Christus Rex Emperor et Redemptor Mundi, intercedere pro nobis |
Encarregado pelo Papa, no século V, o monge Dionísio organizou o calendário cristão e determinou a data de 25 de dezembro, do ano considerado zero, como sendo o dia do nascimento de Cristo, com a finalidade de cristianizar a festa pagã realizada naquele dia.
Uma vida de fé e esperança
Segundo o evangelho de Lucas, sua primeira aparição ao povo foi aos 12 anos, quando a família visitava Jerusalém. José e Maria viram Jesus pregando entre os doutores do Templo. Quando atingiu a idade de 30 anos, encontrou-se, na Judéia, com seu primo João Batista, famoso por pregar o batismo como sacramento de penitência dos pecados. Ele pediu para o primo batizado-lo e iniciou Sua pregação, falando das profecias sobre o Messias e estabelecendo o reino de Deus sobre o mundo, a partir de Israel.
Desde então, começaram a acontecer fatos impressionantes, como Seu Jejum no deserto, durante 40 dias e 40 noites, as bodas de Caná, na qual ocorreu a primeira manifestação de Seu poder Divino, através do milagre de transformar a água da festa em vinho, a expulsão dos mercadores do Templo, a prisão de João Batista e o episódio da mulher samaritana.
A Bíblia conta que, um dia, essa mulher foi pegar água em um poço, em um horário em que não pudesse encontrar ninguém, já que tinha medo e vergonha, pois considerava-se pecadora e era muito odiada pelo povo. Jesus, deixando a Judéia para ir à Galiléia, passa pelo poço e pede algo para beber. A samaritana se assusta, pois sabia que judeus e samaritanos eram inimigos. Tocada pelo Salvador, ela se torna a portadora das Boas Novas ao povo de Samaria, transformando seu passado em esperança, honra e vida cristã.
Aos 31 anos, reuniu 12 apóstolos, seguidores de Suas palavras, e realizou o sermão da montanha, como qual divulgava e pregava Suas mensagens ao povo.
O julgamento
Quando Jesus nasceu, a Galiléia era sinônimo de resistência judia contra Roma. Por conta disso, os judeus esperavam por um salvador revolucionário, que trouxesse de volta a independência política, perdida desde o fim do século VI a.C. (antes de Cristo). Dessa forma, a pregação de Cristo, para muitos judeus, não era coerente com Sua missão Divina de ser o rei daquele povo.
Aos 33 anos, Jesus foi acusado de traidor e de conspirar contra César, quando Tibério era imperador de Roma. Sua sentença, segundo as leis romanas, foi carregar uma cruz até a Colina do Calvário, no monte Gólgota e crucificado, até a morte.
Um exemplo de humildade e caridade
Na última Ceia, Jesus, em seu maior gesto de virtude humana, tirou Seu manto, pegou uma bacia com água e lavou os pés dos apóstolos (Jo 13:4). Os discípulos presenciaram o Mestre se inclinando a uma posição modesta para servir à humanidade. Pedro ficou tão constrangido com o ato do Senhos que não queria permitir que Ele lavasse seus pés. Cristo pretendia que eles pregassem a humildade a outras pessoas, assim como ele fazia naquele momento. O Filho de Deus lavou os pés, um a um."
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Fonte: Transcrição da revista "Salmos e Anjos" (nº 106/Julho 2008) pgs. 18 e 19 - Imagem: santinho de Jesus
Fonte: Transcrição da revista "Salmos e Anjos" (nº 106/Julho 2008) pgs. 18 e 19 - Imagem: santinho de Jesus
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