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segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Epístola de São Judas Tadeu (Carta de Judas)

1. Judas, servo de Jesus Cristo, irmão de Tiago, aos eleitos amados em Deus Pai e conservados por Jesus Cristo:  2. a misericórdia, a paz e o amor vos sejam dados copiosamente.  3. Caríssimos, desejando vivamente escrever-vos acerca de nossa comum salvação, senti a necessidade de fazê-lo exortando a combaterdes pela fé, que uma vez para sempre foi dada aos santos.  4. Porque dissimuladamente se introduziram alguns homens, já desde tempos antigos, destinados a esta condenação, ímpios que transformam em libertinagem a graça de nosso Deus e negam nosso único soberano e Senhor, Jesus Cristo.  5. Embora saibais tudo, quero, não obstante, lembrar-vos uma vez por todas que o Senhor, depois de salvar o povo do Egito, fez perecer, a seguir, os incrédulos.  6. Os anjos que não guardaram sua dignidade e abandonaram seu domicílio, ele os guardou presos com cadeias eternas nas trevas para o julgamento do grande dia.  7. Da mesma forma Sodoma e Gomorra e as cidades vizinhas, que, como elas, cometeram imoralidades, correndo atrás dos vícios contra a natureza, servem como advertência, agora que sofrem a pena de um fogo eterno.  8. Assim também eles num louco desvario mancham o próprio corpo, menosprezam a soberania de Deus e blasfemam dos seres angélicos.  9. O Arcanjo Miguel, quando discutia com o diabo, disputando-lhe o corpo de Moisés, não se atreveu a proferir um juízo de blasfêmia mas disse: Repreenda-te o Senhor.  10. Estes, no entanto, blasfemam de tudo que ignoram. E se corrompem mesmo naquilo que, à maneira de animais irracionais, só conhecem de modo instintivo.  11. Ai deles, porque andaram pelo caminho de Caim e, pelo amor do lucro, caíram no erro de Balaão e pereceram na revolta de Coré!  12. Eles são a vergonha de vossos banquetes. Banqueteiam-se convosco sem vergonha nenhuma, apascentando-se a si mesmos. São nuvens sem água arrastadas pelo vento. São árvores no fim do outono sem fruto algum, duas vezes mortas, sem raízes.  13. São ondas furiosas do mar, que lançam a espuma de suas impurezas. Astros errantes, aos quais está reservada a escuridão das trevas para sempre.  14. É deles que Henoc, o sétimo patriarca desde Adão, profetizou, dizendo: “Eis que vem o Senhor com suas santas miríades,  15. para exercer um juízo contra todos e convencer todos os ímpios de todas as impiedades que praticaram e de todas as palavras duras que os pecadores ímpios falaram contra ele”.  16. São murmuradores, queixosos, que andam segundo suas paixões, cuja boca fala arrogâncias e que adulam as pessoas por interesse.  17. Vós, caríssimos, lembrai-vos do que foi predito pelos apóstolos de Nosso Senhor Jesus Cristo.  18. Eles vos diziam: “No final dos tempos haverá zombadores que andarão segundo seus ímpios desejos”.  19. Estes são os que fomentam as divisões. Vivem à mercê dos instintos, e não têm o Espírito.  20. Vós, porém, caríssimos, edificando-vos pela vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo,  21. conservai-vos no amor de Deus, esperando a misericórdia de Nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna.  22. Para uns exercei vossa misericórdia, pois que ainda vacilam.  23. A outros salvai, arrancando-os do fogo. Dos outros compadecei-vos com temor, execrando até a túnica contaminada por sua carne.  24. Àquele que pode guardar-vos da queda e apresentar-vos irrepreensíveis e com alegria perante a sua glória,  25. ao único Deus, Salvador nosso, por Jesus Cristo Nosso Senhor, seja a glória, a magnificência, o império e o poder, desde antes de todo tempo e agora e por todos os séculos Amém.


São Judas é apontado, segundo a tradição eclesiástica, como sendo o autor da epístola canônica que traz o seu nome. Ao que parece, essa carta foi dirigida aos judeus cristãos da Palestina, pouco depois da destruição da cidade de Jerusalém, quando a maioria dos apóstolos já havia falecido. O breve escrito de São Judas Tadeu é uma severa advertência contra os falsos mestres e um convite a manter a pureza da fé.

