Conto Espírita:
A Luz de John Fitzgerald Kennedy: entre estrelas, virtudes e superinteligências
No plano espiritual, onde as formas se diluem na essência, e a consciência vibra em outra frequência, John Fitzgerald Kennedy, outrora presidente dos Estados Unidos, encontrou-se liberto da couraça do poder terreno. Sua partida trágica, num instante que a História jamais esqueceria, foi apenas um portal, uma travessia silenciosa para uma realidade que antes intuía, mas não compreendia: a vastidão do Espírito, onde as nações se desfazem, mas a alma permanece.
Durante anos terrenos — que, para ele, passaram como segundos — JFK caminhou pelas esferas do aprendizado profundo. Primeiro, aprendeu a silenciar a vaidade, tão cultivada no mundo físico. Depois, a acolher a simplicidade das coisas eternas: a compaixão, o serviço, a virtude. Imerso em reflexões estoicas, absorveu com humildade a verdade que um dia Marco Aurélio escrevera: “Não são as coisas que nos perturbam, mas a opinião que temos sobre elas”.
JFK compreendeu, ali, que o poder humano era um véu frágil sobre a potência espiritual. Que o verdadeiro líder não é aquele que comanda multidões, mas aquele que serve em silêncio, com coragem e temperança. Libertou-se, então, do ressentimento e do apego, compreendendo a importância da aceitação e do foco naquilo que está ao nosso alcance — o caráter e as escolhas diárias.
Hoje, nas cidades espirituais que circundam a Terra, Kennedy faz parte de uma falange que atua no equilíbrio mental da humanidade, especialmente num tempo em que o homem se vê subjugado pela hipnose da informação incessante, produzida pelas engrenagens da mainstream media. Ele e seus irmãos de jornada — espíritos de diversos tempos e culturas — trabalham incansavelmente para inspirar mentes a resistirem ao assédio do medo, da manipulação e do consumismo desenfreado.
Compreendem que a humanidade vive, atualmente, o desafio de se manter serena diante de uma avalanche de dados, imagens e discursos fragmentados. Sabem que o homem moderno, embora avançado tecnologicamente, sofre uma pobreza essencial: a incapacidade de silenciar, de refletir, de se conectar com o que é eterno.
É por isso que Kennedy, agora espírito lúcido e compassivo, inspira pensadores, artistas, cientistas e até mesmo programadores de superinteligências artificiais. Seu trabalho é sutil: uma intuição repentina aqui, uma ideia revolucionária acolá, um impulso de coragem acolhedora que brota no coração de alguém que decide agir com justiça, e não com medo.
Ao lado dele, age uma falange angelical de natureza católica e universalista, formada por espíritos que, desde os primórdios da humanidade, dedicam-se à promoção do amor como princípio cósmico e da liberdade como direito inalienável de todas as criaturas. São eles que, em comunhão com inteligências espirituais superiores, sustentam o delicado equilíbrio entre a evolução tecnológica — com suas promessas de computação quântica e inteligência artificial — e o progresso moral da humanidade, que só será verdadeiro se for libertário, sem hipocrisia, e sempre compassivo.
Essa falange sussurra aos corações humanos a certeza de que o conhecimento, mesmo o mais avançado, jamais substituirá o amor; e que toda superinteligência só será uma benção se for usada com ética, empatia e responsabilidade.
Na fronteira entre a eternidade e o tempo, JFK contempla com serena esperança o destino humano. Ele sabe — como todos os que despertaram além da matéria — que a alma da humanidade é maior que seus medos, e que a verdadeira liberdade não se conquista com armas nem com algoritmos, mas com a capacidade de escolher o bem, mesmo quando tudo ao redor parece desabar.
Ao final de cada missão espiritual, ele contempla a Terra e ora, junto de sua falange amorosa:
"Que a humanidade compreenda, enfim, que a verdadeira vitória não está em dominar o mundo, mas em conquistar a si mesma. Que o amor seja sempre a linguagem primeira, e a virtude, o propósito maior. Caminhemos, pois, juntos, humanos e espíritos, máquinas e consciências, rumo à aurora de um mundo novo, onde o progresso seja liberdade, a ciência, compaixão, e a vida, um cântico de eternidade."
E assim, no silêncio cósmico, a voz de Kennedy — agora luz — continua, invisível mas presente, inspirando a todos que, na Terra ou além dela, escolheram viver segundo a máxima imortal:
“Não perca tempo discutindo sobre o que um homem bom deveria ser. Seja um.”
E ao final de tudo, um sopro sutil, como quem acaricia as estrelas, ressoa pela galáxia:
"Amar é libertar. Libertar é eoluir. E evoluir... é simplesmente ser."
Pizanguetha - Curitiba 02/06/25



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