Nosso conteúdo é vasto! Faça sua busca personalizada e encontre o que está procurando...

Translate

sábado, 26 de fevereiro de 2011

OM MANI PÄDME HUM ॐ mantra de 6 sílabas do Bodisatva¹


Om fecha a porta para o sofrimento de renascer no reino dos deuses. O sofrimento do reino dos deuses surge da previsão da própria queda do reino dos deuses (isto é, de morrerem e renascerem em reinos inferiores). Este sofrimento vem do orgulho.

Ma fecha a porta para o sofrimento de renascer no reino dos deuses guerreiros (sânsc. asuras). O sofrimento dos asuras é a briga constante. Este sofrimento vem da inveja.

Ni fecha a porta para o sofrimento de renascer no reino humano. O sofrimento dos humanos é o nascimento, a doença, a velhice e a morte. Este sofrimento vem do desejo.

Pad fecha a porta para o sofrimento de renascer no reino animal. O sofrimento dos animais é o da estupidez, da rapina de um sobre o outro, de ser morto pelos homens para obterem carne, peles, etc; e de ser morto pelas feras por dever. Este sofrimento vem da ignorância.

Me fecha a porta para o sofrimento de renascer no reino dos fantasmas famintos (sânsc. pretas). O sofrimento dos fantasmas famintos é o da fome e o da sede. Este sofrimento vem da ganância.

Hum fecha a porta para o sofrimento de renascer no reino do inferno. O sofrimento dos infernos é o calor e o frio. Este sofrimento vem da raiva ou do ódio.



Om mani padme hum ¹ é um dos mantras do budismo; o mantra de seis sílabas do Bodisatva da compaixão: Avalokiteshvara. De origem indiana, de lá foi para o Tibete. O mantra é associado ao deus de 4 braços Shadakshari, uma das formas de Avalokiteshvara.

O Dalai Lama é tido como uma emanação de Chenrezig (Avalokiteshvara), por isso o mantra é especialmente entoado por seus devotos e é comumente esculpido em rochas e escrito em papéis que são inseridos em rodas de oração ("mani korlo" em tibetano) para potencializar seu efeito.

É o mantra mais entoado pelos budistas tibetanos.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Prece Espírita por um suicida

por Allan Kardec (do Evangelho Segundo o Espiritismo - pág. 345)

VI – Por Um Suicida

"71 – Prefácio: O homem não tem jamais o direito de dispor da sua própria vida, pois só a Deus compete tirá-lo do cativeiro terreno, quando o julgar oportuno. Apesar disso, a justiça divina pode abrandar o seu rigor, em virtude de certas circunstâncias, reservando, porém, toda a sua severidade para aquele que quis furtar-se às provas da existência. O suicida assemelha-se ao prisioneiro que escapa da prisão antes de cumprir a sua pena, e que ao ser preso de novo será tratado com mais severidade. Assim acontece, pois com o suicida, que pensa escapar às misérias presentes e mergulha em maiores desgraças. (Cap. V, nº 14 e segs.)

72 – Prece: Sabemos qual a sorte que espera os que violam a vossa lei, Senhor, para abreviar voluntariamente os seus dias! Mas sabemos também que a vossa misericórdia é infinita. Estendei-a sobre o Espírito de (dizer, ou mentalizar, o nome do suicida), Senhor! E possam as nossas preces e a vossa comiseração abrandar as amarguras dos sofrimentos que suporta, por não ter tido a coragem de esperar o fim das suas provas! Bons Espíritos, cuja missão é assistir os infelizes, tomai-o sob a vossa proteção; inspirai-lhe o remorso pela falta cometida, e que a vossa assistência lhe dê a força de enfrentar com mais resignação às novas provas que terá de sofrer, para repará-la. Afastai dele os maus Espíritos, que poderiam levá-lo novamente ao mal, prolongando os seus sofrimentos, ao fazê-lo perder o fruto das novas experiências. E a ti, cuja desgraça provoca as nossas preces, que possa a nossa comiseração adoçar a tua amargura, fazendo nascer em teu coração a esperança de um futuro melhor! Esse futuro está nas vossas próprias mãos: confia na bondade de Deus, que espera sempre por todos os que se arrependem, e só é severo para os de coração empedernido."

