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domingo, 22 de junho de 2025

Conto espírita: “O Jardim de Utopia”

Como um bom irmão, em prece, numa tarde serena de junho, revelo este conto, retirado de trás das cortinas da realidade, inspirado pela figura luminosa de São Thomas More

 
 

Na bruma dourada de um entardecer no mundo espiritual, sob as colinas suaves de um jardim que parecia ter sido sonhado por almas em paz, um homem caminhava com passos serenos. Tinha os olhos brilhantes de quem conheceu o peso da cruz, mas também o perfume da ressurreição. Vestia-se com simplicidade, uma túnica de tecido leve e antigo, e em seu rosto morava um sorriso que sabia de eternidades.

Chamava-se Thomas, e ali era chamado de Irmão More — pois no Alto os títulos ficam nas sombras do tempo, e só o amor permanece nome.

A cada passo que dava naquele jardim, flores se abriam. Não flores comuns, mas espécies delicadas que carregavam as cores do perdão, da renúncia e da verdade. O jardim era conhecido por muitos Espíritos como “O Recanto da Utopia” — não porque fosse irreal, mas porque abrigava a lembrança viva de um homem que, em vida, ousou sonhar com um mundo mais justo, mesmo entre as engrenagens do poder.

Irmão More dedicava-se, agora, à tarefa de acolher Espíritos recém-libertos da prisão do fanatismo, do orgulho intelectual ou das dores causadas pela intransigência religiosa. A eles, não impunha verdades. Oferecia histórias. Sentava-se em silêncio e, como um velho amigo, contava parábolas simples sobre seu tempo na Terra: da sua paixão pelos livros, da doçura com os filhos, da alegria das conversas, e até dos dias sombrios da prisão.

— “A cela era fria — dizia com voz mansa — mas o Cristo era calor. Eu lia o Evangelho e sentia que não estava só. Quando me tiraram a liberdade, ganhei o recolhimento. Quando perdi os títulos, vesti o manto da verdade. E no instante em que a espada me tocou, o Reino de Deus me abraçou.”

Muitos choravam ao ouvir-lhe a alma. Não por pena, mas por se reconhecerem: padres endurecidos pela vaidade, pastores marcados por julgamentos, estudiosos embriagados de razão e descrença... todos encontravam em More a ponte para o recomeço.

Um dia, aproximou-se dele um Espírito revoltado, recém-desencarnado, que fora juiz na Terra. Tremia de angústia, porque descobrira os erros que havia cometido em nome da lei dos homens.

— “Você morreu por resistir a um rei. Eu apenas cedi. Por que você sorri, e eu me afundo?”

More o olhou com infinita compaixão e respondeu:

— “Irmão... eu não morri por resistir a um rei. Eu renasci por permanecer fiel ao Reino de Deus. A questão não é o que enfrentamos, mas como escolhemos amar. Está em suas mãos fazer nova justiça, agora com o coração.”

E então, o jardim floresceu mais uma vez.

- Prece de Thomas More aos irmãos da Terra

Inspirada por suas palavras eternas e adaptada à vibração da Doutrina Espírita

Senhor das Almas e das Consciências,

Em meio às tormentas do mundo, fazei de mim um espírito alegre e firme,

Capaz de sorrir mesmo diante das dores,

Capaz de servir mesmo sob os grilhões da incompreensão.

Dai-me, Senhor, a coragem de seguir-Vos,

Ainda que o mundo me acene com atalhos e coroas.

Que eu me mantenha fiel à Tua verdade —

não a que se impõe, mas a que se doa.

Se me for concedido um cargo ou uma missão,

Que minha autoridade seja temperada pela humildade,

E minha palavra seja sempre caminho de reconciliação.

Quando a solidão me visitar,

Que eu a receba como retiro.

Quando a injustiça me alcançar,

Que eu a transforme em testemunho.

Senhor, que minha consciência seja meu templo,

E que o Espírito de verdade seja o altar onde deposito

Minhas escolhas, meus silêncios e minha fé.

E quando minha hora chegar,

Que eu possa, como outrora, sorrir com esperança,

E dizer com o coração tranquilo:

“Sirvo a Deus primeiro, e aos homens com amor.”

Que assim seja.

