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quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Santos católicos do mês de Novembro

Homenagem a todos os Santos, sejam eles populares ou anônimos, conhecidos ou não. Rogai por nós!


1. Dia de Todos os Santos

Neste dia é celebrada a Igreja Triunfante, constituída por todos os bem-aventurados que salvaram sua alma e estão no Paraíso, na posse da visão beatífica de Deus. 

Os inumeráveis heróis anônimos, na sua imensa maioria esquecidos pelos demais homens e pela História, que ao longo dos tempos foram passando desta vida para a Eternidade em estado de graça, e pelos méritos da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo foram sendo admitidos no Paraíso. 

Todos esses, embora esquecidos na Terra, são santos e são honrados pela Igreja neste dia.

2. Dia dos Mortos † Fiéis Defuntos †

Depois de ter celebrado, no dia 1° deste mês, seus filhos admitidos à Glória eterna, a Igreja, mãe compassiva e misericordiosa, recorda hoje aqueles que já salvaram suas almas mas ainda não puderam entrar no Paraíso, por estarem se purificando no Purgatório. Ela incentiva os fiéis a rezarem por essas almas padecentes e abre com liberalidade, em benefício delas, os tesouros de suas indulgências. Este dia também é conhecido por Dia de Finados.

☞ Veja também: Finados :: 2 de Novembro :: Dia de Orações Pelos que Partiram e Oração por todos os fiéis defuntos

3. São Martinho de Lima (+ Lima, 1639)

São Martinho de Lima (ou de Porres), era filho natural de um nobre espanhol e de uma panamenha de origem africana, ingressou aos 15 anos como oblato de um convento dominicano de Lima, no qual mais tarde professou como irmão leigo. Exerceu habitualmente os mais humildes serviços com despretensão e amor de Deus. 

Encarregado da enfermaria, possuía um verdadeiro dom para tratar os doentes, curando-os não apenas fisicamente mas também às suas almas fazendo bem. Tinha grande espírito de oração e penitência, praticava jejuns severos e se flagelava diariamente. Recebeu graças místicas extraordinárias, e eram tão freqüentes os milagres que fazia que certa ocasião seu superior até o proibiu de os fazer, por achar que eles estavam atrapalhando a calma do convento. O Santo humildemente obedeceu. 

Algum tempo depois, ele caminhava pelas ruas de Lima quando viu um pedreiro cair de um andaime alto. Lembrando-se de que não podia fazer milagres, gritou ao pobre homem: "Espere aí que já volto!" E foi correndo ao superior, pedir licença para fazer o milagre de salvar o homem. O superior, atônito, consentiu, e São Martinho retornou ao local do acidente, e fez com que o homem pousasse suavemente no chão. Durante todo esse tempo ele ficara milagrosamente suspenso no ar, sem cair...

4. São Carlos Borromeu (+ Milão, 1584)

De uma nobre família italiana, foi feito cardeal e arcebispo de Milão por seu tio, o Papa Pio IV. Sentindo-se atraído pela vida contemplativa, pensou em renunciar à arquidiocese. Mas seu amigo o Venerável D. Frei Bartolomeu dos Mártires, arcebispo de Braga, o dissuadiu dessa idéia, convencendo-o de que, naquele século em que o alto Clero tantas vezes dava mau exemplo, seria melhor que ele, altamente colocado na escala social e ademais sobrinho de um Papa, desse o bom exemplo de vida santa como arcebispo. Foi o que fez São Carlos Borromeu, modelo perfeito de pastor de almas zeloso, que aplicou em Milão as reformas ordenadas pelo Concílio de Trento. Faleceu com 46 anos.

5. São Zacarias e Santa Isabel (+ Palestina, séc. I)

Pais de São João Batista, o Precursor do Messias. A Sagrada Escritura lhes faz em breves e concisas palavras um dos mais altos elogios que podem ser feitos de alguém: "ambos eram justos diante de Deus, e de modo irrepreensível seguiam todos os mandamentos e preceitos do Senhor" (São Lucas 1,6).

