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domingo, 8 de maio de 2022

Àqueles que Sofrem

Vós todos que sofreis, ó meus irmãos e irmãs em humanidade, qualquer que seja a natureza de vossos sofrimentos, de vossas dores, é uma alma que também sofreu que vos oferece essas linhas com o desejo ardente de aliviar vossas angustias, levando-vos um pouco de esperança, fazendo brilhar um raio consolador em vossas trevas.  Entretanto uma restrição ...  Entre vós, muitos há que que não necessitam dessas consolações, mantidos como são, em sua fé robusta, pela religião que professam: encontraram aos pés da Cruz, ou em outro qualquer símbolo religioso, todas as consolações que sua alma aspirava.  Assim apenas a esses eu direi:  "Permaneceis fiéis a tudo que credes, perseverai com sinceridade em vossas crenças; sede sempre fiéis à vossa fé, se ela vos basta, se vos dá paz e consolação. Mais nada eu tenho para vos oferecer."  Eu me dirijo aos que não têm religião, àqueles que, minados pela dúvida, lenta ou brutalmente extinguiram toda a fé; aos que essa ou aquela Crença já não basta para fortificar nas provações, e para lhes explicar as injustiças aparentes da vida. A estes, eu desejaria fazer-lhes compreender o que é o sofrimento, como este se origina, o seu fim e qual o seu remédio. Embora principalmente na ciência da alma, na Sabedoria Divina, como chamamos a Teosofia, poderei tirar dos seus ensinamentos algumas conclusões modestas. O que me impele é o desejo de levar o auxílio a alguns dos meus irmãos e irmãs; se for mal sucedido culpem a mim e à minha ignorância, e nunca à Teosofia.

Vós todos que sofreis, ó meus irmãos e irmãs em humanidade, qualquer que seja a natureza de vossos sofrimentos, de vossas dores, é uma alma que também sofreu que vos oferece essas linhas com o desejo ardente de aliviar vossas angustias, levando-vos um pouco de esperança, fazendo brilhar um raio consolador em vossas trevas.

Entretanto uma restrição ...

Entre vós, muitos há que que não necessitam dessas consolações, mantidos como são, em sua fé robusta, pela religião que professam: encontraram aos pés da Cruz, ou em outro qualquer símbolo religioso, todas as consolações que sua alma aspirava.

Assim apenas a esses eu direi:

"Permaneceis fiéis a tudo que credes, perseverai com sinceridade em vossas crenças; sede sempre fiéis à vossa fé, se ela vos basta, se vos dá paz e consolação. Mais nada eu tenho para vos oferecer."

Eu me dirijo aos que não têm religião, àqueles que, minados pela dúvida, lenta ou brutalmente extinguiram toda a fé; aos que essa ou aquela Crença já não basta para fortificar nas provações, e para lhes explicar as injustiças aparentes da vida. A estes, eu desejaria fazer-lhes compreender o que é o sofrimento, como este se origina, o seu fim e qual o seu remédio. Embora principalmente na ciência da alma, na Sabedoria Divina, como chamamos a Teosofia, poderei tirar dos seus ensinamentos algumas conclusões modestas. O que me impele é o desejo de levar o auxílio a alguns dos meus irmãos e irmãs; se for mal sucedido culpem a mim e à minha ignorância, e nunca à Teosofia.

Quem sofre, jamais deveria se esquecer que como ele, ou ela, muitos outros sofrem; e, embora o seu fardo de misérias pese, deve ainda assim, procurar procurar aliviar o dos outros. Não devemos nos encerrar numa dor egoísta e estéril. Não é o sofrimento patrimônio comum da humanidade? A cada passo encontramo-lo ora mudo, oculto, ora externando-se em lamentações desesperadas. Prestai atenção, ouvireis no rumor das grandes cidades o gemido pungente de todas as dores físicas e morais. Pobre humanidade: pobre e infeliz humanidade. Mas ao mesmo tempo, humanidade, como és gloriosa! Tuas dores são dores de um parto, ajudam a te conceber a Divindade! ...

"Será então o sofrimento uma Lei?" Não, não é uma lei, se o fosse, seria uma criação nossa e não de Deus. O sofrimento é apenas o resultado inevitável da violação da Lei Divina; toda criatura que sofre, sofre porque violou a Lei, seja nesta vida, seja em uma existência passada, e não lhe é possível evitar este sofrimento, como não é possível à uma criança, aproximar o dedo do fogo sem se queimar. Todos os nossos sofrimentos são, pois, consequências das nossas ações, palavras e pensamentos maus, quer atuais, quer produzidos anteriormente.


Comp. E. Nicoll (1933), Aimée Blech (1908), adaptação e revisão R. Stresser, Jr (2022)


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