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quarta-feira, 7 de abril de 2021

Jesus, Espírito de pureza perfeita e imaculada (por J. B. Roustaing)


"Jesus, Espírito de pureza perfeita e imaculada, cuja perfeição se perde na noite das eternidades, protetor e governador do vosso planeta, a cuja formação presidiu, é estranho e anterior às gerações humanas que o tem sucessivamente habitado.

Apareceu na terra (já o sabeis, desde que vos revelamos a sua origem espírita) com um corpo fluídico, de natureza perispirítica, visível e tangível sob a aparência da corporeidade humana, por efeito de incorporação segundo as leis dos mundos superiores, apropriadas aos fluidos ambientes que servem para a formação dos seres terrenos. 

Esse segredo de além-túmulo (também o sabeis) não devia ser revelado, conhecido, antes do tempo determinado pelo Senhor, antes da época atual, em que se inicia a era nova do Espiritismo e em que os progressos realizados vos tornaram capazes de receber essa revelação.

Não vos preocupeis com o ter Jesus de Nazaré contado, aos olhos dos Hebreus, aos olhos dos homens, este ou aquele patriarca entre os seus antepassados carnais. Percorrei-lhe a genealogia espiritual e remontareis a Deus, criador, imediato e único, de tudo que é puro e perfeito.

Demais, nenhuma atenção merece essa genealogia humana atribuída a Jesus por exigências da época. Destituída de interesse, ela em nada influi nos fatos constitutivos da missão messiânica, nem na obra de regeneração da vossa humanidade, executada pelo desempenho dessa missão.


Qual então a razão de ser da genealogia humana atribuída a Jesus?


Compreendei bem a necessidade que há de se materializarem os fatos para os tornar acessíveis à matéria. Preciso era, naquela época, que se usasse para com os homens de uma linguagem que pudesse ser compreendida e sobre tudo escutada, em um meio que fora preparado desde muitos séculos.

Segundo as tradições hebraicas e as interpretações dadas às profecias da lei antiga, o libertador prometido, o Cristo, havia de nascer em Belém, tendo por pai um descendente de David, sendo, pois, ele próprio, pela descendência, um filho de David.

A grande obra da redenção estava preparada desde a origem tradicional dos tempos, sem que o homem o percebesse, nas condições sucessivamente apropriadas às épocas e às inteligências. 

Para a execução dessa grande obra, Maria e José, Espíritos perfeitos, este, porém, menos elevado do que aquele, nenhum dos dois puro desde o início, ambos inferiores, portanto, a Jesus, Maria e José, dizíamos, encarnaram, cada um num meio depurado, com o encargo de auxiliarem o Messias na sua missão terrena. A pureza de Maria e de José não podia compadecer-se com um meio impuro. Cada um, por isso, escolheu uma família que lhe fora de antemão preparada, composta igualmente de Espíritos superiores, se bem que menos elevados do que os deles."


Jean Baptiste Roustaing, em "Os Quatro Evangelhos" (Tomo I, Item 55)

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