6. Beato Nuno Álvares Pereira (+ Lisboa, 1431)

Condestável do Reino de Portugal, venceu brilhantemente os castelhanos nas batalhas de Atoleiros, Aljubarrota e Valverde, assegurando assim à nação lusa a independência e a fidelidade ao verdadeiro Papa. Rico e poderoso, tinha o senhorio de aproximadamente um terço do território português, mas a tudo renunciou por amor de Deus, ingressando como irmão leigo no Mosteiro do Carmo de Lisboa, que ele mesmo edificara, e adotando o nome religioso de Frei Nuno de Santa Maria. 

Sua espada sempre invicta, que tinha gravada na lâmina o santo nome de Maria, foi depositada no altar, nas mãos do Profeta Elias, fundador da Ordem carmelita. Uma filha do Santo Condestável casou com D. Afonso, filho do rei D. João I de Portugal. Desse casal procede a Sereníssima Casa de Bragança, que reinou em Portugal até 1889 e no Brasil até 1889.

7. Beato Francisco Palau (+ Tarragona, Espanha, 1872)

A personalidade extraordinária do carmelita Francisco Palau, com seu zelo ardente e combativo pela causa de Deus e da Igreja, faz lembrar a do profeta Elias, patriarca da família carmelitana. Nascido em Aytona, na Catalunha, Francisco Palau professou solenemente, aos 21 anos de idade, no convento carmelita de Barcelona. 

Ordenado sacerdote, apoiou com suas pregações os carlistas, então em guerra civil contra os monárquicos liberais. Possuía um particular discernimento do papel desempenhado pelo demônio no mundo, e empenhou-se para que a Igreja ampliasse o uso do exorcismo como arma espiritual adequada às necessidades dos fiéis. Em conseqüência de suas opiniões religiosas e políticas, foi perseguido e exilado. Fundou duas congregações religiosas femininas - a das Carmelitas Missionárias e a das Carmelitas Missionárias Teresianas - e duas masculinas, que vieram a se extinguir: a dos Irmãos Carmelitas do Ensino e a dos Irmãos Carmelitas Terciários. 

Em 1868, em meio a uma tempestade anticristã e anticlerical, deu início à publicação de "El Ermitaño", semanário religioso, político e literário. Nesse órgão divulgava, acerca do futuro da Igreja e das várias nações européias, análises e previsões de impressionante agudez de espírito. Foi beatificado em 1988.

8. Cinco Santos Escultores (+ Panônia, 306)

Na Panônia, atual Hungria, cinco escultores cristãos foram decapitados porque se recusaram a esculpir estátuas de ídolos. Seus corpos foram lançados ao rio Danúbio.

9. São Teodoro (+ Ásia Menor, séc. III)

Era militar e foi decapitado por ter confessado corajosamente a fé cristã. Seu túmulo, em Achaita, atual Turquia, foi grande foco de peregrinações. Juntamente com São Jorge e São Demétrio constitui uma tríade de Santos militares orientais.

10. São Leão Magno  (+ Roma, 461)

Foi Papa durante 21 anos, num período agitado e difícil. Combateu as heresias do eutiquianismo e do donatismo e enfrentou sozinho Átila, rei dos Hunos, que não invadiu a Cidade Eterna porque ficou impressionado pela extraordinária força moral do Pontífice. Durante o IV Concílio de Calcedônia, de que participavam 500 bispos, encerrou as discussões definindo, por escrito, a verdadeira doutrina católica sobre a dualidade de naturezas na unidade de Pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo. Esclarecidos pelo Papa infalível, os bispos reunidos no Concílio aclamaram essa decisão: "Essa a fé dos Apóstolos! Foi Pedro que falou pela boca de Leão!"