A carta de Judas foi escrita por um homem apaixonado e preocupado com a pureza da fé cristã e a boa reputação do povo cristão. O escritor diz que ele planejava escrever uma carta diferente, mas ouvindo os pontos de vista errados de falsos professores da comunidade cristã ele urgentemente escreveu esta carta para alertar a igreja para acautelar-se contra eles.

A tradição ocidental baseada nos contos apócrifos da “Paixão de Simão e Judas” diz que após pregarem no Egito, Simão juntou se a Judas e foram em missões para a Pérsia. Lendas do século sexto descrevem o martírio de ambos Simão e Judas na Pérsia, na cidade de Sufian (Siani); embora a tradição oriental diz que Simão morreu pacificamente em Edessa. Como São Tadeu, São Judas Tadeu tem sido confundido também com Santo Addai na Mesopotâmia.


A Epístola de São Judas Tadeu (Judas 1)


"1. Judas, servo de Jesus Cristo, irmão de Tiago, aos eleitos amados em Deus Pai e conservados por Jesus Cristo:

2. a misericórdia, a paz e o amor vos sejam dados copiosamente.

3. Caríssimos, desejando vivamente escrever-vos acerca de nossa comum salvação, senti a necessidade de fazê-lo exortando a combaterdes pela fé, que uma vez para sempre foi dada aos santos.

4. Porque dissimuladamente se introduziram alguns homens, já desde tempos antigos, destinados a esta condenação, ímpios que transformam em libertinagem a graça de nosso Deus e negam nosso único soberano e Senhor, Jesus Cristo.

5. Embora saibais tudo, quero, não obstante, lembrar-vos uma vez por todas que o Senhor, depois de salvar o povo do Egito, fez perecer, a seguir, os incrédulos.

6. Os anjos que não guardaram sua dignidade e abandonaram seu domicílio, ele os guardou presos com cadeias eternas nas trevas para o julgamento do grande dia.

7. Da mesma forma Sodoma e Gomorra e as cidades vizinhas, que, como elas, cometeram imoralidades, correndo atrás dos vícios contra a natureza, servem como advertência, agora que sofrem a pena de um fogo eterno.

8. Assim também eles num louco desvario mancham o próprio corpo, menosprezam a soberania de Deus e blasfemam dos seres angélicos.

9. O Arcanjo Miguel, quando discutia com o diabo, disputando-lhe o corpo de Moisés, não se atreveu a proferir um juízo de blasfêmia mas disse: Repreenda-te o Senhor.

10. Estes, no entanto, blasfemam de tudo que ignoram. E se corrompem mesmo naquilo que, à maneira de animais irracionais, só conhecem de modo instintivo.

11. Ai deles, porque andaram pelo caminho de Caim e, pelo amor do lucro, caíram no erro de Balaão e pereceram na revolta de Coré!

12. Eles são a vergonha de vossos banquetes. Banqueteiam-se convosco sem vergonha nenhuma, apascentando-se a si mesmos. São nuvens sem água arrastadas pelo vento. São árvores no fim do outono sem fruto algum, duas vezes mortas, sem raízes.

13. São ondas furiosas do mar, que lançam a espuma de suas impurezas. Astros errantes, aos quais está reservada a escuridão das trevas para sempre.

14. É deles que Henoc, o sétimo patriarca desde Adão, profetizou, dizendo: “Eis que vem o Senhor com suas santas miríades,

15. para exercer um juízo contra todos e convencer todos os ímpios de todas as impiedades que praticaram e de todas as palavras duras que os pecadores ímpios falaram contra ele”.

16. São murmuradores, queixosos, que andam segundo suas paixões, cuja boca fala arrogâncias e que adulam as pessoas por interesse.

17. Vós, caríssimos, lembrai-vos do que foi predito pelos apóstolos de Nosso Senhor Jesus Cristo.

18. Eles vos diziam: “No final dos tempos haverá zombadores que andarão segundo seus ímpios desejos”.

19. Estes são os que fomentam as divisões. Vivem à mercê dos instintos, e não têm o Espírito.

20. Vós, porém, caríssimos, edificando-vos pela vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo,

21. conservai-vos no amor de Deus, esperando a misericórdia de Nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna.

22. Para uns exercei vossa misericórdia, pois que ainda vacilam.

23. A outros salvai, arrancando-os do fogo. Dos outros compadecei-vos com temor, execrando até a túnica contaminada por sua carne.

