Segunda-feira Santa ou Grande e Sagrada Segunda-feira - em grego: Μεγάλη Δευτέρα; transl.: Megale Deutera - é a segunda-feira precede a comemoração da morte e ressurreição de Jesus.
Neste dia, proclama-se, durante a Missa, o Evangelho segundo São João. Seis dias antes da Páscoa, Jesus chega a Betânia para fazer a última visita aos amigos de toda a vida. Está cada vez mais próximo o desenlace da crise. “Ela guardava este perfume para a minha sepultura” (cf. João 12,7); Jesus já havia anunciado que Sua hora havia chegado.
Na Igreja Católica Romana, a leitura do Evangelho durante a missa é João 12:1-9, um evento que, cronologicamente, ocorreu antes da Entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, descrita em João 12:12-19. As outras leituras do dia são Isaías 42:1-7 e o Salmo 27.
Poucas denominações protestantes tem serviços específicos para a Segunda-feira Santa. As que têm, geralmente seguem o padrão geral da observância católica.
Oração da Segunda-feira Santa:
Pela manhã
"Temos entrada livre, Jesus, a este caminho novo de Teu sangue. Pode fazê-lo ou retirar-te. Mas chegou o momento da decisão, a última etapa do caminho.
Temos longos momentos contigo, cheios de aventuras, surpresas e transformações.
E eu estou na véspera de ser testemunha da surpresa maior: Teu passo decidido para o ocaso de tua carne, para iluminar desde a humilhação de Tua morte no dia da Luz definitiva.
Não vais voltar atrás; não desertará nem recusará esta HORA definitiva, embora saiba que Te vão pisotear até te matar.
E porque morre dá-nos a vida aos que, por nossa condição de mortais, não tínhamos possibilidade de viver.
"Sabendo Jesus que chegava sua hora, tendo amado aos seus, os amou até o extremo”.
Como dizia são Paulo, Deus nos livre de gloriarmos se não é na Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Tua Cruz adoramos, Senhor, e veneramos tua paixão gloriosa. Tenha piedade de nós, Tu que morreste por nós."
À noite
"Naqueles dias primeiros, recém iluminados, os cristãos, os discípulos de Jesus suportavam combates e sofrimentos; expunham-se publicamente a insultos e tormentos, ou faziam-se solidários dos que assim eram tratados.
Compartilhavam o sofrimento dos encarcerados, aceitavam com alegria que lhes confiscassem os bens, convencidos que tinham bens melhores e permanentes.
Hoje talvez, seguramente, falta-nos constância para cumprir a vontade de Deus. Não vivemos tão intensamente de fé; acovardamo-nos com frequência.
Que o Senhor nos conceda essa fé e que nos faça pessoas decididas, que nunca voltemos atrás (cf. Hebreus 10,35-39).
Que realmente sejamos valentes até no sangue, para cumprir Tua vontade, Pai Deus.
Levanta nossa débil esperança; e com a força da paixão de Teu Filho protege nossa fragilidade, fragilidade de humanos pequenos e covardes."
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