Saravá protetora dos velhos, crianças e dos desamparados.
Estendei o Vosso Manto sobre as nossas cabeças.
Dai-nos forças para não cairmos extenuados pelo cansaço e pelo desânimo.
Dai-nos forças para não nos perdermos nos caminhos da ingratidão e da descrença.
Amparai-nos com o Vosso poder, para que não nos enveredemos pelas estradas escuras do pecado, da ambição, do ódio e da maldade.
Afastai de nosso coração o sentimento de vingança.
Dai-nos forças para sabermos perdoar os que nos ofendem, os que nos insultam, os que nos perseguem e os que nos humilham.
A Vós Mamãe Oxum, que sois o reflexo divino da Excelsa Nossa Senhora da Conceição erguemos as nossas preces em agradecimento pelas bênçãos que iremos receber através da Vossa interseção junto a Pai Oxalá.
Nas águas das cachoeiras, nos lagos e nos rios, a Vossa força irradia proteção e luz para os sofredores, os enfermos e os angustiados.
Ajoelhamo-nos ante o Vosso Manto luminoso e suplicamos com toda a nossa fé que não nos abandoneis nas horas de aflição e amargura.
Ajudai-nos Mamãe Oxum, protegei-nos agora e sempre.
Dai-nos maleime pelas nossas faltas.
Perdoai os nossos erros e as nossas omissões.
Lançai o esplendor da Vossa luz em nossos caminhos para que nossa humildade se transforme em força, afim de chegarmos até Vós. Axé!"
Fonte: reprodução de: http://www.artefolk.com.br/index.php/preces/prece-a-mamae-oxum/comment-page-2/#comment-19320 imagem: http://www.jonathonart.com - através da amiga: Cláudia Rocha Carneiro - Ayê-Yê-Ô!
Ler e recitar este Salmo nos leva a reconhecer todo o poder e glória de Deus, reconhecemos também a importância em respeitar nossos pais e as pessoas idosas.
O Salmo 29 nos ajuda a alcançar equilíbrio e perceber a importância na relação de amor paternal e filial, seja entre nós e nossos pais ou entre todos nós e Nosso Pai Celestial.
Salmo 29
1. Tributai ao Senhor, ó filhos dos poderosos, tributai ao Senhor glória e força.
2. Tributai ao Senhor a glória devida ao seu nome; adorai o Senhor vestidos de trajes santos.
3. A voz do Senhor ouve-se sobre as águas; o Deus da glória troveja; o Senhor está sobre as muitas águas.
4. A voz do Senhor é poderosa; a voz do Senhor é cheia de majestade.
5. A voz do Senhor quebra os cedros; sim, o Senhor quebra os cedros do Líbano.
6. Ele faz o Líbano saltar como um bezerro; e Siriom, como um filhote de boi selvagem.
7. A voz do Senhor lança labaredas de fogo.
8. A voz do Senhor faz tremer o deserto; o Senhor faz tremer o deserto de Cades.
9. A voz do Senhor faz as corças dar à luz, e desnuda as florestas; e no seu templo todos dizem: Glória!
10. O Senhor está entronizado sobre o dilúvio; o Senhor se assenta como Rei, perpetuamente.
11. O Senhor dará força ao seu povo; o Senhor abençoará o seu povo com a paz.
I will go dressed and armed with the weapons of Saint George so that my enemies, having feet will not reach me; having hands will not trap me; having eyes will not see me, neither with thought can they cause me harm.
Firearms will not reach my body; knives and swords will break without touching my body, ropes and chains will break without tying my body.
Jesus Christ protects and defends me with the power of His Holy and Divine Grace.
The Virgin of Nazareth covers me with her sacred and divine mantle, protecting me in all my dolors and afflictions.
And God, with His Divine Mercy and great power, is my defender against the evils and persecutions of my enemies.
Glorious Saint George, in the name of God, extend to me your shield and your powerful arms, defending me with your strength and your greatness; and may my enemies underneath your feet become humble and submissive to you.
So Be it in the Power of God, of Jesus Christ and of the Divine Holy Spirit. Amen
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George's was enlisted in cavalry
I'm happy because I'm in his company ...
I will walk dress and armed with clothes and weapons of St. George,
For my enemies have feet and do not reach me,
For my enemies have hands and do not touch me,
For my enemies have eyes and do not see me,
And not even in thought they might make bad things to me.
