Um pergaminho descoberto há mais de quarenta anos em Israel foi finalmente decifrado, revelando fragmentos em hebreu do livro bíblico do Levítico, o terceiro do Antigo Testamento. Ele se destaca como o mais antigo do qual se tem notícia, desde os manuscritos do Mar Morto, achados em 1947.
Sua decodificação foi possível graças ao apoio da Autoridade de Antiguidades de Israel (AAI), e à análise com carbono-14 à qual foram submetidos os fragmentos carbonizados do pergaminho. A equipe de arqueólogos e conservadores conseguiu determinar que se trata de um manuscrito do século VI, o mais antigo dos cinco livros da Torá, encontrados no litoral do Mar Morto.
O pergaminho foi descoberto pelo Dr. Sefi Porath, quando, em 1970, ele liderou as escavações arqueológicas na sinagoga de Ein Gedi. De acordo com o especialista, decifrar essa importante relíquia não é apenas emocionante pela antiguidade que representa, mas também por ser o único dos livros da Bíblia judaica encontrado em uma sinagoga, dentro de uma arca sagrada. Enquanto isso, Pnina Shor, funcionária da AAI, destaca que a descoberta é, certamente, a mais importante do século XXI para a cultura ocidental.
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