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quinta-feira, 6 de maio de 2010

Dica para o uso de ervas aromáticas na culinária



Esse tesouro antiquíssimo de saúde e sabor pode ser utilizado em diversos fins, desde os medicinais, culinários, etc. Frescas ou secas, são elas que dão aos pratos sabor e aroma únicos, realçando os seus sabores naturais, podendo-se diminuir a utilização de sal na confecção dos alimentos sem destronar o prazer da boa mesa. Uma vez combinadas com o cheiro genuíno dos alimentos conseguem-se aromas novos, mais subtis, capazes de surpreender o olfato.

Facilmente cultiváveis em canteiros, e vasos, estas plantas podem fazer parte do nosso jardim familiar, ornamentando as cozinhas e impregnando-as com o seu aroma. Encontram-se também à venda nos mercados, bastando simplesmente selecioná-las ao gosto de cada um, tendo em mente a utilização adequada a cada alimento.

Não existem regras rígidas que limitem o uso destas ervas em culinária. Compete a cada um de nós determinar qual a erva adequada e a sua proporção, tendo em conta o receituário tradicional de cada região.

Tendo em conta a imensidão destas ervas e, para quem não as conhece, segue uma lista com o nome de algumas e os alimentos cujo sabor poderá ser realçado por estas:

Alecrim – É utilizado com moderação em marinadas para a caça (coelho manso) dando-lhe sabor do bravo; pode ainda servir para aromatizar carnes de porco, vaca ou borrego. Grelhados ao ar livre, peixe ou carne, podem ficar com sabor melhorado.

Alho – Os dentes de alho são utilizados praticamente em todos os pratos.

Azedas – As folhas novas, de sabor amargo, são utilizadas cruas em saladas e poderão também ser utilizadas na preparação de sopas.

Beldroegas – É utilizada em sopas (famosa a sopa alentejana de beldroegas) e saladas de Inverno.

Cebolinho – É utilizado cru em saladas, pratos de ovos; é ótimo para o molho tártaro. Em geral utiliza-se em pratos salgados.

Cerefólio – É utilizado em sopas, e molhos ou como guarnição, sendo muito frequente a sua utilização em omeletas.

Coentros – Muito utilizado na cozinha portuguesa para temperar sopas, peixe, carnes e saladas.

Endro – Folhas podem servir para guarnição, podendo dar sabor peculiar (anisado) a pratos de peixes e molhos.

Erva-cidreira – Utilizam-se as folhas frescas picadas para aromatizar pratos de peixe, estufados e certas sopas.

Estragão – Utilizado em pratos de aves (carnes brancas), peixes frios, saladas, vinha-d’alhos e molhos. Alguns galhos de estragão são óptimos para perfumar vinagre de vinho branco ou tinto.

Funcho – As suas folhas são utilizadas para aromatizar pratos de peixe (robalo grelhado), carne de porco, vitela e de frango. Finamente picado pode ser adicionado a diversas sopas ou ao molho vinagreta.

Hortelã – Utilizada em sopas, legumes, peixes, carne de borrego, saladas de frutos, bebidas e doces.

Louro – As folhas de louro, secas ou frescas, são utilizadas em sopas, pratos de peixe, carnes e saladas.

Manjericão – Utilizado em saladas de tomate, pratos de massa, pizzas e sopas.

Manjerona – Muito utilizada na região beirã, é óptima para pratos de peixe grelhados ou assados, omeletas e recheios de carnes de porco e de vaca.

Orégãos – Utilizado para aromatizar saladas, molhos de tomate, pizzas, peixes assados e pratos de carne.

Salsa – Utiliza-se em todos os pratos salgados.

Sálvia – Para carne assada, recheio de aves ou peixes cozidos em geral.

Segurelha – Utilizada em carnes, recheio de frango, saladas de tomate e molhos.

Tomilho – Erva aromática picante é utilizado em molhos de tomate, canapés à base de queijo, carnes e alguns doces.


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