Because I will walk dressed and armed with Saint George's clothes and weapons.
Hail George!
Hail George!
Hail George!
Firearms will not reach my body,
Knives and spears to break without touching my body,
Ropes and chains to burst without my body tie.
Because I will walk dressed and armed with Saint Jorge's clothes and weapons.
Hail George!
Hail George!
Hail George!
I raise my prayer to Holy Trinity, Saint George, Archangels, Angels and all the Heavenly Hosts to be protected today and always.
In this house of a warrior Ogun ... I came from afar to pray Ogun ... Praise for the sick Ogun ... In faith of Obatala Ogun ... Ogun save the holy house Ogun ... The present and the absent Ogun ... Save our hopes Ogun ... Save older and childrens Ogun ... Black-old (Preto-velho) taught Ogun ... In the booklet of Aruanda Ogun ... And Ogun don't forgotten Ogun ... How win the demand Ogun ... And sadness goes away Ogun ... In the warrior sword Ogun ... And the light of breaking dawn Ogun ... Will shine in this yard (Terreiro) Ogun ...
Imagem de Ogum Megê no Morro do Calvário (Apenas Ilustrativa) / Da Web
Espero que as pessoas não vejam este feriadão apenas como mais uma oportunidade pra fugir da rotina, fazer festa, gastar dinheiro, comer bacalhau e chocolate...
Sempre pensamos e comentamos sobre datas coincidentes, que só acontecem novamente depois de muito tempo, faz parte do imaginário coletivo...
Pergunto quantas voltas o mundo vai dar até que tenhamos: Santo Expedito, Tiradentes, Sexta-Feira da Paixão, São Jorge e Páscoa, seguidos?
Pois isso só vai acontecer novamente em abril de 2095!
Se estudarmos o martírio de Santo Expedito e Tiradentes; a Santa Ceia e as estações que Cristo percorreu até chegar ao Calvário, a força dos exércitos de São Jorge combatendo as trevas, e o milagre da Ressurreição... de maneira linear... podemos nos surpreender conosco e conhecer melhor, de verdade, o mundo no qual habitamos.
Acredito que é uma oportunidade bastante promissora para, aprendermos que:
1. A vida é hoje,
2. A liberdade é tudo,
3. A comunhão é sagrada,
4. A força da fé opera milagres,
5. O sofrimento parece inevitável, entretanto é apenas material e passageiro,
6. O reencontro com o Divino e o retorno com o elixir é recompensa dada apenas aqueles(as) que merecem, não simplesmente por acreditar, mas principalmente por agir com Cristo e em Cristo, Oxalá Nosso Senhor.
7. Deus e a Vida são uma só, não há começo, meio ou fim, é um mistério mas é maravilhoso! A época é de renovação, renascimento, ressurreição. Todo poder emana de Deus e seu Axé é materializador!
Pequenas lições que podem tornar a vida mais gostosa, mais fácil, mais bela para se viver. Tudo isso sem precisar de feriadão... pense nisso e Feliz Páscoa!
Outra oportunidade assim, com estas mesmas datas e feriados móveis em linha, só daqui a 84 anos.
Santo Expedito é um santo importante da Igreja Católica Apostólica Romana. Popularmente considerado o Santo das causas justas e urgentes. Ele foi comandante-chefe da XII Legião Romana, denominada "Fulminante" - nome dado em memória de uma façanha que se tornou célebre - e aquartelada no distrito de Melitene, na Capadócia, sede de uma das províncias romanas da Armênia, no final do século III. Hoje uma pequena localidade chamada Melatia.
A legião era formanda em sua maioria por soldados cristãos, sendo sua função primordial defender as fronteiras orientais contra os ataques dos 'bárbaros' asiáticos. Santo Expedito destacou-se no comando dessa legião por suas virtudes de cristão e de chefe ligado a sua religião, a seu dever, à ordem e à disciplina.
Antes de sua conversão ao Cristianismo, tinha uma vida devassa e, quando prestes a converter-se, apareceu-lhe um espírito do mal, um quiumba na forma de um corvo, grasnando "cras", que em latim significa "amanhã", mas este centurião pisoteou o corvo, gritando "hodie", que significa "hoje", confirmando sua fé em Deus e seus princípios fundados na prática do bem, mesmo que pela espada.