24. Àquele que pode guardar-vos da queda e apresentar-vos irrepreensíveis e com alegria perante a sua glória,

25. ao único Deus, Salvador nosso, por Jesus Cristo Nosso Senhor, seja a glória, a magnificência, o império e o poder, desde antes de todo tempo e agora e por todos os séculos Amém."



sábado, 12 de outubro de 2013

Oríkì Fún Ibeji :: Taiwo e Kheinde :: Os Orixá protetores dos gêmeos


São os Orixá protetores dos gêmeos, na mitologia Yorubá. O nome deles é Taiwo e Kheinde, são filhos de Xangô com Oyá e foram criados por Oxum. Os Yorubás acreditam que era Kheinde quem mandava Taiwo supervisionar o mundo, onde a hipótese de ser aquele o irmão mais velho cada gêmeo é representado por uma imagem, os Yorubás colocam oferendas diante de suas imagens para invocar a benevolência dos Ibeji.

Os pais de gêmeos costumam fazer sacrifícios a cada oito dias em honra a Ibeji. O animal tradicionalmente associado a Ibeji é o macaco kolobo polykomos ou kolobo real, que é acompanhado por uma grande lenda mística entre os africanos. Eles possuem coloração preta, com detalhes brancos, pelas manhãs eles ficam acordados em silêncio na copa das árvores, como se estivessem em oração ou contemplação, dai eles serem considerados por vários povos como o mensageiro dos Deuses ou tendo a habilidade de escutar os Deuses.

Ibeji, o único Orixá permanentemente duplo, aproxima-se de Exu pelo  seu comportamento arquetípico independente. É formado por duas entidades distintas e sua função básica é indicar a contradição, os opostos que coexistem. Num plano mais terreno, por ser criança. A ele é associado a tudo o que se inicia: a nascente de um rio, o germinar das plantas, o nascimento de um ser humano.

Mostram um temperamento infantil, brincalhão, sorridentes, irrequietas, de muita energia nervosa.  São muito cativantes e carinhosos, com uma sensibilidade sempre à flor da pele; por isso mesmo, magoam-se com facilidade, exageram as contrariedades e agressões que recebem e se deixam levar por mal-entendidos.

"Ajubá Ibeji orô, Xangô d'Ibeji, Oxum d'Ibeji, Oiá n'Ibeji, gbogbô ouô fum uá oxá Ibeji, Ibeji orô!"

"Nossos respeitos a Ibeji, Deuses tão importantes quanto Xangô e Oxum, Ibeji filhos de Oiá, Deuses que trazem a riqueza para todos, Deuses Gêmeos!"  

Como a maior parte das crianças, gosta de estar em meio a muita gente. As pessoas freqüentemente temem Ibeji: poderoso como todo o Orixá, a criança-divindade, entretanto, entende os pedidos de maneira simplista, o que pode levar a conseqüências não previstas pelas entidades em geral. Por outro lado, têm a reputação de ser extremamente fiéis às pessoas que conquistam sua confiança.

Ibeji

"O preto e o branco
A areia e o mar
O sol e a lua
O inverno e o verão
O outono e a primavera
Terra e fogo
Água e ar
O liquido e o sólido
O visível e o invisível
O concreto e o abstrato
A tristeza e a felicidade
A saúde e a doença
O alto e o baixo
A vida e a morte
O dia e a noite
Razão e emoção
O liso e o estampado
O quente e o frio
O velho e o novo
O céu e o inferno
1 minuto e a eternidade
O prazer e dor
O real e a ilusão
O norte e o sul
O leste e o oeste
O progresso e a o retrocesso
O homem e a mulher
O amor e o ódio

Tão opostos, tão perfeitos
Estão sempre lado a lado
Em perfeita sintonia
Juntos, estão em todas as coisas
E em todos os lugares
Embora não sejam sempre concretos
Podem ser vistos na pratica a cada momento
Representados pelo Ying-Yang...
Opostos, juntos, um no outro
Em perfeita harmonia."


Qualquer participação de Ibeji em cerimônias, dá um toque alegre e inconseqüente à ela, sendo freqüente que as comidas ritualísticas a eles oferecidas recebam enfeites como fitas de cetim em cores vivas. A Ibeji se oferece todas as cores vivas e as roupas de seus filhos, em cerimônia, são multicoloridas. São homenageados aos domingos, recebendo como comidas rituais, doces, bolinhos, balas, e refrigerantes.

