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domingo, 17 de março de 2013

A Transfiguração de Jesus Cristo: Marcos 9, 2-10

"O Evangelho de São Marcos (Mc 9, 2-10) nos convida a contemplar a transfiguração de Jesus. É um convite para nos lembrar, especialmente quando atravessamos uma prova difícil, que o Senhor Ressuscitou e não permite que a escuridão tenha a última palavra."

Papa Francisco


"2 E seis dias depois Jesus tomou consigo a Pedro, a Tiago, e a João, e os levou sós, em particular, a um alto monte; e transfigurou-se diante deles;  3 E as suas vestes tornaram- se resplandecentes, extremamente brancas como a neve, tais como nenhum lavadeiro sobre a terra as poderia branquear.  4 E apareceu-lhes Elias, com Moisés, e falavam com Jesus.  5 E Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Mestre, é bom que estejamos aqui; e façamos três cabanas, uma para ti, outra para Moisés, e outra para Elias.  6 Pois não sabia o que dizia, porque estavam assombrados.  7 E desceu uma nuvem que os cobriu com a sua sombra, e saiu da nuvem uma voz que dizia: Este é o meu filho amado; a ele ouvi.  8 E, tendo olhado em redor, ninguém mais viram, senão só Jesus com eles.  9 E, descendo eles do monte, ordenou-lhes que a ninguém contassem o que tinham visto, até que o Filho do homem ressuscitasse dentre os mortos.  10 E eles retiveram o caso entre si, perguntando uns aos outros que seria aquilo, ressuscitar dentre os mortos."

Palavras da Salvação


2 E seis dias depois Jesus tomou consigo a Pedro, a Tiago, e a João, e os levou sós, em particular, a um alto monte; e transfigurou-se diante deles;

3 E as suas vestes tornaram- se resplandecentes, extremamente brancas como a neve, tais como nenhum lavadeiro sobre a terra as poderia branquear.

4 E apareceu-lhes Elias, com Moisés, e falavam com Jesus.

5 E Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Mestre, é bom que estejamos aqui; e façamos três cabanas, uma para ti, outra para Moisés, e outra para Elias.

6 Pois não sabia o que dizia, porque estavam assombrados.

7 E desceu uma nuvem que os cobriu com a sua sombra, e saiu da nuvem uma voz que dizia: Este é o meu filho amado; a ele ouvi.

8 E, tendo olhado em redor, ninguém mais viram, senão só Jesus com eles.

9 E, descendo eles do monte, ordenou-lhes que a ninguém contassem o que tinham visto, até que o Filho do homem ressuscitasse dentre os mortos.

