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sábado, 9 de abril de 2022

Cid Franco: 'Que Será de Nós?'

"Conforme lhe comuniquei pessoalmente, recebemos a segunda mensagem de nosso amigo, o escritor Sr. Cid Franco.

O ponto de O Livro dos Espíritos sob o qual gravitam os pensamentos e os comentários da reunião foi a pergunta e a resposta da questão 733.¹ Julgamos a página do nosso inesquecível poeta e escritor muito original, segundo o nosso entendimento." ~ Francisco Cândido Xavier


Do 'Livro dos Espíritos', de Allan Kardek: pergunta 733. Entre os homens da Terra existirá sempre a necessidade da destruição?  1. “Essa necessidade se enfraquece no homem, à medida que o Espírito sobrepuja a matéria. 2 Assim é que, como podeis observar, o horror à destruição cresce com o desenvolvimento intelectual e moral.”

QUE SERÁ DE NÓS?


"Que será de nós se não sobrevivermos em Cristo tanto quanto o Cristo busca sobreviver em nós?

Não passaremos de símios acorrentados à teia dos cromossomos, nascendo, morrendo e renascendo a fim de aprender a edificar a vida pelo amor, mas acabando por ceder às tentações do ódio para destruí-la qual vem acontecendo na sucessão dos evos.

Que será de nós sem a sobrevivência em Cristo?

Quem livrará os povos superdesenvolvidos dos polvos da ambição e dos cogumelos do extermínio?

Time Square, Piccadilly, Champs Elysées, Festivais de Cannes, Passarelas de Roma, Carnavais do Rio, quem vos garantirá, na retorta da existência, a transformação gradativa convertendo-vos o brilho exterior em felicidade real?

Sociedades de Nações, Academias de Ciências, Institutos de Pesquisas e Organizações Culturais, quem vos assegurará a subida em demanda do sol do sentimento, para que os vossos raciocínios brilhem de sublimação à plena luz?

Companheiros que vos ocultais sob a névoa grossa da anfetamina ou que transitais nas alucinações do ácido lisérgico, quem vos soerguerá com paciência, restituindo-vos o equilíbrio nas trilhas naturais?

Que será de nós se não sobrevivermos em Cristo?

Sem Ele, ai de vós entregues às mandíbulas das máquinas, semelhantes a Moloques ² insaciáveis do sangue das vítimas!

E ai de nós no Plano Espiritual da Terra, que não podemos rogar piedade aos computadores nem pedir vida nova aos foguetes espaciais!

Que será de nós se não sobrevivermos em Cristo? Homens, comunidades e nações conhecem a resposta…

Sem sobrevivermos em Cristo, na marcha em direção à solidariedade isenta das pedras do sarcasmo e livre dos punhos e golpes da violência, não passaremos de animais amando e odiando, edificando e arrasando, nas viagens de ida e volta berço-túmulo e túmulo-berço, embora refulgindo no ápice das conquistas biológicas, transistorizadas em nossas lembranças ancestrais a rebentarem através de guerras e mais guerras, conforme a filosofia do imanente e segundo o registro do imemorial."

Chico Xavier e Cid Franco



Referências:

1- Do 'Livro dos Espíritos', de Allan Kardek:

733. Entre os homens da Terra existirá sempre a necessidade da destruição?

1. “Essa necessidade se enfraquece no homem, à medida que o Espírito sobrepuja a matéria. 2 Assim é que, como podeis observar, o horror à destruição cresce com o desenvolvimento intelectual e moral.”


2- Moloques:

Moloque [um regente, rei.]

"O texto hebreu e  a Versão Revisada dá “seu rei” em lugar de Moloque. Uma divindade adorada pelos filhos de Amon (1 Rs. 11.7). O artigo é anteposto como prefixo a seu nome onde ocorre no hebraico, indicando que a palavra não é um nome adequado, mas um apelativo conservando o significado de um regente. Ele também era conhecido como Milcom (1 Rs. 11.5,33) e Malcam (Jr. 49.1,3; Sf 1.5; e 2 Sam. 12.30; 1 Cron. 20.2), nomes próprios formados pelas familiares terminações om e am. Ele tinha o aspecto de Baal (Jr. 32.35), cujo nome é igualmente um substantivo comum e significa senhor. Baal foi adorado com sacrifícios humanos em Tiro sob o nome de Melcarte, rei da cidade; e uma característica sumamente detestável na adoração a Moloque  era a queima de crianças pra ele [no ventre da imagem esculpida de Baal havia uma cavidade em que o fogo era aceso para consumir sacrifícios]. A prática há muito estava em voga; e quando os israelitas estacionaram-se no Sinai, prestes a serem vizinhos dos Amonitas, foi-lhes ordenado uma lei que, se alguém fizesse ou permitisse que seus filhos “passassem pelo fogo a Moloque” seria posto à morte (Lv. 18.21; 20.1-5). Não obstante Salomão na sua velhice erigiu um altar a Milcom, sendo levado a esta idolatria pelas esposas Amonitas a quem ele amou; e nos séculos seguintes, filhos foram queimados a Moloque, no vale de Hinom e nos lugares altos de Tofete (Sl. 106.38; Jr. 7.31; 19.4,5; Ez. 16.21; 23.37,39; cp. Is. 30.33); Ahaz aí queimou seus filhos (2 Cr. 28.3), e Manassés fez ao menos um dos seus filhos passar pelo fogo (2 Rs. 21.6). Os israelitas do norte eram também culpados deste rito hediondo (2 Rs. 17.17; Ez 23.37). Josias destruiu os altares que Salomão construiu no monte da Corrupção a esta e a outras divindades pagãs, maculando o alto de Tofete (2 Rs. 23.10,13)." ~ (Dicionário da Bíblia, de John D. Davis) ©


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