Roma, 1914)

Nascido numa humilde família do norte da Itália, foi com grande sacrifício que Giuseppe Sarto conseguiu estudar e ordenar-se sacerdote. De grande inteligência e ainda maior piedade, fez uma carreira eclesiástica brilhante, sendo sucessivamente coadjutor de paróquia rural, pároco, cônego da Catedral de Treviso, bispo de Mântua, cardeal-patriarca de Veneza e, por fim, Papa. Seu lema, "Tudo restaurar em Cristo", acompanhou-o desde a humilde aldeiazinha em que começou a trabalhar até o sólio de São Pedro.

Seu Pontificado foi dos mais fecundos da História da Igreja. Foi chamado o "Papa da Eucaristia", pois incentivou a prática da Comunhão freqüente e permitiu a Primeira Comunhão a crianças pequenas, tão logo atingissem o uso da razão. Restaurou o canto gregoriano, ordenou a codificação do Direito Canônico, reformou a Cúria Romana e o Breviário, defendeu os direitos da Igreja lesados por governos anticatólicos e, sobretudo, foi o Papa que fulminou a grande heresia de nosso século, o modernismo, chamado por ele "a síntese de todas as heresias". Foi canonizado em 1954.

22. Nossa Senhora Rainha

Neste dia se celebra a Festa de Nossa Senhora enquanto Rainha do Céu e da Terra. Antigamente, era a 31 de maio que se celebrava a Realeza de Maria, mas a última reforma do Calendário litúrgico transferiu essa celebração para a oitava da Assunção, no mesmo dia anteriormente consagrado ao Imaculado Coração de Maria.

23. Santa Rosa de Lima (+ Lima, 1617)

O Peru constituiu, no século XVII, um verdadeiro viveiro de santos. Santa Rosa de Lima, Padroeira oficial da América Latina e das Filipinas, embora sem ingressar num convento, viveu de acordo com a mais estrita perfeição religiosa, em oração e em penitências contínuas. Recebeu graças místicas extraordinárias. Foi perseguida pelo demônio mas, em contrapartida, tinha freqüentes conversações com Nossa Senhora e com seu Anjo da Guarda. Pertenceu à Ordem Terceira de São Domingos e faleceu aos 31 anos de idade. 

24. São Bartolomeu (+ séc. I)

Também chamado Natanael, recebeu de Nosso Senhor Jesus Cristo um elogio magnífico: "Eis um verdadeiro israelita no qual não há fraude" (São João, 1,47). Já na ocasião em que o Apóstolo São Filipe o apresentava ao Mestre, São Bartolomeu reconheceu a realeza e a divindade de Jesus Cristo: "Mestre, tu és o Filho de Deus, és o Rei de Israel" (id., 1,49). Segundo a Tradição, São Bartolomeu foi martirizado no Oriente, para onde levou o Evangelho.

25. São Luís IX, Rei da França (+ Tunísia, 1270)

Embora o calendário litúrgico registre considerável número de monarcas santos, talvez nenhum deles tenha realizado de modo tão completo a imagem ideal de Rei cristão quanto São Luís IX. Herdou a coroa com 12 anos, assumindo a regência sua mãe D. Branca de Castela, dama de excepcionais virtudes. Dizia ela ao filho que preferia mil vezes vê-lo morto a vê-lo manchado por um pecado mortal. Fiel aos ensinamentos maternos, São Luís foi sempre homem de muita oração e piedade. Era modelo de governante, de guerreiro e de legislador. 

Considerava um dos principais deveres do monarca fazer justiça aos súditos, e por isso costumava sentar-se todos os dias à sombra de um carvalho, e ali atendia a todos os queixosos que se apresentassem, qualquer que fosse a condição social deles. Realizou duas Cruzadas para libertar a Terra Santa da opressão maometana, e morreu durante a segunda delas, vitimado pela peste. 

Tão grande era seu prestígio moral que, tendo caído prisioneiro dos maometanos, estes o tomavam como juiz para resolver pendências que tinham entre si. Mandou construir em Paris a Sainte Chapelle, um dos mais belos monumentos da arquitetura medieval, para guardar a Coroa de espinhos de Nosso Senhor. Foi casado com Margarida da Provença, da qual teve onze filhos. 