11. São Martinho de Tours (+ Candes, França, 397)

Era filho de um oficial romano que servia na Panônia, atual Hungria. Foi ele próprio militar. Dois anos depois de se ter convertido à fé católica e batizado na Gália, deixou o exército e passou a levar vida solitária, sob a orientação espiritual de Santo Hilário de Poitiers. Eleito mais tarde bispo de Tours, exerceu de modo admirável suas funções de pastor. 

É considerado o iniciador da vida monástica na Gália. Fundou, perto de Tours, o Mosteiro de Marmoutier, que se tornaria centro de grande expansão missionária e civilizadora. De Marmoutier saiu São Patrício, que evangelizou a Irlanda. A devoção a São Martinho é tão intensa na França que nada menos que 3600 igrejas e 480 povoados daquele país o tomaram como patrono.

Clique aqui e saiba mais sobre o glorioso São Martinho de Tours 

No dia 11 de novembro também é homenageado São Menas (285/c.309) - também chamado de São Minas, Mina, Mena ou Mennas -, taumaturgo e mártir, foi um dos mais famosos santos egípcios, tanto no oriente quanto no ocidente, principalmente por conta dos milagres que são atribuídos à sua intercessão e às suas preces. Clique aqui, saiba mais sobre São Menas e faça sua oração...

12. São Josafá Kuncewycz (+ Vitebsk, Rússia, 1623)

Em 1595, um numeroso grupo de orientais membros da religião cismática russa se converteu à Igreja Católica Apostólica Romana. Esses católicos, que aderiram ao Papado e à verdadeira Igreja, conservaram a liturgia oriental de São João Crisóstomo e foram chamados Uniatas. São Josafá foi um deles. Monge basiliano e depois arcebispo de Polotsk, era entusiasta do Papado e da aproximação com Roma, incorrendo por isso no desagrado de cismáticos que o consideravam renegado e mau patriota. "Vereis que ainda me vão matar", previu muitas vezes. E assim de fato aconteceu em 1623, quando foi cruelmente ferido e lançado a um rio. Contava então 43 anos de idade.

13. Santo Estanislau Kostka (+ Roma, 1567)

Pertencia a uma das mais nobres e ricas famílias da Polônia e estudava em Viena, em companhia de um irmão mais velho. Convidado a ingressar na Companhia de Jesus pela própria Santíssima Virgem, encontrou grandes dificuldades para atender ao chamado. Seu pai, embora católico, opôs-se inabalavelmente à vocação religiosa de Estanislau. 

Em Viena, o provincial da Companhia se dispôs a admiti-lo... desde que ele fosse autorizado pelo pai, pois era menor de idade. Conhecendo a obstinação paterna, Estanislau compreendeu que nunca obteria sua autorização. Aconselhou-se então com o Pe. Francisco Antônio, jesuíta português que era confessor da imperatriz, e fez um voto heróico: o de peregrinar pela Terra inteira, se necessário fosse, até encontrar uma casa da Companhia de Jesus que o quisesse aceitar sem a licença do pai. 

Fugiu ocultamente de Viena e caminhou a pé 700 km, despistando o irmão que o perseguia, à procura de São Pedro Canísio, superior dos jesuítas da Alemanha. Este o acolheu com bondade e o encaminhou a Roma, com uma carta de recomendação a São Francisco de Borja. Mais 800 km Estanislau caminhou a pé, até a Cidade Eterna. Lá, teve a alegria de ser aceito como noviço da Companhia, mas permaneceu nessa condição somente 9 meses, pois morreu, como desejava, na festa da Assunção de Nossa Senhora do ano de 1567. Não chegou a completar 17 anos de idade.

14. São Serapião (+ Alexandria, séc. III)

Foi martirizado no Egito, durante a perseguição do imperador Décio. O historiador Eusébio de Cesaréia registra seu martírio, com as seguintes palavras: "Preso Serapião em sua casa, foram-lhe infligidas cruéis torturas. Desfizeram-lhe todas as juntas dos membros e o precipitaram do andar de cima da casa, de cabeça para baixo".