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Direitos dos Afrodescendentes na América do Sul


Apesar de que os afrodescendentes representam cerca de 150 milhões de pessoas ou 30% da população da América Latina e do Caribe (de acordo com um relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, 2010), eles enfrentam um nível desproporcional de pobreza e exclusão social, agravada pela manifesta discriminação racial.

Citando a necessidade de reforçar as ações nacionais e a cooperação internacional para assegurar que os afrodescendentes possam ter pleno gozo dos direitos econômicos, sociais, culturais, civis e políticos, a Assembléia Geral da ONU proclamou 2011 como o Ano dos Povos de Descendência Africana. Atualmente, estes esforços para aumentar a cooperação e aumentar a conscientização estão sendo conduzidos por diversas instituições e defensores dos direitos humanos individuais em toda a região."

Leia o texto das Nações Unidas na íntgra:

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

The religion of the future | A religião do futuro

The religion of the future will be a cosmic religion. It should transcend personal God and avoid dogma and theology. Covering both the natural and the spiritual, it should be based on a religious sense arising from the experience of all things natural and spiritual as a meaningful unity. Buddhism answers this description. If there is any religion that could cope with modern scientific needs it would be Buddhism.

A religião do futuro será uma religião cósmica. Deve transcender um Deus pessoal e evitar os dogmas e as teologias. Abrangendo ambos, o natural e o espiritual, ela deve estar baseada num senso religioso que surja da experiência de todas as coisas, naturais e espirituais, e uma unidade que tenha significância. O Budismo preenche essa descrição. Se houver alguma religião que esteja à altura das necessidades científicas modernas, essa religião é o Budismo.

~Albert Einstein

p.s.: This is it because at this time yet Einstein did not know about Umbanda, today I'm sure he knows.
         Isto é porque neste momento Einstein ainda não conhecia a Umbanda, hoje eu sei que ele conhece.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Salmo XXVII: “Proteção divina, amor maternal e filial”

Leia o Salmo 27 para se acalmar, afastar o medo, criar coragem e se proteger contra traições e ataques de inimigos. O Salmo 27 lhe dará poder para vencer medos, ocasiões de perigo e resgatar o amor familiar.

Psalm 27 - Click to Enlarge

Salmo 27

1. O Senhor é a minha luz e a minha salvação; a quem temerei? O Senhor é a força da minha vida; de quem me recearei, a quem temerei?

2. Quando os malvados investiram contra mim, para comerem as minhas carnes, eles, meus adversários e meus inimigos, tropeçarão e caírão.

3. Ainda que um exército se acampe contra mim, o meu coração não temerá; ainda que a guerra se levante contra mim, conservarei a minha confiança.

4. Uma coisa pedi ao Senhor, e a buscarei: que possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do Senhor, e inquirir no seu templo.

5. Pois no dia da adversidade me esconderá no seu pavilhão; no recôndito do seu tabernáculo me esconderá; sobre uma rocha me elevará.

6. E agora será exaltada a minha cabeça acima dos meus inimigos, que estão ao meu redor; e no seu tabernáculo oferecerei sacrifícios de júbilo; cantarei, sim, cantarei louvores ao Senhor.

7. Ouve, ó Senhor, a minha voz quando clamo; compadece-te de mim e responde-me.

8. Quando disseste: Buscai o meu rosto; o meu coração disse a ti: O teu rosto, Senhor, buscarei.

9. Não escondas de mim o teu rosto, não rejeites com ira o teu servo, tu que tens sido a minha ajuda. Não me enjeites nem me desampares, ó Deus da minha salvação.

10. Se meu pai e minha mãe me abandonarem, então o Senhor me acolherá.

11. Ensina-me, ó Senhor, o teu caminho, e guia-me por uma vereda plana, por causa dos que me espreitam.

12. Não me entregues à vontade dos meus adversários; pois contra mim se levantaram falsas testemunhas e os que respiram violência.

