Ela retirou-se para a profundeza de nossas almas, e permanece ali hoje. Todo dia de nossas vidas ela nos está dizendo, se ao menos pudéssemos ouvir: “Você é meu filho pródigo. Siga seu caminho, através do sofrimento e da alegria que trouxer para si mesmo. Mas lembre que a partir de agora você deve através de seu próprio livre arbítrio viajar pelos ciclos de experiência. Então ganhará o direito de voltar para mim, estará rico e forte espiritualmente.”
Aquela centelha divina nunca nos abandonou, e nunca nos abandonará; pois sua natureza é irradiar sua influência até que, não apenas reconheçamos sua presença, mas também nos determinemos a trabalhar com ela.
Não, nunca estivemos sós, nem carregamos todo o karma do passado numa única vida. Afinal, em nossas milhares de vidas, também semeamos belas flores e não apenas sofrimentos no jardim da alma.
Nunca devemos sentir que não suportamos o peso de nosso destino, “Deus adequa o peso aos ombros de cada um”. Isto é, a divindade interior, que é na verdade nosso Pai que age como nosso protetor, permite que lidemos apenas com aquela porção de karma que nossa força nos permite carregar.
Podemos ter a esperança de que, quando nossos problemas parecerem maiores do que podemos suportar, existirá sempre dentro de nós aquele guardião que nos assegura o poder e a sabedoria para encarar o desafio.
O próprio fato de estarmos na Terra hoje é uma prova de que não perdemos contato com nosso deus interior, pois do contrário não estaríamos aqui como almas humanas que evoluem."
James A. Long
Sobre o autor: James A. Long foi um teósofo e presidente da Sociedade Teosófica de Pasadena. Sua eleição para presidente da TS Pasadena foi muito controversa. Como resultado, algumas Sociedades Teosóficas deixaram o TS Pasadena para formar o TS Point Loma-Covina. James Long fundou a revista teosófica Sunrise.