Convertido, assim como toda a sua tropa, acabou despertando a ira do imperador Diocleciano, o mesmo que martirizou São Jorge. A importância de seu posto, de comandante da Guarda Pretoriana, fez naquela época dele alvo do ódio do imperador. Foi flagelado até que sua visceras fossem expostas e depois decapitado pela espada, no dia 19 de abril de 303 da Era Cristã.
A devoção à memória de Santo Expedito começou em sua pátria, tomando proporção maior e atingindo o Oriente, depois o Ocidente, especialmente a Alemanha. Seu nome espalhou-se pela Itália, Espanha, França e Bélgica. Em 1894, teve um altar dedicado a ele na Capela das Religiosas Mínimas com sua estátua. Hoje a devoção a Santo Expedito alcança o mundo inteiro, inclusive o Brasil, aonde crê-se que Santo Expedito ajuda pessoas com problemas urgentes e de difícil solução. O Santo é também protetor dos militares, estudantes, jovens e viajantes.
As imagens de Santo Expedito apresentam-no com traje de legionário, vestido de túnica curta e de manto jogado militarmente atrás das espáduas com postura marcial. Em uma mão sustenta uma palma e na outra uma cruz que ostenta em letras visíveis a palavra "Hodie", em referência ao episódio do espírito do mal, que surge para adiar sua conversão. Calca com o pé vitorioso um corvo que se consome lançando seu grito habitual "Cras". Na Umbanda, religião brasileira, é sincretizado com Ogum Naruê e Ogum Megê.
No Brasil, os pagamentos de promessa a Santo Expedito estão profusamente associados ao mando de impressão e distribuição de milheiros, panfletos ou santinhos. A esta prática, associa-se a difusão da fé como argumento válido, além do custeio da impressão como uma forma de prova de despojamento material. Crê-se que todos que propagam o nome do glorioso Santo Expedito são abençoados por sua força e protegidos por suas armas.
Santo Expedito é um guerreiro de Ogum, com sua espada e sua lança ele vem ajudar aos que nEle crêem. Salve Santo Expedito, saravá Ogum!
Autor de mais de 50 livros entre memórias, romances e ensaios e vencedor de dois prêmios Jabuti, o jornalista, antropólogo, filosofo e teólogo, Frei Betto escreveu o livro ‘Conversa sobre a fé e a ciência’ em parceria com o físico Marcelo Gleiser. O diálogo foi mediado por Waldemar Falcão.
Em entrevista concedida ao Cultura News, Frei Betto fala sobre seu livro, como podemos aplicar o conteúdo da obra em nosso cotidiano, a delicada relação entre ciência e fé e muito mais. Leia a conversa completa abaixo:
"Fale sobre o livro Conversa sobre a ciência e a fé...
Foi uma honra elaborar este livro em parceria com Marcelo Gleiser e Waldemar Falcão. Gleiser é um renomado físico teórico, professor em universidade dos EUA, autor de obras importantes. Falcão, amigo de longa data, é um espiritualista dedicado ao diálogo inter-religioso, também autor de livros que retratam experiências espirituais hetedoroxas aos olhos da tradição cristã. Ficamos os três trancados três dias num hotel do Rio e creio que de nosso diálogo resultou um texto interessante para todos aqueles que se perguntam sobre a relação da fé com os dados da ciência, em que medida esses dois campos do saber e da experiência humanos coincidem, discordam, antagonizam-se e/ou se complementam. Em A obra do artista: uma visão holística do universo eu já havia dado meus primeiros passos na direção do diálogo entre espiritualidade e astrofísica e física quântica.
Quais os assuntos abordados no livro?
Abordamos desde o Big Bang, visto à luz da fé e das pesquisas científicas, até os fundamentalismos religiosos e ateístas, que andam em moda. Falamos de mística, experiências esotéricas, pesquisas sobre cosmologia etc. Cada um de nós descreveu sua trajetória de vida, formação, influências importantes. Estou convencido de que o livro revela que o diálogo entre a fé e a ciência é possível quando há tolerância e compreensão de que são duas áreas distintas, porém não excludentes.
Como surgiu a parceria com Marcelo Gleiser e a ideia para escrever o livro?
Surgiu de proposta da editora. O primeiro livro desta coleção foi Conversa sobre o tempo, um diálogo entre Luiz Fernando Veríssimo e Zuenir Ventura, mediado por Arthur Dapieve.