Ádurà Ibejì

"Igbà Órìsà
(Orixá eu te saúdo)

Órìsà Ibéjì
(Orixá Ibeji)

Dakùn dabó, ma jékì a rì Ikù Omodé,
(Não permita que haja a morte de crianças)

Ma jékì a rì Ikù agbà,
(Não permita que haja a morte de adultos)

Enitì ó bì, máà jékì ó sokùn,
(Quem tem para não chorar)

Máà jékì a kù Ikù airotélé,
(Não deixe acontecer a morte imprevista)

Fun mi lowó latì sé nkan gbógbó,
(Me dê dinheiro para minhas necessidades)

Iwó ti só alakisà di alasó, jowó só akisà mi di asó,
(Você que torna o pobre rico, me torne rico)

Iwó to ti essè mejé ji bé silé alakisà, jowó bé silé mi,
(Você que entrou na casa do pobre, peço entre na minha)

Órìsà Ibejì, pelé ó,
(Orixá Ibeji eu te saúdo)

Ejiré àra isokùn,
(Ejirê de Issokun)

Jowó só mi di oloró.
(Peço, me torne próspero)."

Orìkí fún Ibeji

"B'eji B'eji're
B'eji B'eji'la
B'eji B'ejiwo
Igbá omo ire
Axé"

Orìkí para Ibeji

"Dar a luz aos gêmeos traz fortuna boa
Dar a luz aos gêmeos traz abundância
Dar a luz aos gêmeos traz dinheiro
Saudar as crianças das coisas boas
Axé"

fonte: http://obakeloje.webs.com/oxumlogumeibeji.htm - acessado em 11/10/13 as 00h07

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Meditando a Bíblia: "A parábola dos vinhateiros homicidas"

Meditando a Bíblia: "A parábola dos vinhateiros homicidas" - Mateus 21:33-43 - Com a famosa parábola dos vinhateiros homicidas, Jesus anuncia a sua morte próxima pelas mãos dos doutores da lei e as consequências desse homicídio para o povo eleito que, em vez de dar bons frutos de justiça, produz 'injustiça e iniquidade.' (Is. 5, 7).    Cristo os adverte: 'O Reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que produzirá frutos' (v. 43). E, compreendendo que era deles que Jesus falava, procuram prendê-lo e matá-lo. De que modo podemos aplicar esse ensinamento de Jesus à nossa vida?

"33. Ouvi, aina, outra parábola: Houve um homem, pai de família, que plantou uma vinha, e circundou-a de um valado, e construiu nela um lagar, e edificou uma torre, e arrendou-a a uns lavradores, e ausentou-se para longe.

34. E, chegando o tempo dos frutos, enviou os seus servos aos lavradores, para receber os seus frutos.

35 E os lavradores, apoderando-se dos servos, feriram um, mataram outro, e apedrejaram outro.

36 Depois enviou outros servos, em maior número do que os primeiros; e eles fizeram-lhes o mesmo.

37. E, por último, enviou-lhes seu filho, dizendo: Terão respeito a meu filho.

38. Mas os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: Este é o herdeiro; vinde, matemo-lo, e apoderemo-nos da sua herança.

39. E, lançando mão dele, o arrastaram para fora da vinha, e o mataram.

40. Quando, pois, vier o senhor da vinha, que fará àqueles lavradores?

41. Dizem-lhe eles: Dará afrontosa morte aos maus, e arrendará a vinha a outros lavradores, que a seu tempo lhe dêem os frutos.

42. Diz-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra, que os edificadores rejeitaram, essa foi posta por cabeça do ângulo; pelo Senhor foi feito isto, E é maravilhoso aos nossos olhos?

43. Portanto, eu vos digo que o reino de Deus vos será tirado, e será dado a uma nação que dê os seus frutos."

Mateus 21:33-43


Meditação da Palavra na parábola dos vinhateiros homicidas


Com a famosa parábola dos vinhateiros homicidas, Jesus anuncia a sua morte próxima pelas mãos dos doutores da lei e as consequências desse homicídio para o povo eleito que, em vez de dar bons frutos de justiça, produz 'injustiça e iniquidade.' (Is. 5, 7).


Cristo os adverte: 'O Reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que produzirá frutos' (v. 43). E, compreendendo que era deles que Jesus falava, procuram prendê-lo e matá-lo.


De que modo podemos aplicar esse ensinamento de Jesus à nossa vida?


A parábola dos vinhateiros homicidas foi inspirada no capítulo 5 do livro do profeta Isaías, como em Mateus 21: ambas falam da vinha de um amigo, cujos empregados não a cultivaram com o devido zelo e, por isso, foram punidos pelo dono.