15. Santo Alberto Magno (+Colônia, Alemanha, 1280)

Foi sem dúvida um dos maiores sábios de todos os tempos. Não apenas dominava como Mestre a Filosofia e a Teologia (matérias em que teve como discípulo a São Tomás de Aquino) mas estendia seu saber às ciências naturais. Foi físico e químico, estudou astronomia, meteorologia, mineralogia, zoologia, botânica, escreveu livros sobre tecelagem, navegação, agricultura. Tão assombroso acúmulo de ciência não o impediu de ser um dominicano, piedoso e observante. Nomeado bispo de Regensburg, mostrou-se pastor zeloso e exemplar, mas logo que pôde pediu e obteve dispensa das funções episcopais e retornou a sua cela de monge humilde e sábio. Foi chamado "o Doutor Universal".

16. Santa Gertrudes, a Grande (+ Helfta, Alemanha, 1302)

Entrou com 5 anos de idade no Mosteiro de Helfta, na Saxônia, lá recebendo, sob a orientação de Santa Mectildes, ótima formação cultural e religiosa. Foi uma das maiores místicas da Idade Média. Teve, aos 25 anos de idade, a primeira das visões que, conforme o seu próprio depoimento, transformaram sua vida. Propagou a celebração litúrgica do Sagrado Coração de Jesus.

17. Santa Isabel da Hungria (+Turíngia, Alemanha, 1231)

Era filha de André II, rei da Hungria, e foi casada com o piedoso duque Luís IV, soberano da Turíngia. Tinha 20 anos e era mãe de três filhos pequenos quando ficou viúva; o marido, que havia partido em Cruzada, morreu quando estava a caminho da Terra Santa. Hostilizada cruelmente pela família do marido, foi abandonada com os filhos na mais negra miséria. 

Sofreu com admirável paciência toda espécie de humilhações, pois até mendigos que ela outrora socorrera tinham agora a baixeza e a ingratidão de a insultarem, porque sabiam que não se encontrava nas boas graças da Corte. Ofereceu-se para ajudar num hospital de leprosos e ali praticou atos de caridade heróica. 

Quando os cruzados que haviam acompanhado seu marido retornaram à Alemanha, ficaram indignados com o tratamento inqualificável de que estava sendo objeto aquela que, até pouco antes, fora soberana do país, e conseguiram reconduzi-la à Corte, onde faleceu pouco depois, aos 24 anos.

18. São Romão - ou Romano (+ Antioquia, 303)

Era diácono e sofreu o martírio por ter incentivado os cristãos perseguidos a permanecerem firmes e constantes em sua fé. Foi aprisionado e morreu estrangulado.

19. Santos Roque González Afonso Rodríguez e João del Castillo (+ Rio Grande do Sul, 1628)

Estes três sacerdotes jesuítas de origem espanhola foram martirizados por índios selvagens, atiçados pelos seus pajés, em território que então pertencia à Coroa espanhola e hoje integram o Estado do Rio Grande do Sul. Os dois primeiros foram chacinados na redução de Caaró e o terceiro o foi poucos dias depois, em localidade não muito distante. 

Segundo depuseram 53 testemunhas, do coração do Padre Roque González, arrancado de seu peito pelos índios enfurecidos, saía uma voz que dizia: "Matastes a quem tanto vos amava e queria. Matastes, porém, só o meu corpo, porque minha alma está no Céu!" Os índios, ouvindo aquela voz, irritados atravessaram o coração com uma flecha e o lançaram ao fogo, mas as chamas milagrosamente o preservaram. Esse coração, ainda hoje intacto, é venerado como relíquia preciosa em Assunção.