Quais as grandes diferenças e semelhanças entre a ciência e a fé?
As pessoas que têm fé dependem de avanços científicos e tecnológicos. E muitas, que conciliam os dois campos em suas consciências, sabem que não são saberes incompatíveis, pois não buscam dados científicos nos textos religiosos nem revelações teológicas nas constatações da ciência. A fé é uma luz que permite aos nossos olhos entender a dimensão transcendente de tudo isso que a ciência apura. Esta avança a partir de dados empíricos, experimentais, comprovados, enquanto a fé é um dom da inteligência, uma adesão a verdades reveladas. A fé não nos diz como o Universo surgiu, diz apenas que por trás do Big Bang há um Deus criador. A ciência conhece o fenômeno da morte mas não se atreve a afirmar o que há após o fim da vida.
Como podemos aplicar no cotidiano o conteúdo da obra Conversa sobre a fé e a ciência?
Creio que um dos méritos do livro é ajudar aqueles que têm dificuldade de conciliar fé e ciência, dados na Bíblia e comprovações científicas que não coincidem com ideias supostamente científicas propaladas pela tradição religiosa, como é o caso do conceito criacionista, que nega os avanços científicos de Darwin. É uma obra que quebra tabus, desmistifica preconceitos, mostra que há mais afinidades que diversidades entre fé e ciência."
Assim que o homem começou a reflexão sobre a sua existência, uma questão milenar e sem resposta definitiva surgiu: quem tem a resposta sobre o início da vida e o seu sentido, a fé ou a ciência? Dois dos maiores pensadores brasileiros se debruçam sobre essa pergunta e suas questões decorrentes num diálogo envolvente e fraterno que nos prova que a razão está em manter a razão. Clique aqui e adquira o seu exemplar...
Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti - conhecido como Dr. Bezerra de Menezes: Nasceu na localidade de Riacho do Sangue, hoje município de Jaguaretama (CE), em 29 de agosto de 1831 e teve seu desenlace na capital do Rio de Janeiro, em 11 de abril de 1900. Bezerra de Menezes foi um médico, militar, escritor, jornalista, político e expoente da Doutrina Espírita no Brasil.
Durante a campanha abolicionista publicou o ensaio "A escravidão no Brasil e as medidas que convém tomar para extingui-la sem dano para a Nação" (1869), onde não só defende a liberdade aos escravos, mas também a inserção e adaptação dos mesmos na sociedade por meio da educação. Nesta obra, Bezerra se auto-intitula um liberal, e propõe que se imitasse os ingleses, que na época já haviam abolido a escravidão de seus domínios.
Expôs os problemas de sua região natal em outro ensaio publicado, "Breves considerações sobre as secas do Norte" (1877). Alguns indicam que foi autor de biografias sobre o visconde do Uruguai e o visconde de Caravelas, personalidades ilustres do Império do Brasil. Foi redator d'A Reforma, órgão liberal no Município Neutro, e, de 1869 a 1870, redator do jornal Sentinela da Liberdade.
Após ler a obra, Bezerra, registrou o seguinte comentário:
"Deu-mo na cidade e eu morava na Tijuca, a uma hora de viagem de bonde. Embarquei com o livro e, como não tinha distracção para a longa viagem, disse comigo: ora, Deus! Não hei de ir para o inferno por ler isto… Depois, é ridículo confessar-me ignorante desta filosofia, quando tenho estudado todas as escolas filosóficas. Pensando assim, abri o livro e prendi-me a ele, como acontecera com a Bíblia. Lia. Mas não encontrava nada que fosse novo para meu Espírito. Entretanto, tudo aquilo era novo para mim!… Eu já tinha lido ou ouvido tudo o que se achava no 'O Livro dos Espíritos'. Preocupei- me seriamente com este fato maravilhoso e a mim mesmo dizia: parece que eu era espírita inconsciente, ou, mesmo como se diz vulgarmente, de nascença."
Com relação ao aspecto missionário da vida de Bezerra de Menezes, a obra "Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho", de Chico Xavier, atribuído ao espírito de Humberto de Campos, afirma:
"Descerás às lutas terrestres com o objetivo de concentrar as nossas energias no país do Cruzeiro, dirigindo-as para o alvo sagrado dos nossos esforços. Arregimentarás todos os elementos dispersos, com as dedicações do teu espírito, a fim de que possamos criar o nosso núcleo de atividades espirituais, dentro dos elevados propósitos de reforma e regeneração."
