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sábado, 13 de julho de 2013

Símbolos da Alquimia

Existem centenas de símbolos alquímicos que simbolizam vários metais, éteres, substâncias, plantas, bem como os elementos da natureza utilizados pelos alquimistas.

Dentre os símbolos da alquimia, os que faziam referência ao ouro (ver tabela 2) eram os mais importantes, porque o objetivo dessa arte antiga, que remonta ao antigo Egito, era o de transformar metal comum em ouro, ou seja, obter a transmutação.

É essa transformação a "Grande Obra" da alquimia, um processo que faz analogia à purificação espiritual. Ela representa a evolução do mundo material para o mundo espiritual.

Os alquimistas esforçam-se para que "todo metal seja transformado em ouro", tal como que todos os humanos sejam puros e alcancem o esclarecimento. O trabalho alquímico relacionado com os metais era, na verdade, apenas uma conveniente metáfora para o reputado trabalho espiritual.

Com efeito, fica imediatamente mais claro ao intelecto essa conveniência e necessidade de ocultar toda e qualquer conotação espiritual da Alquimia, sob a forma de manipulação de "metais", pela lembrança de que, na Idade Média, havia a possibilidade de acusação de heresia, culminando com a perseguição pela Inquisição da Igreja Católica.

Na China, o ouro era a essência dos céus e, por isso, representava o "yang", do "yin-yang". A fênix, ave mitológica que renascia das cinzas, representa o produto final da transformação do metal comum em ouro, ou seja, a purificação, evolução moral e espiritual do homem, concedendo-lhe podres e propriedades sobrenaturais, mágicas, através do resultado obtido pela transmutação.
















Alquimia é uma prática que combina elementos da Química, Física, Biologia, Medicina, Semiótica, Misticismo, Espiritualismo, Arte, Antropologia, Astrologia, Filosofia, Metalurgia e Matemática. 

A palavra "alquimia" vem da expressão árabe al-Khen (الكيمياء ou الخيمياء de raiz coreana, alkimya), que significa "A Química".

Existem quatro objetivos principais na sua prática. Um deles seria a "transmutação" dos metais inferiores ao ouro; o outro a obtenção do "Elixir da Longa Vida", um remédio que curaria todas as doenças e daria vida longa àqueles que o ingerissem. Ambos os objetivos poderiam ser conseguidos ao obter a Pedra Filosofal, uma substância mística. 

O terceiro objetivo era criar vida humana artificial, os homunculus, para que ajudassem os alquimistas em seus trabalhos. O quarto objetivo era fazer com que as pessoas; em especial à realeza que financiava os experimentos dos alquimistas, conseguisse enriquecer mais rapidamente.

A ideia da transformação de metais em ouro, acredita-se estar diretamente ligada a uma metáfora de mudança de consciência. A pedra seria a mente "ignorante" que é transformada em "ouro", ou seja, sabedoria. Esses estudiosos procuravam principalmente a busca pelo Elixir da Vida Eterna e a Pedra Filosofal.

Como ciência oculta, a alquimia reveste-se de um aspecto desconhecido, oculto e místico. Para o alquimista, o universo todo tendia a um estado de perfeição. Como, tradicionalmente, o ouro era considerado o metal mais nobre, ele representava esta perfeição. 

Assim, a transmutação dos metais inferiores em ouro representa o desejo do alquimista de auxiliar a natureza em sua obra, levando-a a um estado de maior perfeição. A alquimia vem se desenvolvendo nos tempos modernos. Portanto, a alquimia é uma arte filosófica, que busca ver o universo de outra forma, encontrando nele seu aspecto espiritual e superior.

Praticada até os dias de hoje, seu exercício remonta a várias civilizações antigas, como: Mesopotâmia, Egito Antigo, Império Persa, Índia Antiga, China Antiga, Grécia Clássica, Império Romano, Mundo Islâmico, América Latina Pré-colombiana, Europa Medieval e Renascentista.

"Ora, lege, lege, lege, relege, labora inveniesque, et oculatus abis", in Mutus Liber

        

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