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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Felicitas, deusa romana da sorte e da fortuna



Felicitas e seus 7 filhos,
p/ Hartmann Schedel (1440-1514)
Na mitologia romana, Felicitas (que significa "boa sorte" ou "fortuna") era a deusa ou personificação de boa sorte e sucesso. Ela desempenhou um papel importante na religião de Roma, durante o império, e era frequentemente retratada em moedas. Ela se tornou um símbolo importante da riqueza e prosperidade do império romano.

Felicitas era desconhecida antes de meados do século II a.C., quando um templo foi dedicado a ela no Velabrum, no Campo de Marte, por Lucius Licinius Lucullus, usando o saque de sua campanha na Espanha (151-150 a.C.). O templo foi destruído por um incêndio durante o reinado de Claudius e nunca foi reconstruído.

Outro templo, dedicado a deusa Felicitas, foi planejado por Júlio César e erguido por Marcus Emílio Lépido, na Cúria Hostília, em Roma, após sua morte. O templo havia sido restaurado por Lucius Cornelius Sulla, mas demolido por César em 44 a.C. Este templo já não existia na época de Adriano, e sua localização, provavelmente, está sob a igreja de Igreja de Santi Luca e Martina.

A palavra felicitas "sorte", é também a origem da palavra e do nome "felicidade", feliz, afortunado.¹ Em um sentido  mais amplo seria a ausência de todo o mal, e vivência plena do bem. Em geral, "felicitas" seria  um estado humano de satisfação devido à própria situação do mundo, relacionando-se a este  significado assuntos profissionais, financeiros, familiares, sociais, de saúde, entre outros. 


Por essa relação com a situação, a noção de felicidade "felicitas" se difere do significado de  "beatitude", outra palavra também originária do latim, que seria o ideal da felicidade  independente da relação do homem com o mundo e, por isso, limitada à esfera contemplativa,  divina, religiosa ou espiritual. Assim o arquétipo da deusa Felicitas está diretamente ligado ao estado de felicidade humana.

Moeda Romana (Valeriano)
com a Efígie de Felicitas
Um dos pontos mais importantes que dominava os debates de Sócrates (470-399 a.C.), bem  como o desenvolvimento das filosofias de Platão (427-347 a.C.) e Aristóteles (384-322 a.C.),  ainda na antiga Grécia, foi o questionamento de "como viver bem?" ou, em outras palavras, a  busca de respostas para a questão "como ser feliz?". 

Desde os primórdios da filosofia  ocidental até a atualidade tais questões estão intrinsecamente presentes na vida cotidiana de  todos os indivíduos e de todas as sociedades e, por esta fundamental razão, é a característica  ou vocação comum que une toda a humanidade. Alma Felicitas!² Lembre-se sempre que a verdadeira felicidade parte de dentro para fora, ela só pode ser achada dentro de cada um de nós. Por mais que se busque a felicidade na matéria, a felicidade não é material, é um estado de espírito.

A felicidade está muitas vezes bem mais próxima de nós do que imaginamos! Diga em voz alta três vezes: "Chamo até mim a grandiosa Felicitas, Deusa da felicidade! Estenda suas bençãos sobre este lar e sobre aqueles que aqui moram. Gratidão!"

Diz a tradição que para atrair os favores e simpatia da deusa Felicitas para dentro de seu lar, pode-se acender uma vela azul próxima a janela, evocando a felicidade. Se dinheiro não traz a felicidade, a felicidade pode trazer dinheiro. Lembre-se sempre que a verdadeira felicidade parte de dentro para fora, ela só pode ser achada dentro de cada um de nós. Por mais que se busque a felicidade na matéria, a felicidade não é material, é um estado de espírito.

Fonte/Referências: 
1- Tradução livre de: http://en.wikipedia.org/wiki/Felicitas
2- Felicitas | Descrição: http://www.felicitas.com.br/felicitas_descricao.html

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