Oração a Bezerra de Menezes
"Nós Te rogamos, Pai de Infinita Bondade e Justiça, as graças de Jesus Cristo, através de Bezerra de Menezes e suas legiões de companheiros. Que eles nos assistam, Senhor, consolando os aflitos, curando aqueles que se tornem merecedores, confortando aqueles que tiverem suas provas e expiações a passar, esclarecendo aos que desejarem conhecer a Verdade e assistindo a todos quanto apelam ao Teu Infinito Amor.
Jesus, Divino Portador da Graça e da Verdade, estende Tuas mãos dadivosas em socorro daqueles que Te reconhecem o Despenseiro Fiel e Prudente; faze-o Divino Modelo, através de Tuas legiões consoladoras, de Teus santos espíritos, a fim de que a Fé se eleve, a Esperança aumente, a Bondade se expanda e o Amor triunfe sobre todas as coisas.
Bezerra de Menezes, Apóstolo do Bem e da Paz, amigo dos humildes e dos enfermos, movimentai as tuas falanges amigas em benefício daqueles que sofrem, sejam males físicos ou espirituais. Santos espíritos, dignos obreiros do Senhor, derramai as graças e as curas sobre a humanidade sofredora, a fim de que as criaturas se tornem amigas da Paz e do Conhecimento, da Harmonia e do Perdão, semeando pelo mundo os Divinos Exemplos de Jesus Cristo".
Transição do Planeta
Mensagem psicofônica de Bezerra de Menezes (espírito) transmitida por Divaldo Franco - 13.11.2010 – Los Angeles - EUA
"Meus filhos:
Que Jesus nos abençoe,
A sociedade terrena vive, na atualidade, um grave momento mediúnico no qual, de forma inconsciente, dá-se o intercâmbio entre as duas esferas da vida. Entidades assinaladas pelo ódio, pelo ressentimento, e tomadas de amargura cobram daqueles algozes de ontem o pesado ônus da aflição que lhes tenham proporcionado. Espíritos nobres, voltados ao ideal de elevação humana sincronizam com as potências espirituais na edificação de um mundo melhor. As obsessões campeiam de forma pandêmica, confundindo-se com os transtornos psicopatológicos que trazem os processos afligentes e degenerativos.
Bezerra de Menezes, ainda jovem
Sucede que a Terra vivencia, neste período, a grande transição de mundo de provas e de expiações para mundo de regeneração.
Nunca houve tanta conquista da ciência e da tecnologia, e tanta hediondez do sentimento e das emoções. As glórias das conquistas do intelecto esmaecem diante do abismo da crueldade, da dissolução dos costumes, da perda da ética, e da decadência das conquistas da civilização e da cultura...
Não seja, pois, de estranhar que a dor, sob vários aspectos, espraia-se no planeta terrestre não apenas como látego mas, sobretudo, como convite à reflexão, como análise à transitoriedade do corpo, com o propósito de convocar as mentes e os corações para o ser espiritual que todos somos.
Fala-se sobre a tragédia do cotidiano com razão.
As ameaças de natureza sísmica, a cada momento tornam-se realidade tanto de um lado como de outro do planeta. O crime campeia a solta e a floração da juventude entrega-se, com exceções compreensíveis, ao abastardamento do caráter, às licenças morais e à agressividade.
Sucede, meus filhos, que as regiões de sofrimento profundo estão liberando seus hóspedes que ali ficaram, em cárcere privado, por muitos séculos e agora, na grande transição, recebem a oportunidade de voltarem-se para o bem ou de optar pela loucura a que se têm entregado. E esses, que teimosamente permanecem no mal, a benefício próprio e do planeta, irão ao exílio em orbes inferiores onde lapidarão a alma auxiliando os seus irmãos de natureza primitiva, como nos aconteceu no passado.
Por outro lado, os nobres promotores do progresso de todos os tempos passados também se reencarnam nesta hora para acelerar as conquistas, não só da inteligência e da tecnologia de ponta, mas também dos valores morais e espirituais. Ao lado deles, benfeitores de outra dimensão emboscam-se na matéria para se tornarem os grandes líderes e sensibilizarem esses verdugos da sociedade.
