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terça-feira, 23 de novembro de 2021

C. W. Leadbeater: 'O quê é o Nirvana?'

"Os orientalistas ocidentais traduziram a palavra Nirvana por aniquilamento, mas nada poderia ser uma antítese mais completa da verdade. É apenas a aniquilação de tudo que aqui conhecemos como homem, porque não mais há o homem, mas Deus no homem, um Deus entre outros Deuses, embora menor do que eles.  Imaginemos o Universo inteiro cheio de uma imensa torrente de vívida luz que com determinado propósito fluísse irresistivelmente para adiante, e que fosse compreensível e estivesse enormemente concentrada, mas absolutamente sem esforço nem violência.  No princípio, só notaríamos um sentimento de bem-aventurança e veríamos unicamente a intensidade da luz; mas pouco a pouco perceberíamos que ainda naquela constante refulgência há pontos ou núcleos mais brilhantes, nos quais a luz adquire uma nova qualidade para percebê-la dos planos inferiores, cujos habitantes não poderiam sentir esta refulgência sem tal auxílio.  Depois passaríamos a ver que aqueles núcleos de maior brilho, à maneira de sóis subsidiários, são os Excelsos Seres, os Espíritos Planetários, os potentes Devas, os Senhores do Karma, os Dhyan Chohans, Buddhas, Cristos, Mestres e muitos outros de quem nem sequer sabemos os nomes, por cujo meio fluem a luz e a vida aos planos inferiores.  E percebemos que somos parte do Uno residente em todos estes Seres, ainda que estejamos muito abaixo do pico de seu esplendor. O Iniciado que atinge tal consciência está muito longe da aniquilação e nada perde do sentimento de sua individualidade. Sua memória é perfeitamente contínua e pode realmente dizer: “Eu Sou”, sabendo o que o “Eu” efetivamente significa." - C. W. Leadbeater

"Os orientalistas ocidentais traduziram a palavra Nirvana por aniquilamento, mas nada poderia ser uma antítese mais completa da verdade. É apenas a aniquilação de tudo que aqui conhecemos como homem, porque não mais há o homem, mas Deus no homem, um Deus entre outros Deuses, embora menor do que eles.

Imaginemos o Universo inteiro cheio de uma imensa torrente de vívida luz que com determinado propósito fluísse irresistivelmente para adiante, e que fosse compreensível e estivesse enormemente concentrada, mas absolutamente sem esforço nem violência.

No princípio, só notaríamos um sentimento de bem-aventurança e veríamos unicamente a intensidade da luz; mas pouco a pouco perceberíamos que ainda naquela constante refulgência há pontos ou núcleos mais brilhantes, nos quais a luz adquire uma nova qualidade para percebê-la dos planos inferiores, cujos habitantes não poderiam sentir esta refulgência sem tal auxílio.

Depois passaríamos a ver que aqueles núcleos de maior brilho, à maneira de sóis subsidiários, são os Excelsos Seres, os Espíritos Planetários, os potentes Devas, os Senhores do Karma, os Dhyan Chohans, Buddhas, Cristos, Mestres e muitos outros de quem nem sequer sabemos os nomes, por cujo meio fluem a luz e a vida aos planos inferiores.

E percebemos que somos parte do Uno residente em todos estes Seres, ainda que estejamos muito abaixo do pico de seu esplendor. O Iniciado que atinge tal consciência está muito longe da aniquilação e nada perde do sentimento de sua individualidade. Sua memória é perfeitamente contínua e pode realmente dizer: “Eu Sou”, sabendo o que o “Eu” efetivamente significa."


C. W. Leadbeater


Charles Webster Leadbeater (Londres, Inglaterra, 16 de fevereiro de 1847 — Perth, Austrália, 1º de março de 1934), foi sacerdote da Igreja Anglicana e Bispo da Igreja Católica Liberal, escritor, orador, maçom e uma das mais influentes personalidades da Sociedade Teosófica. Passou sua infância até a o final da adolescência morando no Brasil, aonde seu pai foi empreiteiro de obras de estradas de ferro, por volta de 1860 a 1870. As informações sobre sua vida não se encontram reunidas, mas espalhados em muitas fontes, incluindo as Biografias de Krishnamurti, escritas por Pupul Jayakar e Mary Luytens. Ao voltar do Brasil à Inglaterra ingressou na Universidade de Oxford.






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