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quinta-feira, 3 de junho de 2010

O Espírito da Verdade na Sociedade Espírita de Paris



Com respeito à individualidade do Espírito de Verdade, tema que jamais foi motivo de dúvida entre Kardec e seus seguidores, é interessante recordar os depoimentos de dois amigos do Codificador, expressos em reuniões realizadas na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas. 

Depois de sua desencarnação, o Sr. Jobard, confrade e amigo íntimo de Kardec, comunicou-se várias vezes na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, de cujas sessões participava então com freqüência, na condição agora de Espírito liberto das vestes físicas.

Em 11 de novembro de 1861, em resposta a uma pergunta de Kardec: “Vedes os Espíritos que aqui estão conosco?”, Jobard, valendo-se da médium Sra. Costel, respondeu o que segue: “Vejo, principalmente, Lázaro e Erasto; depois, mais afastado, o Espírito de Verdade, planando no espaço; depois uma multidão de Espíritos amigos que vos cercam, agradecidos e benevolentes”. (Revista Espírita de 1862, pág. 72.)

Praticamente seis meses depois, em 2 de maio de 1862, o Sr. Sanson, amigo e companheiro de Kardec na Sociedade Espírita de Paris, recentemente desencarnado, também descreveria, a pedido do Codificador, o ambiente espiritual da Sociedade no momento das reuniões. Eis parte do diálogo que então se registrou:

Kardec: – Entre os Espíritos que aqui se acham vedes o nosso presidente espiritual São Luís?

Sanson: – “Está sempre ao vosso lado e, quando se ausenta, sabe sempre deixar um Espírito superior, que o substitui.”

Kardec: – Não vedes outros Espíritos?

Sanson: – “Perdão: o Espírito de Verdade, Santo Agostinho, Lamennais, Sonnet, São Paulo, Luís e outros amigos que evocais estão sempre nas vossas sessões.” (Revista Espírita de 1862, pág. 172.)

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