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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

O Segredo da Alma: Encontros e Mensagens Além do Corpo


“Eu não pude acreditar quando vi. Ele estava saudável e cheio de energia, pleno de vida. Era este o pai de quem eu me lembrava – e não o homem franzino e frágil que jazera durante semanas num leito de hospital.” – Barb G., Nova York.

Uma das experiências fora do corpo mais surpreendentes é um encontro plenamente consciente com uma pessoa amada que já faleceu. Esse contato pessoal pode proporcionar revelações surpreendentes sobre a nossa natureza espiritual e as dimensões invisíveis que nos cercam, além de uma poderosa confirmação de nossa própria imortalidade. Ele também nos oferece uma excelente oportunidade para nos reunirmos e nos comunicarmos com uma pessoa amiga ou amada que temíamos ter perdido para sempre. É comum as pessoas relatarem encontros pessoais, ocorridos durante experiências fora do corpo e experiências de quase-morte, com pessoas amadas que se foram. O que eu acho especialmente interessante é a diversidade desses encontros. O contato relatado pode assumir quase qualquer forma: uma criança, uma mulher ou marido recém-falecidos, uma nuvem ou esfera inteligente, ou um avô ou avó gentis. Às vezes, o contato é com alguém conhecido; outras vezes, pode ser com alguém que aparece como um guia ou professor.

No levantamento sobre EFCs* que eu conduzi, 24 por cento das experiências dos respondentes envolviam contato com uma pessoa amada que já partira. Além disso, 22 por cento dos respondentes viram ou sentiram a presença de um ser não-físico. Evidencias em números cada vez maiores sugere que a maior parte dos contatos é feita com indivíduos que nós conhecemos em algum momento do passado. Com freqüência, os espíritos são atraídos para nós porque existe uma ligação com a nossa alma grupal, com uma vida passada ou porque há um relacionamento emocional ou espiritual de que nós não estamos cientes.

Encontros Conscientes com Pessoas Amadas que já se Foram

Um dos grandes benefícios da exploração fora do corpo é a autopotencialização que ela oferece. Ela nos proporciona habilidades e percepções que se estendem muito além dos limites da matéria. Para muitos, ela abre um novo mundo de possibilidades que a nossa sociedade está apenas começando a examinar e a entender. Por exemplo, nossas concepções atuais sobre a morte e o morrer se baseiam em algumas suposições muito antigas. Muitos de nós ainda consideram a morte como o fim da vida. O nosso vocabulário está cheio de afirmações que indicam o caráter final da morte: “o último suspiro”, “os momentos finais”, e assim por diante. As experiências fora do corpo fornecem evidencias substanciais de que, quando alguém morre, essa pessoa, na verdade, apenas mudou sua taxa vibratória e a densidade do seu corpo. A pessoa ainda está muitíssimo viva e passa bem.

“Eu estava morando em Michigan quando minha mãe telefonou de Maryland por volta de 1 hora da madrugada para me dizer que, depois de uma longa doença, meu pai havia falecido. Depois de fazer a mala e reservar uma passagem de avião, decidi me deitar no sofá de minha sala de visitas para descansar durante cerca de uma hora antes do vôo. De repente, houve uma sensação de movimento ou de vibração, e eu me encontrei sentada no porão da casa dos meus pais, num divã de estilo dinamarquês que eles tiveram durante anos. Havia uma voz que vinha de um canto – e que se parecia muito com a de minha falecida sogra – e que disse: ‘Susie, seu pai está aqui.’ Num instante, vi o meu pai de pé diante de mim, com um cachimbo na boca, usando uma camisa de flanela e uma calça Levi’s marrom. Eu disse: ‘O que você está fazendo aqui? Pelo que se supõe, você deveria estar morto. Mas você parece muito bem.’ Ele abriu os braços para mim e me disse: ‘Aqui, tudo é bom. Eu me sinto ótimo. Eu só queria que você soubesse.’ Fiquei de pé e o abracei – ele parecia sólido – e num instante eu estava de volta ao meu sofá em Michigan. Foi essa experiência que me convenceu, para além de qualquer coisa que me tivesse sido dita durante a minha formação católica, que há uma existência para além desta vida. Tenho a certeza de que nos encontraremos novamente.” – Susan W., Bel Air, Califórnia.