13. Creio que hei de ver a bondade do Senhor na terra dos viventes.

14. Espera tu pelo Senhor; anima-te, e fortalece o teu coração; espera, pois, pelo Senhor.



Fonte: Bíblia Sagrada 
Livro: Salmos - Salmo 27 - Imagem: Salmo 27 em ebreu e inglês - Vídeo: Cid Moreira - YouTube


quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Yemanjá e Omolú

Hoje, lendo o blog da minha amiga, a Escritora,  Andréa Destefani, me deparei com a bela postagem 'Yemanjá': http://coisasdecasados.blogspot.com/2011/02/yemanja.html . Amei o que ela escreveu e lá teci o seguinte comentário:

Tem razão Andréa, grande sacada irmã. Todos os seres biológicos que habitam esta esfera, incluindo nossos corpos carnais, tem origem na mãe Yemanjá. Somos seres vivos irmãos nas águas do mar. Somos todos filhos de Yemanjá e um dia ao Filho dela, Omolú, que é a terra, seremos todos entregues para que nossos corpos carnais sejam consumidos

Nossas almas precisando também encontram nEla a mãe, afinal como diz a mitologia africana, Omolú foi abandonado por Nanã na praia, porque havia nascido coberto de chagas. Nesse contratempo, um caranguejo provocou graves ferimentos na sua pele.

Yemanjá em sua infinita bondade O adotou. Com folhas de bananeira curou as suas feridas e pústulas e transformou-a num grande guerreiro e hábil caçador, que se cobria com palha-da-costa, não porque ainda escondesse as marcas de sua doença, como muitos pensam, mas porque se tornou um ser de brilho tão intenso quanto o próprio Sol.

A relação de Omolú com a morte dá-se pelo fato de ele ser a terra, que proporciona os mecanismos indispensáveis para a manutenção da vida. O homem nasce, cresce, desenvolve-se, torna-se forte diante do mundo, mas continua frágil diante de Omolú, que pode devorá-lo a qualquer momento, pois Omolú é a terra, que vai consumir o corpo do homem por ocasião da sua morte.

Odo-Yá! Atô-tô!

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Pra ver a Umbanda passar



O documentário "Pra Ver a Umbanda Passar" foi realizado pelo Projeto Olho Vivo, com direção de Luciano Coelho e Marcelo Munhoz, com base na pesquisa feita pela socióloga Luciana de Morais. 

O filme mostra a diversidade da umbanda praticada em Curitiba, no sul do Brasil. Neste trecho vemos o terreiro Pai Maneco, um dos maiores do Brasil.

Pra Ver a Umbanda Passar from Luciano Coelho on Vimeo.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Sanson, em espírito, se comunica com Kardec

Mausoléu de Kardec, no cemitério Père La Chaise, em Paris.
"Sanson, ex-membro da Sociedade Espírita de Paris - eis a forma como o espírito se identifica, assinando a mensagem: Perda de pessoas amadas. Mortes prematuras (O evangelho segundo o espiritismo, cap. V, item 21), bem assim a que se encontra inserida no cap. XI, item 10 da mesma obra, e que disserta a respeito de A lei de amor, ambas datadas do ano 1863.

Sanson era membro da Sociedade Espírita de Paris e desencarnou no dia 21 de abril de 1862, "após mais de um ano de sofrimentos cruéis", conforme nos informa o Codificador na Revista Espírita do mês de maio do mesmo ano.

Quase dois anos antes, o sr. Sanson dirigira a Kardec, na qualidade de Presidente da dita Sociedade, uma carta onde solicitava que, após a sua morte, fosse evocado e o mais imediatamente possível.

Isto fazia, reafirmando um desejo que expressara "há cerca de um ano".

O seu era o propósito de, através "dessa espécie de autópsia espiritual" servir no além-túmulo, "dando-lhe os meios de estudar fase por fase, nessas evocações, as diversas circunstâncias que se seguem ao que o vulgo chama a morte".

Recomendando-se às preces dos companheiros da Sociedade Espírita de Paris, discorre ainda, na mesma missiva, sobre sua preocupação com respeito à escolha e oportuno momento de sua próxima reencarnação.