O texto de Isaías é um cântico de amor onde Deus manifesta todo o seu carinho pela humanidade. Nele vemos a benevolência do Senhor para com o povo de Israel, bem como do seu amor não correspondido: 'Israel era ainda criança, e já eu o amava, e do Egito chamei meu filho. Mas, quanto mais os chamei, mais se afastaram; ofereceram sacrifícios aos Baal e queimaram ofertas aos ídolos.' (Os. 11, 1).


Esta parábola nos ensina justamente como é um relacionamento de amor. Uma pessoa que ama procura demonstrar o amor por meio de ações concretas e constantes. Deus agiu na história em favor dos homens. Ocorre, porém, que não acreditamos nesse amor, se não tivemos fé. E só pode ser amado quem acredita no amor, e sem fé não se pode receber amor de ninguém.


O povo de Israel, porém, via apenas as exigências da religião, apenas as leis. Deus, então, envia-lhe os profetas, a fim de recordar-lhe o significado de sua Palavra e o quanto Ele o amava.


Além disso, retira também parte de seu favor para que Israel perceba a própria debilidade; perceba que, sem o auxílio divino, não é capaz de nenhum bem: 'Vou desmanchar a cerca, e ela será devastada; vou derrubar o muro, e ela será pisoteada. Vou deixá-la inculta e selvagem: ela não será podada nem lavrada, espinhos e sarças tomarão conta dela; não deixarei as nuvens derramarem a chuva sobre ela.' (Is. 5, 5).


Então, Deus envia seu filho para ser o novo coração do homem, um coração capaz de entender sua Palavra e de receber o seu divino amor. Mas esse filho é não somente rejeitado, mas açoitado até a morte pelo povo escolhido e amado.


Com a parábola dos vinhateiros homicidas, Jesus interpreta o papel de Natã e, colocando os fariseus diante de uma história de vergonhosa injustiça, faz com eles o que o profeta fez com Davi, cujo comportamento pecaminoso era o mesmo do personagem iníquo da história que lhe fora contada. Assim como Davi, os fariseus se dão conta da perversidade de seus atos. Mas, ao contrário do rei, não se arrependem, pois são ingratos.


Os corações dos fariseus se endurecem pela falta de fé e não aceitam as palavras salvadoras de Jesus. O mesmo pode acontecer conosco se não pedirmos a Deus a graça de um novo coração, como cumprimento da promessa de Ezequiel: 'Dar-vos-ei um coração novo e em vós porei um espírito novo; tirar-vos-ei do peito o coração de pedra e dar-vos-ei um coração de carne' (Ez. 36, 26). Como recorda-nos o apóstolo São Paulo: 'O justo vive pela fé' (Rm. 1, 17).


Portanto devemos agradecer diariamente a Deus, imitando os passos de São Francisco, cuja memória é celebrada no dia 4 de outubro. Ele, que se lamentava pelo amor que não era amado, procurou viver esse amor em cada gesto, em cada ocasião. Peçamos também à Virgem Maria, o dom de amar seu Filho Jesus com todo o nosso coração, pois 'nunca se ouviu dizer que algum daqueles que têm a vós recorrido, fosse por vós abandonado'.


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Prière de Paix de Saint François d'Assise

François d'Assise sur une fresque de Cimabue dans la basilique d'Assise


Saint François d'Assise (en italien: San Francesco d'Assisi), né Giovanni di Pietro Bernardone à Assise (Italie) en 1181 ou 1821 et mort le 3 octobre 1226, est un religieux catholique italien, diacre et fondateur de l'Ordre des Frères Mineurs (O.F.M.) en 1210, caractérisé par une sequela Christi dans la prière, la joie, la pauvreté, l'évangélisation et l'amour de la Création divine.

Il est canonisé dès 1228 par le pape Grégoire IX et commémoré le 4 octobre dans le calendrier liturgique catholique. François d'Assise est considéré comme le précurseur du dialogue interreligieux.


Prière au Père de Saint François d'Assise


Seigneur, fais de moi un instrument de Ta paix ! 

Là où il y a la haine, que je mette l'amour; 

là où il y a l'offense, que je mette le pardon; 

là où il y a le doute, que je mette la foi; 

là où il y a le désespoir, que je mette la confiance; 

là où il y a la tristesse, que je mette la joie; 

là où il y a l'obscurité, que je mette la lumière; 


O Maître Divin, que je ne cherche pas tant 

d'être consolé que de consoler, 

d'être compris que de comprendre, 

d'être aimé que d'aimer 

car c'est en me donnant que je recevrai; 

c'est en pardonnant que je serai pardonné; 

c'est en mourant que je naîtrai à la vie éternelle.

Amen



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