Terça-feira Santa ou Grande e Sagrada Terça-feira - em grego: Μεγάλη Τρίτη; transl.: Megale Trite - é a terça-feira que antecede a celebração da morte e ressurreição de Jesus.
É o terceiro dia da Semana Santa no cristianismo ocidental e o quarto no cristianismo oriental (que conta também o Sábado de Lázaro, anterior ao Domingo de Ramos).
Na Igreja Católica Romana, as leituras para este dia são Isaías 49:1-6, o Salmo 71, I Coríntios 1:18-31, João 13:21-33 e João 13:36-38.
Pela manhã
"Que possa me tirar o que me estorva e às más ações do pecado que me ata, para correr o caminho que pertence, sem me render, sem abandonar, com os olhos fixos em Ti, Jesus que já percorreste o caminho, e que inicia e completas nossa fé.
Você mesmo, renunciando ao desfruto imediato que sempre o mundo oferece, suportou com integridade a Cruz, sem importar-se com o descrédito e o desprezo dos importantes.
Que não me canse eu nem perca o ânimo; ainda não cheguei ao sangue em minha briga contra o pecado, as faltas pretéritas.
Aceito com gosto a correção que vem de Ti, Pai Deus, embora me doa, porque o único que pretende me presentear, como fruto de minha conversão, é uma vida ressuscitada, semelhante à de Teu Filho.
Fortalece, Senhor, minhas mãos débeis e faça fortes meus joelhos vacilantes, para que caminhe seguro por Tua senda.
Quero imitar-Te, Jesus Cristo, para poder chegar e viver na familiaridade com Deus, Teu Pai e nosso Pai.
Encurta minha vida anterior, radicalmente, para que seja possível o começo de uma vida nova.
Ajuda-me a pôr entre o anterior e o que vem uma morte necessária.
Que as águas do batismo, nas que Você mesmo me batize: as águas de Teu sangue, sepultem meu corpo de pecado e despojem minha vida dos baixos instintos e de todas as obras da carne; para emergir depois, com Você, dessas mesmas águas como se me levantasse da morte, lavado e purificado, ressuscitado, convertido em espiga de mil grãos."
Pela noite
"Conduz a tua Igreja, que é Teu povo novo, conduz à humanidade inteira a essa Páscoa da vida.
Atravessado pela lança de um soldado anônimo sabe agora, soube sempre sanar nossas feridas.
E para fazer-nos saber que Tu perdoavas quando se deixou fincar em uma Cruz, perdoa outra vez àquela adúltera, só, desprezada, mas arrependida; perdoa de novo àquele publicano do templo de olhos quase na terra, suplicando; perdoa outra vez Zaqueu, tão pequeno e que tanto roubava; perdoa outra vez ao ladrão que morre a Teu lado; perdoa aos que durante Tua agonia debocharam de ti e blasfemaram...
Perdoa-os, porque de todos eles há muito de cada um em nós.
E se os perdoou, foi para nos dizer que também a nós quer nos perdoar."
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