Em 1864, o Príncipe Gastão de Orléans, Conde d'Eu, que trazia em suas veias o sangue de seu antepassado São Luís, casou com a Princesa Isabel, filha do Imperador D. Pedro II e herdeira do trono do Brasil. Em conseqüência desse casamento, a Família Imperial do Brasil tem a glória de descender, por linha direta, varonil e legítima, do grande rei cruzado.

26. Micaela do Santo Sacramento (+ Valência, Esp., 1865)

Nascida em Madri, possuía o título de Viscondessa de Jorbalán e empregou toda a sua fortuna em obras de misericórdia. Fundou a Congregação das Senhoras Adoradoras e Escravas do Santíssimo Sacramento, destinada a acolher pecadoras públicas arrependidas. Estendeu sua obra a várias cidades espanholas. Morreu vitimada pela cólera, a que se expusera voluntariamente para ir assistir em Valência a suas filhas espirituais atingidas pela epidemia.

27. Santa Mônica (+ Óstia, Itália, 387)

Foi modelo de esposa e de mãe. Conseguiu, com suas orações e seu bom exemplo, converter o marido pagão, que lhe era infiel e tinha gênio muito difícil. Conseguiu também converter o filho, que foi adepto da heresia maniquéia e teve vida devassa, mas transformou-se depois no grande Santo Agostinho, bispo de Hipona e Doutor da Igreja. 

28. Santo Agostinho (+ Hipona, 430)

Nascido na cidade africana de Tagaste, depois de uma juventude viciosa e cheia de desvios doutrinários, converteu-se por influência de Santo Ambrósio, bispo de Milão, e sobretudo graças às orações e lágrimas de sua mãe Santa Mônica. Ordenado sacerdote, foi durante 34 anos bispo de Hipona, no norte da África. Além de pastor dedicado e zeloso, foi intelectual brilhantíssimo, dos maiores gênios já produzidos em dois mil anos de História da Igreja. Escreveu numerosas obras de Filosofia, Teologia e Espiritualidade, que exerceram e ainda exercem enorme influência. Combateu vigorosamente as heresias de seu tempo. De Santo Agostinho, disse o Papa Leão XIII: "É um gênio vigoroso que, dominando todas as ciências humanas e divinas, combateu todos os erros de seu tempo".  

29. Martírio de São João Batista (séc. I) 

Neste dia a Igreja celebra a morte santa de São João Batista, o Precursor de Nosso Senhor Jesus Cristo, que fora santificado ainda no seio materno por ocasião da Visitação de Nossa Senhora a sua prima Santa Isabel. São João Batista, inflexível ao condenar a vida escandalosa de Herodes com sua cunhada Herodíades, foi por isso degolado.

30. São Félix e Santo Adauto (+ início séc. IV)

Segundo uma antiga narrativa, durante o reinado de Diocleciano São Félix era sacerdote e foi condenado à morte por ser cristão. Quando estava sendo conduzido para a execução, um homem desconhecido se aproximou da escolta militar que o cercava e declarou ser também cristão. Foram, por isso, degolados os dois juntos. Como era desconhecido o nome do segundo mártir, os fiéis lhe deram o nome de Adauto, que significa adicionado.


31. São Raimundo Nonato (+ Cardona, 1240)

Ingressou, com 24 anos, na Ordem dos Mercedários, destinada ao resgate de cativos. Ofereceu-se voluntariamente para ficar escravo entre os mouros, a fim de permitir a libertação de um católico que estava periclitando na fé. Visava também exercer seu ministério entre os demais pobres cativos e, mais ainda, pregar a Religião católica aos próprios maometanos. Para impedi-lo de pregar, os mouros lhe furaram os lábios com um ferro quente, e mantinham sua boca fechada com um cadeado. Passou oito meses prisioneiro, sofrendo atrozmente. Depois de libertado, foi nomeado cardeal, em reconhecimento pelos seus méritos. Faleceu com apenas 36 anos. Recebeu o nome de Nonato (do latim non natus, isto é, não nascido) porque sua mãe morreu antes de dá-lo à luz e ele precisou ser extraído do corpo já inerte da mãe. É por isso invocado como padroeiro das parturientes e das parteiras.




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