10 E eles retiveram o caso entre si, perguntando uns aos outros que seria aquilo, ressuscitar dentre os mortos.


Marcos 9:2-10


Meditação do Evangelho de Marcos, a Transfiguração de Jesus


A Celebração da Transfiguração de Jesus em Cristo remonta ao século V, no Oriente. Na Idade Média estendeu-se por toda a Igreja, em seguida por todas as comunidades cristãs.  Pedro, João e Tiago viram Jesus se transfigurar diante deles! Seu corpo ficou luminoso e suas vestes resplandecentes. Com isto foi manifestado aos discípulos que Jesus era realmente o Cristo, Filho e enviado de Deus.  Jesus é o cumprimento das promessas de Deus; é Deus conosco. Manifestação da ternura e misericórdia do Pai entre a humanidade. A sua paixão e morte não foram o fim, pois tudo se engrandeceu em sentido quando Deus o ressuscitou dos mortos e lhe deu assento à Sua direita, em toda Sua glória.  Tudo isto é contado através dos séculos de maneira clara – Luz, brancura, glória, nuvem… e a presença de Deus. Jesus nos revela um Deus surpreendente e Glorioso. Nos mostrando que o caminho para a Glória é o caminho da Cruz, da paixão e morte, da entrega total de Sua vida pelo perdão das faltas morais de todos nós.  Já o profeta Daniel ficou surpreendido, de ver entrar na glória e receber uma realeza divina, com poder eterno, alguém semelhante a qualquer filho do homem. Mas teve que passar pela cova de leões.  Surpreendidos ficaram também os três apóstolos no Monte Tabor ao verem Jesus tão divinamente transfigurado, estando precisamente a rezar preocupado, como qualquer homem, com o que ia sofrer em Jerusalém.  Na meditação de hoje, comente realizada por todos os cristãos no segundo domingo da quaresma, o Apóstolo descreve no Evangelho que Jesus levou consigo Pedro, Tiago e João a um monte elevado e se transfigurou diante deles, tornando-se resplandecente de tal brancura que "lavadeiro algum da terra poderia branquear as suas vestes assim".   É neste mistério de Luz para o qual somos convidados a fixar nosso olhar. No rosto transfigurado de Jesus brilha um raio da Luz divina que Ele conservava no seu íntimo. Esta mesma Luz resplandeceu no rosto de Cristo no dia da Ressurreição, tornando-se eterna, pois trouxe a revelação da confirmação da presença do Cristo entre nós. A vida que veio salvar a humanidade em forma humana, mas que vive e reina do alfa ao ômega, pelos séculos dos séculos, do incriado e indestrutível Todo Poderoso Imperador do Mundo.  Neste sentido, a Transfiguração manifesta-se como uma antecipação daquilo que nós nos revestiremos quando tudo se consumar em todos. Aí celebraremos o mistério pascal.  A Transfiguração convida-nos a abrir os olhos do coração para o mistério da Luz de Deus, presente em toda a história da salvação. Já no início da criação, o Todo-Poderoso diz: "Faça-se a Luz!" (Gn 1, 3), e verifica-se a separação entre a Luz e as trevas.   Esta Luz é um sinal que revela algo de Deus: é como o reflexo da sua glória, que acompanha as suas manifestações. Quando Deus aparece, "o seu esplendor é como a Luz, das suas mãos saem raios" (Hab 3, 4 s.). Como se afirma nos Salmos, a Luz é o manto com que Deus se reveste (cf. Sl 104, 2).  No Livro da Sabedoria, o simbolismo da Luz é utilizado para descrever a própria essência de Deus: a sabedoria, efusão da glória de Deus, é "um reflexo da Luz eterna", superior a todas as Luzes criadas (cf. Sb 7, 26.29 s.). No Novo Testamento, é Cristo que constitui a plena manifestação da Luz de Deus. A sua Ressurreição aboliu para sempre o poder das trevas do mal.  Com Cristo ressuscitado a verdade e o amor triunfam sobre a mentira e as graves faltas morais. Nele, a Luz de Deus já ilumina definitivamente a vida dos homens e o percurso da história. "Eu sou a Luz do mundo" afirma Ele no Evangelho "Quem me segue não caminhará nas trevas, mas terá a Luz da vida" (Jo 8, 12).  Marcos, em seu Evangelho recorre a elementos simbólicos do Antigo Testamento, faz uma catequese sobre Jesus, o Cristo, Filho amado de Deus, que concretiza o seu projeto libertador em favor dos homens através do dom da vida.   A ti que muitas vezes estás, desanimado e assustado, Jesus diz: o caminho do dom da vida não conduz ao fracasso, mas à vida plena e definitiva. Segui-l'O é a garantia da vitória final e definitiva.  Portanto, nesta meditação realizada anualmente no segundo Domingo da Quaresma, a Palavra de Deus define o caminho que o verdadeiro discípulo deve seguir para chegar à vida nova, renascendo em Cristo. E este não é senão o caminho da escuta atenta de Deus e dos seus projetos, o caminho do amor à obediência que todos devemos ter aos planos do Pai.  Que a exemplo de Cristo possamos todos nos transfigurar, deixando nossos erros no passado e levando a partir de agora uma vida digna, seguindo os preceitos morais elevados do Cristo, a palavra de Deus, e renascendo para uma vida nova, repleta de Alegria, Paz, Luz e Bem. Meditemos: para que sofrer se podemos viver uma vida repleta de milagres, bençãos e bem-aventurança?  Lembre-se que Deus já está dento de nós, a única coisa que precisamos fazer é segui-l'O, ao invés de ir atrás das ilusões distópicas colocadas pela ilusão da matéria e dos efêmeros prazeres hedonistas. Pois, em verdade: "O reino de Deus está dentro de nós." (Lc. 17:21)

A Celebração da Transfiguração de Jesus em Cristo remonta ao século V, no Oriente. Na Idade Média estendeu-se por toda a Igreja, em seguida por todas as comunidades cristãs.

Pedro, João e Tiago viram Jesus se transfigurar diante deles! Seu corpo ficou luminoso e suas vestes resplandecentes. Com isto foi manifestado aos discípulos que Jesus era realmente o Cristo, Filho e enviado de Deus.

Jesus é o cumprimento das promessas de Deus; é Deus conosco. Manifestação da ternura e misericórdia do Pai entre a humanidade. A sua paixão e morte não foram o fim, pois tudo se engrandeceu em sentido quando Deus o ressuscitou dos mortos e lhe deu assento à Sua direita, em toda Sua glória.

Tudo isto é contado através dos séculos de maneira clara – Luz, brancura, glória, nuvem… e a presença de Deus. Jesus nos revela um Deus surpreendente e Glorioso. Nos mostrando que o caminho para a Glória é o caminho da Cruz, da paixão e morte, da entrega total de Sua vida pelo perdão das faltas morais de todos nós.

Já o profeta Daniel ficou surpreendido, de ver entrar na glória e receber uma realeza divina, com poder eterno, alguém semelhante a qualquer filho do homem. Mas teve que passar pela cova de leões.