Aos médiuns cabe a grande tarefa de ser ponte entre as dores e as consolações. Aos dialogadores cabe a honrosa tarefa de ser, cada um deles, psicoterapeutas de desencarnados, contribuindo para a saúde geral. Enquanto os médiuns se entregam ao benefício caridoso com os irmãos em agonia, também têm as suas dores diminuídas, o seu fardo de provas amenizadas, as suas aflições contornadas, porque o amor é o grande mensageiro da misericórdia que dilui todos os impedimentos ao progresso – é o sol da vida, meus filhos, que dissolve a névoa da ignorância e que apaga a noite da impiedade.
Reencarnastes para contribuir em favor da Nova Era.
As vossas existências não aconteceram ao acaso, foram programadas.
Antes de mergulhardes na neblina carnal, lestes o programa que vos dizia respeito e o firmastes, dando o assentimento para as provas e as glórias estelares.
O Espiritismo é Jesus que volta de braços abertos, descrucificado, ressurreto e vivo, cantando a sinfonia gloriosa da solidariedade.
Dai-vos as mãos!
Que as diferenças opinativas sejam limadas e os ideais de concordância sejam praticados. Que, quaisquer pontos de objeção tornem‑se secundários diante das metas a alcançar.
Sabemos das vossas dores, porque também passamos pela Terra e compreendemos que a névoa da matéria empana o discernimento e, muitas vezes, dificulta a lógica necessária para a ação correta. Mas ficais atentos: tendes compromissos com Jesus...
Não é a primeira vez que vos comprometestes enganando, enganado-vos. Mas esta é a oportunidade final, optativa para a glória da imortalidade ou para a anestesia da ilusão.
Ser espírita é encontrar o tesouro da sabedoria.
Reconhecemos que na luta cotidiana, na disputa social e econômica, financeira e humana do ganha-pão, esvai-se o entusiasmo, diminui a alegria do serviço, mas se permanecerdes fiéis, orando com as antenas direcionadas ao Pai Todo-Amor, não vos faltarão a inspiração, o apoio, as forças morais para vos defenderdes das agressões do mal que muitas vezes vos alcança.
Tende coragem, meus filhos, unidos, porque somos os trabalhadores da última hora, e o nosso será o salário igual ao do jornaleiro do primeiro momento.
Cantemos a alegria de servir e, ao sairmos daqui, levemos impresso no relicário da alma tudo aquilo que ocorreu em nossa reunião de santas intenções: as dores mais variadas, os rebeldes, os ignorantes, os aflitos, os infelizes, e também a palavra gentil dos amigos que velam por todos nós.
Confiando em nosso Senhor Jesus Cristo, que nos delegou a honra de falar em Seu nome, e em Seu nome ensinar, curar, levantar o ânimo e construir um mundo novo, rogamos a Ele, nosso divino Benfeitor, que a todos nos abençoe e nos dê a Sua paz.
São os votos do servidor humílimo e paternal de sempre, Bezerra."
O Salmo 28 deve ser recitado sempre que você busca bênçãos em geral. Evoca a adoração e temor a Deus, ajudando a atrair sua Luz para revelação e proteção em seus caminhos.
Salmo 28
I. A ti clamo, ó Senhor; rocha minha, não emudeças para comigo; não suceda que, calando-te a meu respeito, eu me torne semelhante aos que descem à cova.
II. Ouve a voz das minhas súplicas, quando a ti clamo, quando levanto as minhas mãos para o teu santo templo.
III. Não me arrastes juntamente com os ímpios e com os que praticam a iniqüidade, que falam de paz ao seu próximo, mas têm o mal no seu coração.
IV. Retribui-lhes segundo as suas obras e segundo a malícia dos seus feitos; dá-lhes conforme o que fizeram as suas mãos; retribui-lhes o que eles merecem.
V. Porquanto eles não atentam para as obras do Senhor, nem para o que as suas mãos têm feito, ele os derrubará e não os reedificará
VI. Bendito seja o Senhor, porque ouviu a voz das minhas súplicas.
VII. O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele confiou o meu coração, e fui socorrido; pelo que o meu coração salta de prazer, e com o meu cântico o louvarei.
VIII. O Senhor é a força do seu povo; ele é a fortaleza salvadora para o seu ungido.
IX. Salva o teu povo, e abençoa a tua herança; apascenta-os e exalta-os para sempre.
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