É comum as pessoas que morreram continuarem relativamente perto do mundo físico durante vários dias após a morte. Ao longo desse período, elas visitam freqüentemente as pessoas amadas e expressam a sua despedida. Nós, com freqüência, recebemos essa comunicação durante o sono. Muitas pessoas não estão cientes de que durante o sono nós saímos ligeiramente fora de sincronia com o nosso corpo biológico. Isso fornece um potencial janela de comunicação direta com a nossa mente. A maneira como percebemos essa comunicação e nos lembramos dela está baseada em nossa percepção. Algumas pessoas não têm lembrança da visita, enquanto outras percebem o contato como um sonho que varia desde uma vaga lembrança até uma experiência interativa incrivelmente vívida. Aquelas que estão treinadas e que se sentem à vontade com a exploração fora do corpo têm uma enorme vantagem porque a sua consciência está muito mais aberta e mais bem preparada para esse contato e essa comunicação multidimensionais. Em outras palavras, é muito mais provável que elas tenham plena percepção dessas visitas. Aquelas que temem o contato espiritual permanecem, em grande medida, inconscientes do contato ou o interpretam como um sonho passageiro.

Uma das razões que levam pessoas a aprender a se auto-iniciar em explorações fora do corpo é que elas querem se encontrar conscientemente e se comunicar com as pessoas amadas que faleceram. Esse tipo de encontro é muito mais comum do que se comunicar com as pessoas amadas que faleceram. Esse tipo de encontro é muito mais comum do que se costuma acreditar. Pesquisas indicam que uma grande porcentagem de pais que perderam um filho terão algum tipo de contato com essa criança em até um ano a contar da data da perda, e que mais de 50 por cento das pessoas experimentaram uma reunião com os seus falecidos cônjuges.

“A minha mulher morreu depois de uma longa doença, e os primeiros dias após a sua morte transcorreram como borrão. Mesmo que a morte tivesse aliviado a sua dor, eu estava entorpecido pela tristeza. Durante a maior parte do tempo, eu tinha os amigos e a família junto a mim, mas, numa noite, quando estava sozinho, eu me relaxei sobre o sofá, lembrando-me da vida que tínhamos passado juntos. Quando fechei os olhos para repousar, senti que o meu corpo começou a formigar e a vibrar, e então eu fiquei muito, muito leve. Eu estava quase desmaiando. Então, subitamente, me senti como se estivesse numa pintura. Era surreal: era a minha casa, mas estava diferente, as cores era vibrantes, e havia bordas macias ao redor de tudo. E foi quando eu a vi. Ela nunca me pareceu tão bela; havia até mesmo um brilho ao seu redor. Ela usava o vestido do nosso casamento, mas estava descalça. Ela não falou, mas a expressão pacifica em seu rosto me fez saber que ela estava bem. Eu pude sentir que os seus pensamentos me diziam que estaríamos juntos novamente quando chegasse a hora. Com uma graça sobrenatural, ela saiu para fora do meu campo de visão. Quando abri os olhos, senti que o meu corpo pensava como chumbo. Passaram-se vários minutos até que eu conseguisse me mover. Isso aconteceu seis anos atrás, e deu inicio ao meu processo de cura.” – Les D., Raleigh, Carolina do Norte.

Quando desenvolvemos as nossas capacidades naturais para perceber e explorar conscientemente além dos limites do corpo, não ficamos mais limitados a sonhos e a visões a fim de nos comunicar com as pessoas que amamos e que já morreram. Nossa capacidade para vivenciar a comunicação pessoal além do físico é profundamente autopotencializadora. À medida que crescemos nessa habilidade, vamos nos tornando mais capazes de expandir as maneiras como percebemos e nos comunicamos com os mundo invisíveis ao nosso redor. Eventualmente, chegaremos a um ponto em que nos tornaremos exploradores espirituais plenamente cientes das outras dimensões da realidade e interagindo conscientemente com elas. Acredito que o número crescente de pessoas ao redor do mundo que estão começando a explorar e a cultivar essa capacidade representa um dos saltos mais importantes no desenvolvimento e na evolução da consciência humana.

Fonte: O Segredo da Alma – O Uso de Experiências Fora do Corpo Para Entender a Nossa Verdadeira Natureza – William Buhlman – Ed. Pensamento – Pgs 15 a 18

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