Existia nas proximidades de Assis um enorme lobo feroz que a todos apavorava e que vinha dando cabo de pequenos animais, havendo já matado, inclusive, vários cães.
Preocupados também com suas crianças, os aldeões já haviam feito duas excursões a fim de matar a fera, sem que, contudo, houvessem logrado êxito.
Francisco, ciente dos fatos, entra na floresta numa madrugada e pela manhã é visto sair dela em companhia do lobo, que parecia de todo dócil ao seu lado. Levando-o à praça central, convocou os cidadãos e assim se dirigiu ao lobo:
— Irmão lobo, eu te peço que não faças mal nem às crianças, nem a ninguém, nem mesmo a outros animais.
O animal, ouvindo o santo, parecendo mesmo compreender suas palavras, abanando a cauda, deitou-se ao lado dele e lambeu seus pés. E disse Francisco ao animal, quando em torno deles dois já começava juntar gente:
— Irmão lobo, queremos fazer um trato contigo, fica manso e serás por todos nós aqui bem-vindo.
Mas naquela pequena multidão, embora impressionada com a tertúlia que se travava entre Francisco e o animal, havia quem quisesse matar a fera, ao que Francisco se interpôs:
— Irmão lobo, quero que nos dê agora um sinal de que bem compreendeste minhas palavras e de que vais te comportar como amigo dessa gente toda.
O lobo estendeu ao santo a pata dianteira. Francisco deu-lhe então a mão direita, cumprimentando-o, e o lobo a lambeu.
— E esse povo também não vai mais te perseguir, e enquanto viveres nós te daremos o alimento de todos os dias.
E contam as crônicas de época que o lobo de Gubbio ainda viveu em paz naquela aldeia medieval por mais dois anos, sempre dócil entre as pessoas, a comer pelos becos e a receber dos moradores sua água e sua carne."
Preocupados também com suas crianças, os aldeões já haviam feito duas excursões a fim de matar a fera, sem que, contudo, houvessem logrado êxito.
Francisco, ciente dos fatos, entra na floresta numa madrugada e pela manhã é visto sair dela em companhia do lobo, que parecia de todo dócil ao seu lado. Levando-o à praça central, convocou os cidadãos e assim se dirigiu ao lobo:
— Irmão lobo, eu te peço que não faças mal nem às crianças, nem a ninguém, nem mesmo a outros animais.
O animal, ouvindo o santo, parecendo mesmo compreender suas palavras, abanando a cauda, deitou-se ao lado dele e lambeu seus pés. E disse Francisco ao animal, quando em torno deles dois já começava juntar gente:
— Irmão lobo, queremos fazer um trato contigo, fica manso e serás por todos nós aqui bem-vindo.
Mas naquela pequena multidão, embora impressionada com a tertúlia que se travava entre Francisco e o animal, havia quem quisesse matar a fera, ao que Francisco se interpôs:
— Irmão lobo, quero que nos dê agora um sinal de que bem compreendeste minhas palavras e de que vais te comportar como amigo dessa gente toda.
O lobo estendeu ao santo a pata dianteira. Francisco deu-lhe então a mão direita, cumprimentando-o, e o lobo a lambeu.
— E esse povo também não vai mais te perseguir, e enquanto viveres nós te daremos o alimento de todos os dias.
E contam as crônicas de época que o lobo de Gubbio ainda viveu em paz naquela aldeia medieval por mais dois anos, sempre dócil entre as pessoas, a comer pelos becos e a receber dos moradores sua água e sua carne."
(Passagem da vida de São Francisco de Assis, recontada livremente por Paulo Urban)
Veja também: História e Oração de São Francisco de Assis
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