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terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Meditando o Evangelho: Mateus 6:25-34 (Interpretação Espírita)

Para  Mt  (6:25) - Não é a vida mais que o alimento? - leiamos “Palavras de Vida Eterna”, de Emmanuel por Chico Xavier:    "Aconselha-te com a prudência para que teu passo não ceda à loucura.  Há milhares de pessoas que efetuam a romagem carnal, amontoando posses exteriores, à gana de ilusória evidência. Senhoreiam terras que não cultivam. Acumulam ouro sem proveito. Guardam larga cópia de vestimenta sem qualquer utilidade. Retém grandes arcas de pão que os vermes devoram. Disputam remunerações e vantagens de que não necessitam.  E, imobilizam-se no medo ou no tédio, no capricho maligno ou nas doenças imaginárias, até que  a morte lhes reclama a devolução do próprio corpo.  Não olvides, assim, a tua condição de usufrutuário do mundo e aprende a conservar no próprio íntimo os valores da Grande Vida.  Vale-te dos bens passageiros para estender o bem eterno. Aproveita os obstáculos para incorporar a riqueza da experiência. Não retenhas recursos externos de que não careças. Não desprezes lição alguma. Começa a luta de cada dia, com o deslumbramento de quem observa a beleza terrestre pela primeira vez e agradece a paz da noite como quem se despede do mundo para transferir-se de residência.  Ama pela glória de amar.  Serve sem prender-te.  Lembra-te de que amanhã restituirás à vida o que a vida te emprestou, em nome de Deus, e que os tesouros de teu espírito serão apenas aqueles que houveres amealhado em ti próprio, no campo da educação e das boas obras."    Para Mt (6:25-34), - A Divina Providência - lemos em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, de Alan Kardec, o que se segue:   "Essas palavras, tomadas ao pé da letra, seriam a negação de toda previdência, de todo trabalho e, por conseguinte, de todo o progresso. Com semelhante princípio, o homem se reduziria a uma passividade expectante; suas forças físicas e intelectuais estariam inativas; se tal tivesse sido sua condição moral na Terra, não teria jamais saído do estado primitivo, e se dela fizesse sua lei atual, não teria mais senão viver sem nada fazer. Tal não pode ter sido o pensamento de Jesus, porque estaria em contradição com o que disse em outro lugar, e mesmo com as leis da Natureza. Deus criou o homem sem roupa e sem abrigo, mas deu-lhe a inteligência para fabricá-los.  Não se deve, pois, ver nessas palavras senão uma poética alegoria da Providência, que não abandona jamais aqueles que colocam nela sua confiança, mas quer que trabalhem de seu lado. Se ela não vem sempre em sua ajuda por um socorro material, inspira as ideias com as quais se acham os meios de se livrar da dificuldade."

25. Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário?

26. Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?

27. E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura?

28. E, quanto ao vestuário, por que andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam;

29. E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles.

30. Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé?

31. Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos?

32. Porque todas estas coisas os gentios procuram. Decerto vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas;

33. Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.

34. Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.


Mateus 6:25-34


Para  (Mt. 6:25) - Não é a vida mais que o alimento? - leiamos “Palavras de Vida Eterna”, de Emmanuel por Chico Xavier:


"Aconselha-te com a prudência para que teu passo não ceda à loucura.

Há milhares de pessoas que efetuam a romagem carnal, amontoando posses exteriores, à gana de ilusória evidência. Senhoreiam terras que não cultivam. Acumulam ouro sem proveito. Guardam larga cópia de vestimenta sem qualquer utilidade. Retém grandes arcas de pão que os vermes devoram. Disputam remunerações e vantagens de que não necessitam.

E, imobilizam-se no medo ou no tédio, no capricho maligno ou nas doenças imaginárias, até que  a morte lhes reclama a devolução do próprio corpo.

Não olvides, assim, a tua condição de usufrutuário do mundo e aprende a conservar no próprio íntimo os valores da Grande Vida.

Vale-te dos bens passageiros para estender o bem eterno. Aproveita os obstáculos para incorporar a riqueza da experiência. Não retenhas recursos externos de que não careças. Não desprezes lição alguma. Começa a luta de cada dia, com o deslumbramento de quem observa a beleza terrestre pela primeira vez e agradece a paz da noite como quem se despede do mundo para transferir-se de residência.

Ama pela glória de amar.

Serve sem prender-te.

Lembra-te de que amanhã restituirás à vida o que a vida te emprestou, em nome de Deus, e que os tesouros de teu Espírito serão apenas aqueles que houveres amealhado em ti próprio, no campo da educação e das boas obras."


Para (Mt. 6:25-34), - A Divina Providência - lemos em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, de Alan Kardec, o que se segue:


"Essas palavras, tomadas ao pé da letra, seriam a negação de toda previdência, de todo trabalho e, por conseguinte, de todo o progresso. Com semelhante princípio, o homem se reduziria a uma passividade expectante; suas forças físicas e intelectuais estariam inativas; se tal tivesse sido sua condição moral na Terra, não teria jamais saído do estado primitivo, e se dela fizesse sua lei atual, não teria mais senão viver sem nada fazer. Tal não pode ter sido o pensamento de Jesus, porque estaria em contradição com o que disse em outro lugar, e mesmo com as leis da Natureza. Deus criou o homem sem roupa e sem abrigo, mas deu-lhe a inteligência para fabricá-los.

Não se deve, pois, ver nessas palavras senão uma poética alegoria da Providência, que não abandona jamais aqueles que colocam nela sua confiança, mas quer que trabalhem de seu lado. Se ela não vem sempre em sua ajuda por um socorro material, inspira as ideias com as quais se acham os meios de se livrar da dificuldade."