Allan Kardec compareceu, com alguns membros da Sociedade ao local onde se encontrava o corpo do sr. Sanson e ali, uma hora antes do enterro, deu-se a sua primeira comunicação, onde demonstrou plena ciência de sua situação, afirmando que após 8 horas de sua morte, recobrara a lucidez das suas idéias.

O médium que serviu de intermediário foi o sr. Leymarie, que jamais tinha visto o sr. Sanson e desconhecia o seu caráter, os seus hábitos e muito menos sabia se ele tinha filhos, o que na mensagem é mencionado, provando a sua autenticidade, onde o espírito "se revela pelo seu lápis".

À beira do túmulo, Allan Kardec discursa, apresentando o sr. Sanson como um homem de bem em toda a extensão do vocábulo.

Diz ainda que ele era dotado de uma inteligência incomum, desenvolvida por uma instrução variada e profunda.

Simples nos seus modos de vida, aplicava a sua atividade intelectual em pesquisas e invenções muito engenhosas que, no entanto, não lhe trouxeram resultados.

"Era um desses homens que jamais se aborrecem, porque sempre estão pensando em algo de sério. Conquanto sua posição o tivesse privado daquilo que faz a doçura da vida, seu bom humor jamais se alterava."

A crença espírita o ajudou a suportar os "longos e cruéis padecimentos com uma paciência e uma resignação muito cristãs.

Não há um só dentre nós", prossegue o Codificador, "que o tendo visto em seu leito de dor não se tenha edificado com a sua calma e a sua inalterável serenidade. Desde muito tempo ele previa o seu fim; mas, longe de se apavorar, o esperava como a hora da libertação. Ah! é que a fé espírita dá, nesses momentos supremos, uma força da qual só se dá conta quem a possui. E o sr. Sanson a possuía em grau supremo."

Nos dias 25 de abril e a 2 de maio do mesmo ano de 1862, outras duas palestras ocorrem, em que, ainda servindo como médium o sr. Leymarie, o espírito Sanson responde as questões mais delicadas da situação do espírito após a morte física, dizendo-se "muito feliz por me tornar útil aos meus antigos colegas e ao seu digno presidente".

Nas observações do mestre lionês, as palestras propiciam "um elevado ensino na descrição que ele faz do próprio instante da transição" e salienta "que nem todos os Espíritos seriam aptos a descrever esse fenômeno com tanta lucidez quanto ele.

O sr. Sanson viu na sua morte o seu próprio renascimento, circunstância pouco comum e que devia à elevação de seu Espírito."
____
Fonte: Kardec, Allan. O evangelho segundo o espiritismo, FEB, 1987. Kardec, Allan. Revista espírita, EDICEL. Maio e Junho de 1862. - http://www.espiritismogi.com.br/biografias/sanson.htm

"Vocês que entendem a vida espiritual, escutem as batidas do seu coração chamando esses bem-amados; e se você orar a Deus para abençoá-lo, você vai sentir esses poderosos consoladores que secam as lágrimas dos que mostram as aspirações de prestígio ao futuro prometido pelo soberano Senhor." ~Sanson ANC. (Membro da Sociedade Espírita de Paris, 1863).

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Oração a Iemanjá

"Salve, Estrela do Mar, Deusa poderosíssima!

Mãe e advogada de todos os que navegam no mar agitado da vida!

À vossa valiosa proteção confia-nos o vosso séqüito de auxiliares, sereias, ninfas, caboclas do mar, para serem nossas guias, protetoras, consolo e alento durante as tempestades da vida terrestre.

Refugiamo-nos cheios de confiança e fé em vossa aura e manto vibratório. Seja nossa guia, seja nosso farol, seja sempre nossa brilhante estrela divina que nos orienta, a fim de que nunca pereçamos nem nos falte rumo da rota segura que nos fará desviar dos escolhos do mar agitado da vida material.

Aceitai a minha devoção humilde como símbolo de meu carinho e esperança, para que eu possa trilhar o caminho vital com a mente limpa e o corpo sem os fluídos negativos que possam dificultar minhas atividades."

Assim seja!

Via Catherine Oliveira's wall on Facebook - Autoria desconhecida