O ímpeto, o impulso realizador, a coragem de empreender, o rompante da guerra. Eis a presença de Ògún!
Ògún é o ferreiro: o que constrói as armas para guerra e as usa na contenda com habilidade. Impetuoso, age por rompantes. Não adia a guerra, não teme o inimigo.
Desbravador, amplia os horizontes e não se acomoda. Inventa a técnica da forja, transforma o minério em ferro, faz a liga, faz a guerra, desenvolve a tecnologia.
Além da arma, Ògún também faz a ferramenta da agricultura. A pá, a enxada, a foice, o ancinho... Os instrumentos agrícolas lhe pertencem. É com eles que a agricultura se realiza e com eles a faz prosperar.
Inquieto, além de tudo isso Ògún ainda caça. Foi ele quem ensinou a seu irmão Ọ̀ṣọ́ọ̀sì os segredos do arco e da flexa.
Ògún não pára. Ògún não se cansa. Luta, planta, caça e ama. Ama muito e sem medida.
Ògún nos dá caminho: o caminho do desenvolvimento. Entender Ògún, é compreender que para se obter o que se quer, é preciso lutar.
Saudamos Ògún dizendo: Ògún yè! (“Ògún é vida!”). Salve o ímpeto que nos dá vida! Salve o desbravador que promove o pioneirismo! Salve Ògún! Pàtàkòrí! (“O Importante!”).
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