20. São Félix de Valois (+ Cerfroid, França, 1212)

Era príncipe da Casa real francesa. Vivia como ermitão numa floresta quando São João da Mata o convidou para, juntos, fundarem uma ordem religiosa que se destinasse a libertar cristãos prisioneiros dos maometanos. Foi assim que nasceu a Ordem da Santíssima Trindade para a Libertação dos Cativos.

21. São Gelásio (+ Roma, 496)

Segundo o testemunho de Dionísio, o Menor, reportado pelo Martirológio Romano-Monástico, "procurou mais servir do que exercer a sua autoridade, associou a castidade aos méritos da doutrina, e morreu pobre, após ter enriquecido os indigentes".

22. Santa Cecília (+ Roma, séc. III)

Era nobre e cristã, e tinha feito voto de virgindade, quando seu pai a casou com Valeriano. De acordo com os costumes do tempo, não era necessário o consentimento da noiva para o casamento, e o pai de Cecília a casou sem tê-la antes consultado. Ela declarou ao marido sua condição de cristã e de virgem consagrada a Deus, e conseguiu convertê-lo, assim como ao cunhado, de nome Tibúrcio, sofrendo os três glorioso martírio por amor a Nosso Senhor Jesus Cristo. 

Santa Cecília, cujo corpo foi reencontrado no século IX, é invocada como padroeira da música e do canto, porque de acordo com antiga tradição ela cantou, para Valeriano, a beleza da castidade, e o fez de modo tão eficaz que ele se determinou a respeitar na esposa o voto que ela fizera. 

Santa Cecília foi das santas mais veneradas desde tempos imemoriais, e teve seu nome incluído no Cânon da Missa. Ela tem a glória de se ter assemelhado a Maria Santíssima num ponto: ambas foram casadas e permaneceram virgens.

23. São Clemente I (+ Roma, 97)

Foi o terceiro sucessor de São Pedro. Escreveu uma famosa carta aos católicos de Corinto, restabelecendo com sua autoridade a paz ameaçada internamente naquela diocese. Trata-se de um documento de grande importância apologética, porque demonstra que, já naqueles tempos, se entendia que o Papa possuía uma verdadeira e efetiva autoridade sobre os demais bispos e as suas dioceses, e não apenas uma posição honorífica de precedência. Segundo a tradição, São Clemente sofreu o martírio na Criméia, para onde fora exilado e condenado a trabalhos forçados pelo imperador Domiciano.

24. Santo André Dung-Lac e Companheiros (+ Vietnã, séc. XVI)

De acordo com o Martirológio Romano-Monástico, André Dung-Lac e Companheiros, eram cristãos convertidos no século XVI pelos missionários dominicanos que começaram a difundir o Evangelho no Vietnã, e foram martirizados porque acusados de estarem introduzindo no país uma religião estranha. O Papa João Paulo II os canonizou em 1988.

25. Santa Catarina de Alexandria (+ Egito, 305)

É sem dúvida uma das santas mais populares da História da Igreja, universalmente venerada. De acordo com um relato muito antigo de sua vida, era uma jovem de grande beleza e tinha recebido de Deus o dom da sabedoria. 

Conduzida diante do imperador por ser cristã, censurou-o corajosamente por perseguir a Religião verdadeira, fez a apologia do Cristianismo e demonstrou a falsidade dos cultos idolátricos. Não conseguindo discutir com ela, o imperador convocou os cinqüenta filósofos mais cultos do Egito para que refutassem os argumentos da jovem, mas eles também não o conseguiram e, ao final do debate se declararam cristãos. O imperador, encolerizado, condenou à morte os cinqüenta sábios e sua mestra, a qual teve o corpo dilacerado por rodas com lâminas cortantes.

26. São Leonardo de P. Maurício (+ Roma, 1751)

São Leonardo de Porto Maurício foi nascido na Ligúria, ingressou na Ordem franciscana e foi pregador popular de grande sucesso, em várias regiões da Itália. Pregava sobre a Paixão de Nosso Senhor com um fervor tal que comovia todos os corações, por mais endurecidos que estivessem. 