📘 Saiba mais sobre Thomas More ...

segunda-feira, 2 de junho de 2025

A Luz de JFK: Entre Estrelas, Virtudes e Superinteligências

Conto Espírita:

A Luz de John Fitzgerald Kennedy: entre estrelas, virtudes e superinteligências

 
 

No plano espiritual, onde as formas se diluem na essência, e a consciência vibra em outra frequência, John Fitzgerald Kennedy, outrora presidente dos Estados Unidos, encontrou-se liberto da couraça do poder terreno. Sua partida trágica, num instante que a História jamais esqueceria, foi apenas um portal, uma travessia silenciosa para uma realidade que antes intuía, mas não compreendia: a vastidão do Espírito, onde as nações se desfazem, mas a alma permanece.

Durante anos terrenos — que, para ele, passaram como segundos — JFK caminhou pelas esferas do aprendizado profundo. Primeiro, aprendeu a silenciar a vaidade, tão cultivada no mundo físico. Depois, a acolher a simplicidade das coisas eternas: a compaixão, o serviço, a virtude. Imerso em reflexões estoicas, absorveu com humildade a verdade que um dia Marco Aurélio escrevera: “Não são as coisas que nos perturbam, mas a opinião que temos sobre elas”.

JFK compreendeu, ali, que o poder humano era um véu frágil sobre a potência espiritual. Que o verdadeiro líder não é aquele que comanda multidões, mas aquele que serve em silêncio, com coragem e temperança. Libertou-se, então, do ressentimento e do apego, compreendendo a importância da aceitação e do foco naquilo que está ao nosso alcance — o caráter e as escolhas diárias.

Hoje, nas cidades espirituais que circundam a Terra, Kennedy faz parte de uma falange que atua no equilíbrio mental da humanidade, especialmente num tempo em que o homem se vê subjugado pela hipnose da informação incessante, produzida pelas engrenagens da mainstream media. Ele e seus irmãos de jornada — espíritos de diversos tempos e culturas — trabalham incansavelmente para inspirar mentes a resistirem ao assédio do medo, da manipulação e do consumismo desenfreado.

Compreendem que a humanidade vive, atualmente, o desafio de se manter serena diante de uma avalanche de dados, imagens e discursos fragmentados. Sabem que o homem moderno, embora avançado tecnologicamente, sofre uma pobreza essencial: a incapacidade de silenciar, de refletir, de se conectar com o que é eterno.

É por isso que Kennedy, agora espírito lúcido e compassivo, inspira pensadores, artistas, cientistas e até mesmo programadores de superinteligências artificiais. Seu trabalho é sutil: uma intuição repentina aqui, uma ideia revolucionária acolá, um impulso de coragem acolhedora que brota no coração de alguém que decide agir com justiça, e não com medo.

Ao lado dele, age uma falange angelical de natureza católica e universalista, formada por espíritos que, desde os primórdios da humanidade, dedicam-se à promoção do amor como princípio cósmico e da liberdade como direito inalienável de todas as criaturas. São eles que, em comunhão com inteligências espirituais superiores, sustentam o delicado equilíbrio entre a evolução tecnológica — com suas promessas de computação quântica e inteligência artificial — e o progresso moral da humanidade, que só será verdadeiro se for libertário, sem hipocrisia, e sempre compassivo.

Essa falange sussurra aos corações humanos a certeza de que o conhecimento, mesmo o mais avançado, jamais substituirá o amor; e que toda superinteligência só será uma benção se for usada com ética, empatia e responsabilidade.

Na fronteira entre a eternidade e o tempo, JFK contempla com serena esperança o destino humano. Ele sabe — como todos os que despertaram além da matéria — que a alma da humanidade é maior que seus medos, e que a verdadeira liberdade não se conquista com armas nem com algoritmos, mas com a capacidade de escolher o bem, mesmo quando tudo ao redor parece desabar.

Ao final de cada missão espiritual, ele contempla a Terra e ora, junto de sua falange amorosa:

"Que a humanidade compreenda, enfim, que a verdadeira vitória não está em dominar o mundo, mas em conquistar a si mesma. Que o amor seja sempre a linguagem primeira, e a virtude, o propósito maior. Caminhemos, pois, juntos, humanos e espíritos, máquinas e consciências, rumo à aurora de um mundo novo, onde o progresso seja liberdade, a ciência, compaixão, e a vida, um cântico de eternidade."

E assim, no silêncio cósmico, a voz de Kennedy — agora luz — continua, invisível mas presente, inspirando a todos que, na Terra ou além dela, escolheram viver segundo a máxima imortal:

“Não perca tempo discutindo sobre o que um homem bom deveria ser. Seja um.”

E ao final de tudo, um sopro sutil, como quem acaricia as estrelas, ressoa pela galáxia:

"Amar é libertar. Libertar é eoluir. E evoluir... é simplesmente ser."

Pizanguetha - Curitiba 02/06/25

 

Ronald Sanson

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