Surpreendidos ficaram também os três apóstolos no Monte Tabor ao verem Jesus tão divinamente transfigurado, estando precisamente a rezar preocupado, como qualquer homem, com o que ia sofrer em Jerusalém.

Na meditação de hoje, comente realizada por todos os cristãos no segundo domingo da quaresma, o Apóstolo descreve no Evangelho que Jesus levou consigo Pedro, Tiago e João a um monte elevado e se transfigurou diante deles, tornando-se resplandecente de tal brancura que "lavadeiro algum da terra poderia branquear as suas vestes assim". 

É neste mistério de Luz para o qual somos convidados a fixar nosso olhar. No rosto transfigurado de Jesus brilha um raio da Luz divina que Ele conservava no seu íntimo. Esta mesma Luz resplandeceu no rosto de Cristo no dia da Ressurreição, tornando-se eterna, pois trouxe a revelação da confirmação da presença do Cristo entre nós. A vida que veio salvar a humanidade em forma humana, mas que vive e reina do alfa ao ômega, pelos séculos dos séculos, do incriado e indestrutível Todo Poderoso Imperador do Mundo.

Neste sentido, a Transfiguração manifesta-se como uma antecipação daquilo que nós nos revestiremos quando tudo se consumar em todos. Aí celebraremos o mistério pascal.

A Transfiguração convida-nos a abrir os olhos do coração para o mistério da Luz de Deus, presente em toda a história da salvação. Já no início da criação, o Todo-Poderoso diz: "Faça-se a Luz!" (Gn 1, 3), e verifica-se a separação entre a Luz e as trevas. 

Esta Luz é um sinal que revela algo de Deus: é como o reflexo da sua glória, que acompanha as suas manifestações. Quando Deus aparece, "o seu esplendor é como a Luz, das suas mãos saem raios" (Hab 3, 4 s.). Como se afirma nos Salmos, a Luz é o manto com que Deus se reveste (cf. Sl 104, 2).

No Livro da Sabedoria, o simbolismo da Luz é utilizado para descrever a própria essência de Deus: a sabedoria, efusão da glória de Deus, é "um reflexo da Luz eterna", superior a todas as Luzes criadas (cf. Sb 7, 26.29 s.). No Novo Testamento, é Cristo que constitui a plena manifestação da Luz de Deus. A sua Ressurreição aboliu para sempre o poder das trevas do mal.

Com Cristo ressuscitado a verdade e o amor triunfam sobre a mentira e as graves faltas morais. Nele, a Luz de Deus já ilumina definitivamente a vida dos homens e o percurso da história. "Eu sou a Luz do mundo" afirma Ele no Evangelho "Quem me segue não caminhará nas trevas, mas terá a Luz da vida" (Jo 8, 12).

Marcos, em seu Evangelho recorre a elementos simbólicos do Antigo Testamento, faz uma catequese sobre Jesus, o Cristo, Filho amado de Deus, que concretiza o seu projeto libertador em favor dos homens através do dom da vida. 

A ti que muitas vezes estás, desanimado e assustado, Jesus diz: o caminho do dom da vida não conduz ao fracasso, mas à vida plena e definitiva. Segui-l'O é a garantia da vitória final e definitiva.

Portanto, nesta meditação realizada anualmente no segundo Domingo da Quaresma, a Palavra de Deus define o caminho que o verdadeiro discípulo deve seguir para chegar à vida nova, renascendo em Cristo. E este não é senão o caminho da escuta atenta de Deus e dos seus projetos, o caminho do amor à obediência que todos devemos ter aos planos do Pai.

Que a exemplo de Cristo possamos todos nos transfigurar, deixando nossos erros no passado e levando a partir de agora uma vida digna, seguindo os preceitos morais elevados do Cristo, a palavra de Deus, e renascendo para uma vida nova, repleta de Alegria, Paz, Luz e Bem. Meditemos: para que sofrer se podemos viver uma vida repleta de milagres, bençãos e bem-aventurança?

Lembre-se que Deus já está dento de nós. A única coisa que precisamos fazer para ouvi-l'O é entrar em sintonia com ele através da voz interior dita por nossa própria consciência, ao invés de ir atrás das ilusões distópicas colocadas pela ilusão da matéria e dos efêmeros prazeres hedonistas. Pois, em verdade: "O reino de Deus está dentro de nós." (Lc. 17:21)


Recomendado: ter o Evangelho sempre à mão, para leitura e meditação...


Fonte: Twitter oficial do Papa Francisco (@Pontifex_pt) - Evangelho de São Marcos - Adaptação livre de texto da homilia diária - destinada ao segundo domingo da Quaresma - do site "Canção Nova": página eletrônica mantida pelos Irmãos Salesianos, com muito amor, para a propagação da fé em Cristo e divulgação da Sua palavra - Adaptação feita com a finalidade de estudo e meditação do Evangelho - Imagens: divulgação/internet (Mc 9, 2-10).



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