Foi grande propagador da devoção ao Sagrado Coração de Jesus e incentivou a prática do exercício da Via Sacra. Profetizou, numa carta escrita pouco antes de morrer, a proclamação do dogma da Imaculada Conceição, da qual era defensor apaixonado e intransigente. Quando morreu, tal era a fama de sua virtude que o próprio Papa foi ajoelhar-se diante de seu corpo.

27. Santa Catarina Labouré (+ Paris, 1876)

Em 1830, Nossa Senhora apareceu, em Paris, a Santa Catarina Labouré, então jovem religiosa, e lhe ensinou a devoção da Medalha Milagrosa. "Fazei cunhar uma medalha com este modelo. Todas as pessoas que a usarem receberão grandes graças, trazendo-a ao pescoço. As graças serão abundantes para as pessoas que a usarem com confiança" - prometeu a Santíssima Virgem. A promessa efetivamente se cumpriu. 

Em março de 1832, quando iam ser confeccionadas as primeiras medalhas, uma terrível epidemia de cólera, proveniente da Europa oriental, atingiu Paris. Mais de 18 mil pessoas morreram em poucas semanas. Num único dia, chegou a haver 861 mortes. No fim de junho, as primeiras medalhas ficaram prontas e começaram a ser distribuídas entre os flagelados. Na mesma hora refluiu a peste e tiveram início, em série, os prodígios que em poucos anos tornariam a Medalha Milagrosa mundialmente célebre. 

Em 1876, ano da morte de Santa Catarina Labouré, mais de um bilhão de Medalhas Milagrosas já espalhavam graças pelo mundo. Em 1894, a Santa Igreja instituiu a festa litúrgica de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa, a ser celebrada neste mesmo dia 27 de novembro.

28. São Tiago da Marca (+ Nápoles, 1476)

Franciscano, tinha vida austeríssima, fazendo continuamente jejuns e penitências. Pediu a Nossa Senhora de Loreto a graça de pregar eficazmente as verdades eternas. A oração foi atendida e, desde então, sua palavra obteve verdadeiros prodígios, conseguindo conversões que pareciam de todo impossíveis. 

Acompanhou São João de Capistrano na pregação da Cruzada contra os turcos e foi um dos artífices da gloriosa vitória de Belgrado, em 1456. Depois de ter feito maravilhas nas regiões da Alemanha, dispunha-se a ir pregar aos próprios turcos, na esperança de receber assim a palma do martírio, mas o Papa Calixto III o chamou a Roma, confiando-lhe o cargo de inquisidor-mor. Desempenhou com dedicação esse cargo e teve a alegria de conseguir converter grande número de hereges, mas, como não podia deixar de ser, atraiu sobre si ódios e perseguições. Morreu com 90 anos, em Nápoles.

29. São Saturnino (+ França, séc. III)

Foi um dos sete bispos enviados por Roma para a evangelização das Gálias, onde fundou a diocese de Toulouse. Segundo um relato do século V, incorreu na ira dos sacerdotes de Júpiter, porque sua simples presença tornava mudo o ídolo ao qual eles costumavam sacrificar um touro. Certo dia, os devotos de Júpiter prenderam São Saturnino e exigiram que fosse ele próprio sacrificar o touro. Diante da recusa do Santo, que ademais desafiou Júpiter a fulminá-lo com um raio se fosse capaz disso, os pagãos o condenaram a ser arrastado até à morte pelo mesmo touro. Por uma piedosa lembrança, os toureiros o têm, na Espanha, como seu protetor especial.

30. Santo André (+ séc. I)

Foi um dos primeiros discípulos de Nosso Senhor. Era irmão de São Pedro, que apresentou ao Mestre. Segundo antiga tradição, pregou na região dos Bálcãs e sofreu o martírio sendo crucificado numa cruz em forma de X (conhecida heraldicamente como Cruz de Santo André).

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